terça-feira, 25 de novembro de 2014

GOLPE NUNCA MAIS....!


No momento em que alguns irresponsáveis e outros  inocentes úteis vão para ruas pedir golpe de Estado  é bom lembrar do regime militar de 1964 que infelicitou o nosso país, por cerca de 20 anos, deixando um rastro de destruição, torturas  e mortes.  É necessário combater essa gente , inclusive  enquadrando-os na lei e na Constituição que define como crime atentar  contra o regime democrático.

Olhem só: 

Ideli Salvatti: “O povo brasileiro jamais aceitará outro golpe de Estado”

publicado em 25 de novembro de 2014 às 15:04
Jango: a Exumação da História

Ideli Salvatti (*)

Em seu compromisso com a Democracia, o Brasil vem implementando medidas para garantir e promover os Direitos Humanos. Um dos principais eixos dessas ações é o resgate da memória e da verdade histórica do país, desvendando as graves violações de direitos humanos ocorridas durante a ditadura civil-militar iniciada com o Golpe de 1964.

É um desafio. Após meio século, a verdade histórica com frequência se encontra sepultada sob anos de desinformação e esquecimento forçado. É preciso exumá-la – literalmente, retirá-la do húmus, desenterrá-la, trazê-la à luz, como somente um regime democrático, marcado por sistemas de freios e contrapesos e ampla participação social em assuntos públicos, pode fazer.

Com esse objetivo, foram retomados neste ano os trabalhos de identificação das ossadas encontradas na Vala Clandestina de Perus e será divulgado o relatório final da Comissão Nacional da Verdade. São medidas fundamentais para que o povo brasileiro possa conhecer sua História – impedindo que regimes de exceção e arbítrio voltem a impor sua vontade sobre a dos cidadãos e cidadãs.

Também com o objetivo de trazer a história à luz foram exumados, em 2013, os restos mortais de João Goulart – deputado, ministro e Presidente da República deposto pelo Golpe de 1964. Além da necessidade de resgatar a verdade histórica, a exumação de Jango – único Chefe de Estado brasileiro a morrer no exílio – respondeu a pedido da família e a suspeitas que ele possa não ter morrido de causas naturais.

Para garantir a transparência e a independência das investigações, a perícia contou com a participação de renomados especialistas internacionais, além do Comitê Internacional da Cruz Vermelha, que tem larga experiência na área. E, para garantir o compromisso do Brasil com a preservação e o fortalecimento do Estado Democrático de Direito, o Congresso Nacional simbolicamente restituiu o mandato presidencial de Jango em dezembro passado.

Sempre soubemos das dificuldades técnicas de exumar e periciar os restos mortais de Jango, enterrado há 37 anos. Mas o resultado será anunciado nas próximas semanas e, seja qual for a conclusão, uma coisa é certa: após quase quatro décadas, a família Goulart e a sociedade brasileira terão uma resposta transparente e embasada sobre as circunstâncias da morte do ex-Presidente. Além de aplacar o sofrimento de quem até hoje não sabe como Jango se foi, tal resposta cumpre o dever do Estado Brasileiro de esclarecer a verdade sobre as sistemáticas violações que ocorreram no período de exceção.

A perícia sobre os restos de Jango poderá confirmar a tese da morte natural, indicar que o presidente foi assassinado ou mesmo ter resultado inconclusivo. Seja qual for o resultado imediato da investigação, entretanto, o resultado final do processo é certo: o fortalecimento da democracia e a reafirmação do direito que todo brasileiro e toda brasileira tem de conhecer sua própria história e a história de seu país.

Desta forma, o próprio processo investigatório sobre a morte de João Goulart, independentemente do resultado, resgata um capítulo da História do Brasil intencionalmente silenciado pela mordaça ditatorial. A esse capítulo se somam provas testemunhais e documentais de que ele foi monitorado enquanto vivia no exílio. E, enquanto os restos mortais do ex-Presidente podem ser reinumados, a verdade exumada permanecerá pública para sempre.

