segunda-feira, 31 de maio de 2010

A guerra suja continua...

A guerra suja da campanha de Serra
Publicado em 31-Mai-2010

 La Paz - Bolívia
                                   Com o tempo fica claro que a questão da Bolívia e do narcotráfico é uma operação organizada e articulada mais uma vez com a grande imprensa no comando da campanha do candidato da oposição a presidente, José Serra (PSDB-DEM-PPS). Ele voltou a explorá-la no fim de semana, num encontro de tucanos em Cuiabá (MT).

                                    Basta ver as matérias da VEJA dessa semana e da Folha de S.Paulo desse domingo. Mesmo com a mais absoluta falta de provas e indícios e com a produção irrisória de cocaína pela Bolívia - 60% dessa droga produzida no mundo vêm da Colômbia, 600 toneladas ao ano - tanto a revista quanto o jornal deram cobertura e apoio ao caso. A Folha passando recibo na ajuda ao candidato, dando o título de "PF avaliza visão de Serra sobre Bolívia" a uma matéria velha que mal conseguiu requentar.

                         Para tanto, o jornal recebeu informações em off (de fonte que não se identifica) da Polícia Federal (PF) e buscou dados antigos no Itamaraty e na Comissão de Relações Exteriores da Câmara dos Deputados. São informações de um relatório de nossa chancelaria enviado há quatro anos (2007) à Comissão, segundo as quais "entre 2005 e 2006, a área de produção de folha de coca na Bolívia cresceu de 24.400 para 27.500 hectares". Ou seja, o relatório do Itamaraty foi enviado há quatro anos, mas é uma análise da situação há cinco (2006) e seis (2005) anos.

Pretexto para VEJA atacar política externa

                     Já a VEJA, numa matéria sensacionalista e de cunho eleitoral, mas também sem provas ou indícios, diz que a diplomacia lulista sentiu o golpe da pseudo denúncia de Serra. Quer dizer, nada de novo em se tratando de VEJA que há muito tempo deixou de ser revista e tornou-se um panfleto político-ideológico a serviço da oposição e da campanha tucana.
                     Fora o fato que nenhum dos dois veículos de comunicação aborda a questão de que a responsabilidade pelo consumo e pelo tráfico é totalmente brasileira e não da Colômbia ou da Bolívia.

                    Nossa imprensa - Folha e VEJA inclusive, nessas matérias - esconde também o fato de que a folha de coca é mascada na Bolívia ou destinada à produção de chá oferecido em todos os hotéis do país já que é indispensável para suportar as elevadas altitudes de La Paz e do Altiplano boliviano. Além da Folha não esclarecer que a produção irrisória de folhas de coca (27.500 hectares) é em sua maior parte destinada ao consumo da população boliviana e para fins medicinais.
(Transcrito do Blog do Zé).. 

                    


domingo, 30 de maio de 2010

A falácia da liberdade de expresão no Brasil.

A falácia da liberdade de expressão no Brasil.

