domingo, 9 de maio de 2010

Inveja,ressentimentos e FHC.

                         O Zé bonitinho da Revista Veja disse ontem, dia 8 de maio:

                              “Só tenho medo da inveja e de ressentimentos”.

                           Não esclareceu, ou seja, não nomeou quem teria inveja e ressentimentos em relação a ele. Esta declaração foi feita no palanque do lançamento do Alckimin a quem ele traiu duas vezes; uma, na eleição para Presidente omitindo-se e outra para a Prefeitura de São Paulo, apoiando o adversário de outro partido.                  Ora, quem, afinal, deveria revelar  ter , ou não ter, medo de ressentimentos seria o Alkimin.

                            A declaração, como se vê, encerra, por sinal, um verdadeiro contraste com a personalidade cavilosa do José Serra que é um político conhecido pelo poço de maldades que arquiteta; como demonstrou o deputado Ciro Gomes.
                             Quanto à inveja dele, é mais provável que ele se refira a um sentimento cultivado nas suas próprias hostes, por seus seguidores que não conseguem praticar sua política elitista.
                             É pública e notória a aversão do Serra contra o povão, contra a classe trabalhadora e contra os movimentos sociais que, em seu governo em São Paulo, foram coibidos com a violência policial. Ele não dialoga; alega que todas as manifestações sociais e populares são dirigidas contra ele. É de lembrar as suas mais recentes declarações contra o MST que insiste em criminalizar e a violência policial contra os professores em greve e contra os estudantes da USP.

Afinal,
                  dá até para se entender que o Serra tem “medo de ressentimentos”, pois é ele quem os provoca.

                            Nas festividades do Primeiro de Maio em São Paulo, embora convidado pelas entidades dos trabalhadores, Serra fugiu para Santa Catarina, para um evento religioso, sem qualquer apelo à data comemorada mundialmente pela classe operária. Quem sabe ele teve medo de ser hostilizado em razão de suas posições ideológicas neoliberais e sua aversão aos trabalhadores?.

Mais esta:
                             No lançamento do Alckmin, também pontificou a intervenção do rancoroso FHC que, como sempre, causou malestar. É deveras espantoso, entre outras impropriedades, o que ele disse:
                           
                                   “Se o PSDB não ganhar sabe Deus o caminho que nós vamos ter”.

                              Dito isto, a moçada foi debandando do evento e, para alívio de todos, o rancoroso encerrou a sua desastrosa intervenção. Vai ser difícil o   Serra se livrar dele.
                                                               VHCarmo.

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