Essa é a vantagem e a força da democracia: permitir a aprendizagem e o constante aperfeiçoamento de instituições. Por isso, o povo brasileiro jamais aceitará outra ditadura. Por isso, o povo brasileiro jamais aceitará outro golpe de Estado.
 
(*) Ideli Salvatti é ministra dos Direitos Humanos

segunda-feira, 17 de novembro de 2014

A VITÓRIA ELEITORAL EM QUESTÃO....


                                                        A VITÓRIA ELEITORAL EM QUESTÃO


O significado da reeleição da Presidente Dilma, transcende à simples vitória eleitoral, uma vez que se travou no pleito uma   luta que tem, por um lado, a prevalência do capitalismo democrático do governo  e do outro a tentativa da reinstalação do capitalismo de mercado desregulado.

 Do primeiro lado, o do  governo, tem por base a inclusão social do povo pobre, as liberdades democráticas, a aceleração das obras de infraestrutura do país e a permanência das instituições populares democráticas,  mantidas na economia e na busca da diminuição constante da desigualdade.

O candidato da oposição sustentou e tinha como base de seu discurso a desregulação do Mercado e a exclusão dos mecanismos da intervenção regulatória na economia. Isso implicaria, como ele mesmo deixou claro, montar o Estado mínimo liberal, desnacionalizado com a reimplantação do neoliberalismo de FHC  de triste memória.

Aécio Neves trazia à sua ilharga ninguém menos do que o  economista Armínio Fraga, para futuro Ministro, que foi o antigo agente de Soros,  o maior especulador do mercado mundial.  Fraga foi o mesmo economista que no governo de Fernando Henrique presidia o Banco Central e a Fazenda  quando, por três vezes, o Brasil quebrou, atingiu os recordes de 45% dos juros Selic. e o maior índice de desemprego da nossa história moderna. Foi em sua gestão que o país rendeu-se ao FMI ao qual se socorria para fechar suas contas e que mantinha escritório em Brasília para monitorar a economia do país, cuja dívida externa orçava pelos 30 bilhões de dólares e cuja dívida interna de mais de 80% do PIB era dolarizada. As dívidas comprometiam a nossa soberania, cerceando nossa capacidade de decidir sobre a economia do país.

Os métodos usados para tentar mudar o rumo do nosso capitalismo democrático e social e de nossa economia, através do processo eleitoral ora findo, revestiu-se de ações criminosas com a ajuda da mídia golpista. O que fizeram não há necessidade de descrever aqui, as pessoas, de boa-fé e minimante informadas observaram a atuação dos Jornalões, das Revistas (com a Veja à frente) das televisões e seus noticiários. Foi um triste espetáculo desenvolvido sem a mais mínima ética e com estranhas manifestações de ódio partidário e discursos repassados de mentiras  e omissões.

O que pretendem os neoliberais?   Pretendem impor ao nosso país a “austeridade” para maximizar os lucros do Mercado com o sacrifício das classes mais pobres, dos operários e da classe média com o desemprego e o congelamento dos salários e pensões.  Isso foi feito na Europa e o Velho Mundo atravessa talvez a maior crise da sua história.  Os Estados Europeus mediterrâneos e os do Leste registram o maior desemprego e pobreza nos tempos modernos, os demais estagnaram-se.  Tudo para resgatar os bancos falidos e fazer lucrar o Mercado desregulado.  

Pergunta-se:  é isto que a gente quer?    Ou, o  que a gente queria?  Foi um pleito difícil, mas uma vitória muito importante, decisiva para o nosso futuro a  médio e longo prazo, bem como  a forma mais democrática de enfrentar a crise que assola o mundo capitalista, preservando a nossa democracia, implementando medidas de distribuição de renda, inclusão social e eliminação das desigualdades, mantendo o nível elevado do emprego..