                                Um valioso texto do jornalista Venício A. de Lima na Revista Teoria e Debates (n.87) lança luz sobre o tema.
                               O Fórum Democracia e Liberdade de Expressão, realizado em São Paulo em março desse ano, põe em evidência a questão de quem é o titular do direito inscrito no artigo 221 da Constituição Federal.             Chegou-se naquele foro afirmar ser inútil qualquer forma de regulação da mídia, tendo em vista que já seria exercida pelo leitor/espectador/ouvinte que lê/vê/escuta aquilo do que gosta, podendo simplesmente não ler/ver/escutar aquilo de que não gosta.
                             Evidentemente que tal conclusão pressupõe a transformação da mídia em mero mercado. Ora, o argumento do gosto pressupõe um mercado de mídia democratizado, “onde estariam representadas toda a pluralidade e toda a diversidade da sociedade,que, por óbvio não existe. Assim ignora o fato elementar de que não se pode gostar ou não gostar daquilo que não se conhece ou cuja chance de conhecer são extremante reduzidas” (V. A. Lima)
                           A mídia impressa pode enveredar por condutas irresponsáveis, excluindo-se de qualquer licença ou regulação, o mesmo não pode acontecer com o serviço público da radiodifusão (rádio e TV) que é concedido pelo Estado, por determinado tempo.
                           Se de um lado, os jornalões e certas Revistas brasileiros impingem noticiário e matérias de sua exclusiva escolha e pretensão, as Rádios e a Tvs. se esmeram em adulterar notícias, promover denúncias, exibir textos de jornalistas, comprometidos com interesses políticos, ao arrepio da sua própria dignidade profissional, vendendo-se às editorias. Sistemático  que  tudo é feito como se fora o exercício da imparcialidade. A liberdade de expressão fica ao exclusivo critério das emissoras. Esquece-se que o titular constitucional é o cidadão.
                          Tais emissoras de TV e rádio, também divulgam permissividades eróticas em horários impróprios e se apresentam como defensoras da moralidade publica, exibindo, também imagens constrangedoras de crimes e sofrimento, envolvendo a intimidade e a dignidade das pessoas, sem qualquer respeito.
                      A questão no Brasil é de difícil solução, pois qualquer movimento para preservar o direito da liberdade de expressão do cidadão, sofre a imediata reação de grupos poderosos da mídia, muitos dos quais sempre estiveram, no passado, na conspiração e na arquitetura de golpes de estado e interrupção do regime democrático, embora invoquem sempre a sua defesa. Expressiva foi a sua participação na eclosão do golpe da ditadura militar de 1964 e na sua posterior sustentação. A tímida reação posterior não foi absolvida pela história.
                    Hoje o Brasil é um dos poucos paises no mundo onde não há mínima regulação isto resultou, praticamente, na ditadura da liberdade da mídia, principalmente após a queda de todas as normas da lei de imprensa, até as disposições que puniam seus crimes (pelo STF).
                   Outro aspecto tão grave quanto  é que foi extinto com a lei ordinária o direito de resposta do ofendido, caluniado e injuriado pela mídia, permanecendo, apenas, na constituição sem regulamentação e sem pena aplicável.
                   De óbvio entendimento que a lei penal comum não encerra dispositivo nem pena correspondente aos crimes de imprensa posto que os meios de que   usa a mídia produzem danos ao ofendidos inalcançáveis pelo Código Penal.

VHCarmo.

sábado, 29 de maio de 2010

Serra-FHC e o PDV.

                             Pelo menos por enquanto a gente tem que parar de falar sobre o Zé Bonitinho da Revista Veja..  Por falta de assunto de política interna o homem virou suas baterias para a Bolívia e a política externa.         Já se encarregaram de responder a isso o Presidente Lula, Dilma Russeff, as autoridades  do governo boliviano e a Polícia Federal.                    
                                Bateu o desespero no Caviloso.
                               Os assuntos dos quais ele quer fugir são aqueles ligados ao desastroso governo do pernóstico Fernando Henrique de quem foi ministro.      Ele está tentando, nitidamente,  desviar o foco.

                                Todo mundo sabe a desgraceira que foi feita naquele governo neoliberal, mas não se pode esquecer.       Foram imperdoáveis dois aspectos: o primeiro foi a alienação irresponsável de empresas públicas brasileiras, praticamente doadas a empresários, preferentemente estrangeiros e suas empresas. O segundo crime daquele governo foi perpetrado contra os trabalhadores, funcionários públicos e de empresas estatais.
                              Vejamos: os FHC-Serra, alienaram sem, praticamente, qualquer retorno um enorme número de empresas, financiando-as pelo BNDES (recursos públicos) que não foram resgatados. O pior, é que muitas daquelas empresas foram saneadas e o país assumiu os ônus. Os pseudos compradores se apropriaram, praticamente de graça, dos bens públicos. O Brasil se entupiu de títulos podres, jamais pagos.
                                   Os trabalhadores viram o salário mínimo se reduzir ao seu menor valor histórico; os salários, em geral, bem como as aposentadorias, permaneceram também congelados por oito anos do governo neoliberal. A dívida externa disparou e a inflação registrou aumento. O Tesouro ficou praticamente sem reservas. Essas coisas são sabidas por todos, mas não podem ser esquecidas.

