terça-feira, 11 de maio de 2010

O êrro na crise

                                  O caviloso José Serra, em entrevista radiofônica, afirmou ontem textualmente: “O governo errou na crise”.
                               Talvez seja esta a primeira e única declaração de um homem público contrária a atuação do governo brasileiro em face da crise mundial de 2008/2009,considerada a mais grave desde 1929. Até aqui a opinião geral – inclusive no exterior – é que as medidas anticíclicas adotadas no Brasil,pelo governo,  fizeram o País emergir da crise com menor dano e no mais curto prazo. A atuação do governo ensejou ao Presidente receber vários títulos honoríficos da imprensa estrangeira, com é do conhecimento geral.
                              Pois bem, o Zé bonitinho tão badalado pela podridão da Revista Veja, acha que não e, simplesmente, alega a questão dos juros. Ali, segundo o economista (?) residiu o êrro. 

                             Com uma argumentação confusa – como é de sua característica  – diz que o governo errou, pois, segundo ele, teria que baixar os juros, ainda mais, naquela conjuntura. Não deu para entender o porquê, mas ele não explicou mais.
                            Essa questão de juros nos remete à atuação do mesmo Serra no governo do FHC, no qual exerceu os Ministérios do Planejamento e da Saúde. Vejamos como ele e o governo de que fez parte, se portaram em relação aos juros, inclusive nas crises que o país enfrentou e quebrou, lançando-se nos braços, nada complacentes do FMI:
                           Na média de todo o governo FHC os juros Selic bateram em 27% ( desde que o Copom foi instituído em junho 1996); em Janeiro de 1997 estavam em 26,14%, em outubro de 1997 (pasmem!) em 45,67%; em outubro de 1998: 42,12% , em março de 1999 em 45% ; e ao terminar o governo desastroso do FHC em 25%. Por fim, cabe assinalar que a menor taxa vigente naquele governo foi 15,25% em Janeiro de 2001. (fonte: Banco Central – evolução da taxa Selic).
                              O ZéSerra deve uma expicação mais inteligível .
                               Dito isto, impõe considerar que o candidato continua sem discurso válido e anda se perdendo até numa alegação estapafúrdia como essa, fazendo pouco dos eleitores, tentando passar um borrão para apagar a triste história do governo Fernando Henrique
                                                                VHCarmo. .



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