A oposição, após a derrota, se aproxima perigosamente do jogo do  golpismo da mídia, num terceiro-turno antidemocrático que o país já não mais suporta.    Por aí se vê como agem os próceres dessa oposição (sempre com o FHC à frente), sem a menor grandeza política e ética, mergulhados num  mar de ódio antipopular  e  impatriótico.     Não lhes repugna lembrar dos negros tempos da ditadura militar e  parece deseja-los.

 É  importante refletir sobre tudo isto quando a mídia se esmera em pregar e incentivar a ruptura da legalidade, pois o que verdadeiramente  pretende é recolocar no comando do país os neoliberais e o Mercado desregulado, sem avaliar a perda da liberdade e da democracia.

VHCarmo.    

quinta-feira, 13 de novembro de 2014

UMA TRISTE FIGURA - 2.

O  Aécio Neves, como este blogueiro escreveu - e não se arrepende de tê-lo feito - é uma triste figura.
 O neto do Tancredo não compreendeu o que representava  candidatar-se a Presidente do nosso  país  e contentou-se em ser emissário de ódio, da destruição de conceitos, da tentativa quase ingênua - se não fora odiosa - de destruir a contendora e, por fim, aliar-se a um dos maiores farsantes de nossa política, o FHC, desastrado "principe dos sociólogos", ajudante precioso para enterrar a seriedade do discurso da sua figura inexpressiva, incompatipilizando-o com o povão do nordeste. 
 Aécio teve muitos votos? teve, mas os votos, a rigor, não foram dele, mas da mídia  golpista que, ao mesmo tempo, ditou a sua incapacidade de veicular um discurso digno de pretendente a governar o nosso país.
A mídia perdeu por usar um mau autor e subestimar  os eleitores.   Talvez Aécio  fosse ouvido se revelasse estatura moral e política de pretendente ao cargo, senão com votos para vencer a eleição, mas com aqueles que lhe projetassem a figura de político à altura do cargo.        
 
Aécio Neves, triste figura,  ficou no ódio ao PT que  foi sua cruzada principal da qual se mostrou  portador  e nada mais o importou então  e ainda  parece que lhe guiam os passos após a derrota.  
Triste figura  volta ao Senado acompanhado de seu séquito, mesclado de claques bajulatórias   e golpistas, sem despir-se do ódio e da impressionante vontade de demolir o PT o que parece lhe obsecar.
 
Olhem só:
Um texto muito lúcido  sobre o  Aécio Neves,colhido no Blog do Luiz Nassif, transcrito abaixo:

 
 
