terça-feira, 18 de maio de 2010

E o neoliberalismo do Serra: como é que fica?

                                     As entrevistas e declarações públicas do candidato do PSDB/DEM-Arruda versam sobre muitos assuntos, mas, invariavelmente, ele deixa de dizer ao distinto público se abdicou das idéias neoliberais. Em nenhum momento deixa claro, se continua ou não a favor do chamado Estado Mínimo, das privatizações e da teoria de que o mercado deve prevalecer sem regulação.
                                     No momento atual - como é público - a Europa se defronta com uma crise que atinge, praticamente toda a União, na qual a Grécia, Portugal e Espanha, paises mais vulneráveis, mergulham numa situação econômica tão grave que decretam redução de salários e de aposentadorias; cortes dos programas sociais, impõem retração do crédito, tudo em conseqüência do mergulho e obediência cegos que fizeram nas teorias neoliberais.

                                       A oposição no Brasil permanece calada. Não vem a público dizer que já não é mais neoliberal. Se diz algo,quase a confirma,  usando  metáforas como àquela do “não ao Estado gordo e sim um estado musculoso”.    Estado musculoso que jamais foi definido pelo Serra que, sobretudo, usou essa expressão chula, incompreensível para um homem que querem vender como “economista (?)preparado”.
                                     Tanto a Grécia como os demais paises mergulhados nessa crise, provocada pela farra de gastos no consumo irresponsável e na desregulação neoliberal dos mercados, adotam - como se vê - medidas que sacrificam a população mais pobre e sobretudo os trabalhadores. Os especuladores e os banqueiros aos quais os governos logo socorrem, escapam ilesos. Os recursos para o socorro vêm do bolso do mesmo povo, através do aumento dos impostos e da imposição de miséria.
                                  O neoliberalismos é assim: vale lembrar do "Proer" numa das crises tucanas.
                                      Como o Zé Bonitinho não renuncia publicamente à sua fé neoliberal e é um seguidor confesso do rancoroso FHC, cujo governo integrou e  que quebrou o país por três vezes, corre-se um risco terrível de retorno.     Ele poderá, inclusive, no momento de implementar as medidas neoliberais, afirmar que jamais prometeu renegá-las.  Nisto terá sido sincero.

                                       Votar na  Candidata do PT, Dilma Russeff, que será a continuação do governo popular e ótimo do Presidente Lula, é um imperativo para vencer os neoliberais confessos e afastar as crises.
                                        
                                          Não nos deixemos enganar!
                                                                                                                               VHCarmo.

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