                                      PDV.  (Estelionato trabalhista)       
                         Talvez a tragédia muitas vezes esquecida - que impõe agora lembrar - foi reservada aos empregados e funcionários da empresas estatais alienadas. Naquelas em que era possível demitir sem maiores implicações, foi um festival de demissões. Nas outras - preparadas para futura alienação - cuidaram de pressionar os funcionários a se demitirem com aquilo que foi chamado de PDV.
                            O PDV - programa de demissão voluntária -  foi criado pelo Governo FHC num clima de terror e implementado com o nome de “A reforma do Estado”, através do extinto Ministério da Administração e da Reforma do Estado (MARE).   Mais de 45 mil funcionários foram dispensados e as promessas de ajuda nunca vieram a ser cumpridas. A grande maioria dos que embarcaram na trama, vive hoje desempregada e sem perspectiva. Alguns se articulam para tentar uma readmissão. Nada conseguiram até agora.
                      Isto tudo foi para promover o Estado Mínimo, bandeira sagrada do neoliberalismo que levou o mundo à maior crise da história do capitalismo.  Bandeira do PSDB/DEM-Arruda.
                      O Caviloso até hoje não disse sequer uma palavra para afirmar que não é mais neoliberal ou anunciar um outro programa de governo. NADA.
                         A gente começou dizendo que não ia falar nele; mas em toda a maldade do governo neoliberal do FHC o Serra estava presente.

Votar na Dilma é imperativo para continuar a obra do governo Lula, o presidente mais bem avaliado do Brasil. Ela esteve sempre com ele.

VHCarmo.



quinta-feira, 27 de maio de 2010

                                       Deu a louca no Caviloso Zé Serra; não bastassem os ataques gratuitos contra o Irã, chamando o seu presidente de Hitler; e os ataques ao Mercosul, agora investe contra a Bolívia, acusando-a, sem qualquer prova, que de 80% a 90% da cocaína que entra no Brasil vem daquele país.
                                É incrível ! Vale repetir textualmente suas palavras:
                                “A cocaína vem de 80% a 90% da Bolívia, que é um governo amigo, não é? Você acha que a Bolívia iria exportar 90% da cocaína consumida no Brasil sem que o governo de lá fosse cúmplice? Impossível. O governo boliviano é cúmplice disso. Quem tem que enfrentar esta questão? O governo federal”.
                                  Disse isto e, em seguida, confirmou, ao ser adivertido sobre a gravidade de sua declaração.  acrescentou: "A Bolívia faz corpo mole"
                                 É simplesmente estarrecedor que um postulante da presidência deste país faça uma declaração como esta. É mesmo difícil saber quais as suas razões ocultas. Será que ele quer provocar um incidente diplomático?  Ou pretende reforçar a antiga diplomacia de subserviência aos EU, com essa declaração e despertar simpatias golpistas?.
                               A sua intempestiva e agressiva declaração despertou a repulsa não só do nosso governo, como da representação da Bolívia..
                                O porta-voz do Governo afirmou, com razão, que “O presidente Serra está tentando ser o exterminador do futuro da política externa”

                                  O Ministro da Presidência da Bolívia, Oscar Coca, reagiu às declarações do Caviloso:. “Ele não tem nada que falar. Se possui provas que as mostre, senão o cúmplice é ele”.