Atualizado em 12/11/2014 - 13:09
Por Sérgio Saraiva
“E agora, José?”, inescapáveis os versos de Drummond, do mineiro Drummond. Como Shakespeare, universais, pois falam do homem que chegou a uma situação limite e tem, agora, de repensar sua vida. Inescapável relacioná-los com o momento atual de Aécio Neves.
E agora, José?
A festa acabou, a luz apagou, o povo sumiu, e agora, José?
Está sem mulher, está sem discurso, está sem carinho. Já não pode beber, já não pode fumar.
A noite esfriou, o dia não veio, não veio a utopia, e agora, José?
Com a chave na mão quer abrir a porta, não existe porta. Quer morrer no mar, mas o mar secou. Quer ir para Minas, Minas não há mais.
José, e agora?
Aécio é um político nascido em Minas Gerais. É neto de Tancredo Neves que era um político mineiro. Nada os une, no entanto, enquanto políticos.
Lembro-me de memória algumas frases de Tancredo:
“Um louco não é um problema. Em Minas, há muitos loucos. Nascem loucos, são meninos louquinhos, crescem, casam, têm filhos e morrem. Sempre loucos. Um louco não é um problema. Um louco só é problema quando assume o poder."
“Um político, quando assume o Executivo, deve pensar duas vezes em tudo que faz. Até para descer da calçada deve ter cuidado. Pode escorregar e bater a cabeça, morrer e colocar o governo em uma situação de crise." Tristemente profético.
Esse era Tancredo, que, acima de mineiro, soube-se fazer um político brasileiro. Seus contrapontos, Brizola e Ulisses eram apaixonados. Quando o país esteve em crise institucional, soube ser a resposta institucional à crise. A solução ponderada. Seja com Jango, seja ao final da Ditadura. Sempre apresentou à nação ideias, uma alternativa, quando não um sonho, como solução aos impasses. O parlamentarismo e a “Nova República”, jamais buscou o confronto. A ideia, a solução ou o sonho eram seus argumentos.
Mas Aécio não foi formado para ser Tancredo. Sua carreira de político não passou pela forja da adversidade, da necessidade de sobreviver e manter a coerência e a integridade ideológica frente a um poder adversário maior e ameaçador. Desde o começo protegido pelo sobrenome, o que construiu, construiu em Minas. Fora de Minas, seu sobrenome não lhe bastou. Parecia ser um conciliador como o avô, seria apenas fraco. Quando não, indolente como os herdeiros da fortuna costumam ser.
Seu desafio não foi os dois mandatos de governador. Estava em Minas. Seu desafio foi o mandato de senador. O de se fazer uma liderança no Congresso. O pensamento conservador estava órfão em 2010. Hoje, têm muitos pais de caras feias e cinta na mão.
Era, então, ter voltado aos livros de economia, às bases do liberalismo americano, aos clássicos do pensamento econômico inglês. Era então, ter ouvido nossos conservadores. Eles estão aí, de Delfim a Bresser-Pereira, passando por Lembo. Era, então, ter formatado uma proposta alternativa a socialdemocracia encampada pelo PT. Haveria muito espaço e aceitação popular para a centro-direita em um país que passa, já há alguns anos, por viés conservador, inclusive nos costumes. Onde estão os fios-dentais das garotas de Ipanema? Só nos restou a deselegância discreta das meninas de Sampa.
Mas não, passou quatro anos exercendo a política do “besouro rola-bosta”. Nenhuma proposta, só acusações ao partido no poder. Falou dos outros, não falou de si. Tornou-se o anti-PT e não o pró-Aécio.
Na campanha, propriamente dita, cometeu o erro que nem Serra, nem Alckmin cometeram. Permitiu colar sua imagem a imagem de FHC. Trouxe imediatamente para a discussão a comparação dos governos Lula X FHC. Sua adversária era Dilma.
FHC é um buraco negro na política, uma enorme gravidade no centro do PSDB, suga toda a energia que está ao seu redor e não emite nenhuma luz.
A partir desse “pecado original”, não mais conduziu sua campanha. Foi conduzido, paradoxalmente, pelo PT. Aécio deve ao PT ter chegado ao 2º turno das eleições de 2014. Marina Silva foi destroçada pelo PT. O PT o escolheu, Aécio, como adversário.
No pós-eleição, cometeu seu “pecado capital” – a ira. Aliou-se aos loucos problemáticos. Permitiu sua imagem ser associada ao que não se curva a vontade das urnas, ao antidemocrático – ao golpismo.
Cuspindo na biografia do avô, recusou-se ao diálogo. Sua última esperança. Dilma fez-lhe passar o cavalo encilhado à porta. Ele não montou. Onde a prudência de quem desce da calçada cuidadosamente?
A noite esfriou, o dia não veio, não veio a utopia, e agora, José?
Agora? Agora a roda rodou e é Alckmin outra vez. Alckmin é o delfim da plutocracia paulista, é a sua cara.
Dezembro está logo aí, as festa de fim de ano, janeiro em férias de verão, o carnaval em fevereiro e a nova legislatura em 2015, a partir de março. O velho Senado com outros nomes.
E se Anastasia, agora, tão senador quanto Aécio, mas com fama de bom administrador e com uma trajetória vencedora, em seu primeiro discurso no plenário, trouxer uma proposta viável e independente? O que fazer com ele? Despacha-lo para BH?
O que ser agora, ser o Aloysio Nunes, fazer o serviço sujo? Já há Aloysio Nunes. E ser o que então, após o leviano dedo em riste?
Fora isso, Aécio é um problema pra a candidatura Alckmin. Será bombardeado pela grande imprensa sediada em São Paulo. Não poderá dar as costas a José Serra – seu escorpião desde sempre e agora no mesmo Senado que Aécio.
Quer ir para Minas, Minas não há mais.
Ser ele o candidato a prefeito em 2016, tentar o governo mineiro em 2018, conformar-se com o Senado? Viver a maldição do eterno retorno de Nietzsche? Um samba de Vanzolini para dar a volta por cima ou a única coisa a fazer é tocar um tango argentino de Manuel Bandeira?
Entre Tancredo e FHC. Na encruzilhada da vida, Aécio fez a escolha errada.
E agora, José?
Sua doce palavra, seu instante de febre, sua gula e jejum, sua biblioteca, sua lavra de ouro, seu terno de vidro, sua incoerência, seu ódio - e agora?
Sozinho no escuro, qual bicho-do-mato, sem teogonia, sem parede nua para se encostar, sem cavalo preto que fuja a galope, você marcha, José!
José, pra onde?

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quarta-feira, 5 de novembro de 2014

Aécio Neves: triste figura.


                       A triste figura de Aécio Neves.

Esperava-se de Aécio Neves uma postura de estadista em razão do posto que pretendera ao se candidatar à Presidência do Brasil.  No entanto o que se viu, no seu regresso ao Senado, foi uma triste figura, bradando um discurso,  além de medíocre, repassado de intolerância e mágoa disfarçada.

 Ao dizer-se, com ênfase exagerada e extemporânea, que cumprirá nova agenda de oposição, simplesmente deixa entender que vai partir para renovados ataques ao Governo,  como se oposição não fora a sua missão de chefe partidário e sabedor das regras da ética política.   Será que pretende mais do que lhe cabe neste posto?  Até que ponto?  Teria dado ouvidos ao discurso golpista de sua comitiva?

Ao se pronunciar sobre a proposta de diálogo da Presidente Dilma, o Senador gritou que imporá condições para isto.  Ora, diálogo sob condições que previamente se exige é algo incompreensível ou, então, não é diálogo o que pretende  o neto de Tancredo Neves. 

O que se esperava de um candidato derrotado era a exaltação do regime democrático, o reconhecimento da vitória da adversária e uma manifestação de respeito aos que nela votaram.  Não, aos microfones Aécio veiculou ameaças e, sem pejo,  declarou que sua derrota valia mais do que a vitória de Dilma que, segundo suas palavras: ela “ganhou perdendo”, enquanto ele “perdeu ganhando”.

Aécio se diminuiu.  Seu avô Tancredo, embora conservador, primava pela sua compostura ética e ocupou altos cargos na República com dignidade.   Onde estiver o velho Tancredo deve estar perplexo com a postura de seu neto.  Aliás, não só o avô, como uma galeria de políticos mineiros, vivos ou mortos entre eles JK, devem estar incomodados com a mediocridade do Candidato que fez aquelas declarações antiéticas e despropositadas num momento próprio para celebração política. 

Há outro aspecto que diminui também o Senador Aécio e pretenso estadista é ter utilizado e endossado, sem escrúpulos, as ações criminosas de uma certa mídia, encabeçada pela Revista Veja e a Rede Globo para tentar a vitória eleitoral.  Aécio usou até falsa pesquisa em seu último programa político para o mesmo objetivo.

Evidentemente estas atitudes o marcarão em outras disputas eleitorais, pois ele demonstrou ser um contendor sem princípios éticos.   Aliás, as declarações odiosos do Senador  não têm precedentes em ocasião como esta.

Espera-se que Aécio sendo ainda relativamente jovem possa se redimir como político e obter, quem sabe,  o reconhecimento do glorioso Estado de Minas Gerais que tantos políticos éticos promoveu na nossa República.

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VHCarmo.  

terça-feira, 4 de novembro de 2014

ENEM UMA CONQUISTA DOS JOVENS....


 O Enem é algo que representou uma grande e importante vitória no nosso sistema educacional, pois além de ser um caminho que conduz à valorização do curso médio, permitiu o acesso privilegiado as instâncias superiores da maioria de nossos jovens, provindos do ensino público e beneficiados pelos sistemas do mérito e das  cotas raciais. A adesão das universidades públicas (SISU) e privadas (ProUni) e dos cursos profissionalizantes (Promatec), financiamento (FIES) e  Ciência sem Fronteiras  é   de suma importância não só para a realização pessoal do jovem como  contribuição para a especialização profissional, essencial ao desenvolvimento do país.
De lembrar que a oposição encabeçada pelo PSDB  e seus próceres se posicionaram contra o programa que, apesar de tudo e contra a mídia, é hoje vitorioso.
Do Blog do Planauto – Olhem só:  

Quinta-feira, 30 de outubro de 2014 às 17:36


O Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) registrou novo recorde no número de participantes. Em 2014, 8,7 milhões de estudantes se inscreveram, o que representa um aumento de 21,6% de em relação ao ano anterior. Desde 2009, ano em que foi reformulado e passou a ser utilizado também como mecanismo de seleção para ingresso no ensino superior, o número de participantes mais que dobrou. Naquele ano, foram 4,1 milhões de inscritos.

A região Norte foi a que teve maior aumento no número de inscritos, 27,36%, atingindo total de 950.245 participantes. Em seguida veio Centro-Oeste, com aumento de 24,49%, 772.658 participantes; e Nordeste, com 22,01% de aumento, 2.877.673 participantes.

O estado que mais cresceu em número de inscritos foi o Amapá. O crescimento foi de 48,64%, alcançando o total de 62.304 participantes. O segundo maior crescimento foi alcançado no Distrito Federal, 40,20% com total de 160.910 participantes; o terceiro, Goiás, com 37,25% e total de 268.856 participantes.

Mais de 70% são isentos da taxa de inscrição
Uma análise do perfil quanto a pagamento/isenção, revela que 57,17% (4,9 milhões) dos participantes neste ano são estudantes isentos da taxa de inscrição por motivo de carência comprovada. Outros 16,33% (1,4 milhão) receberam a isenção por terem cursado o ensino médio em escola pública. Os demais 26,48% (2,3 milhões) são pagantes.

Os estudantes que se autodeclararam negros são a maioria dos inscritos, cerca de 5 milhões, parcela de 57,91% do total. Os que se autodeclaram brancos são quase 3,3 milhões, parcela de 37,70% do total.

Na análise por gênero, estudantes do sexo feminino são a maioria, 5 milhões, o que representa 58,11% do total de inscritos. Os do sexo masculino são 3,6 milhões, participação de 41,88%.

Participação abre portas
O Enem foi criado em 1998 com o objetivo de avaliar o desempenho do estudante ao fim da educação básica e, a partir disso, contribuir para a melhoria da qualidade do ensino.

Com a reformulação em 2009, o exame passou a contribuir ainda mais para a democratização das oportunidades de acesso às vagas oferecidas por Instituições de Ensino Superior (IES) públicas e privadas. Hoje, o Enem é requisito para seleção de alunos em 115 universidades federais, estaduais e institutos de tecnologia por meio do Sistema de Seleção Unificada (Sisu).

A nota do candidato participante também abre portas para outros programas do governo federal, como o ProUni, que oferece bolsas de estudo parciais e integrais em IFES privadas. Uma boa média final pode garantir o acesso ao programa Ciência sem Fronteiras.

Além disso, o exame é pré-requisito para firmar contratos pelo Fundo de Financiamento Estudantil (Fies). Também serve como certificação de conclusão do Ensino Médio em cursos de Educação de Jovens e Adultos (EJA). __________

VHCarmo.