                        As últimas declarações do Zé bonitinho revelam um desequilíbrio verbal e emocional. Está sendo difícil para ele equilibrar um discurso válido. Aliás, há muito tempo a oposição ficou sem discurso. O perigo, que agora se evidencia, é de a oposição e seu candidato tentarem ressuscitar apoio golpista no exterior. O Caviloso integra um grupo que tem história de golpes neste país.  Esta declaração pode estar neste contexto.

VHCarmo.

quarta-feira, 26 de maio de 2010

Zé Serra ataca a política econômica do governo Lula!

                                      O Diretor Presidente do FMI, ora em visita ao Brasil  ao elogiar entusiasticamente a política econômica do Governo, disse que o mundo em crise, deveria imitá-la. A nossa política econômica, segundo ele, indica o caminho para a saída da crise que assola o mundo.

                              Pois bem, o Caviloso José Serra desandou a falar mal da política econômica do Governo Lula. Hoje, dia 26 de maio, em uma rádio do Rio de Janeiro, ataca o Banco Central – que no seu eventual governo ficará sob sua administração pessoal (não estará acima do bem e do mal) e, sobretudo, os juros Selic que alega serem os mais altos do mundo, ele os fará baixar a níveis de primeiro mundo. Intervirá na política econômica que, segundo afirma, está estagnada.     Fato que só ele sabe.

                            Ora, como já foi dito aqui neste Blog, quando o Zé bonitinho era Ministro do Governo FHC, a gestão monetária do Banco Central era a mais errática da história, os juros chegraram até a 46%. e o FMI foi instalado em Brasília, para a nossa humilhação, comandando a política econômica; os juros, ao fim do goveno,  beiravam aos 26% e a dívida externa tinha decuplicado.
                             Ninguém se esquece daquela herança maldita, menos o Caviloso.

                                  Será que ele pensa que a gente perdeu a memória ?

                                   Será que ele pensa que pode enganar a todos ?

                            A perspectiva para este ano de 2010, para os menos otimistas, aponta para um crescimento do PIB acima de 6%; todos os indicadores econômicos são favoráveis; a indústria avança, o emprego bate recordes e a distribuição de renda implementada pelos programas sociais do governo é apontada como exemplar pela ONU e também, tende a ser imitada pelo mundo afora.

                                Será que é disto que o Caviloso não gosta ?.

                                 Será que lhe causa malestar o fato de 28 milhões de brasileiros subirem para a classe média e outros 20 milhões saírem da pobreza?   Ou o incomoda os 260 bilhões de dólares da reserva no Tesouro?
                       Será (quem sabe?), que o fome zero o exaspera?

                          O que a gente sabe e o passado recente confirma é que as políticas neoliberais aqui seguidas pelos tucanos e companhia fracassaram em todo mundo. Apesar disto, o candidato insiste, fala por linhas travessas, em desconstruir o Estado, privatizá-lo, sob a mentira de fazê-lo musculoso ( na certa demitindo funcionários mediante PDVs e aposentadorias precoces quem sabe?), terceirizando, provocando desemprego.
                         As privatizações escandalosas de mais 100 bilhões de dólares de ativos do País, não só provocaram o desemprego nas empresas públicas como destruíram os seus quadros de carreira funcional, na preparação de sua alienação. Algumas empresas se salvaram das alienações mas restaram mutiladas como o Banco do Brasil, a Petrobrás e a Caixa Econômica que foram reerguidas pelo atual governo e se tornaram sucesso e orgulho do país.
                           Será que o Caviloso aposta no esquecimento da gente!?.
                        
                            Os ataques do Zé bonitinho a política econômica do Governo, tão exaltada,  revelam o seu desespero. Talvez o que o anima  a declarar o absurdo é ter a seu favor a mídia partidária e seus escribas sabujos.
                           
                            O povão não se deixa enganar, bem como todos aqueles que não têm memória curta.

             LULA É O CARA e DILMA É A CARA DO LULA.

terça-feira, 25 de maio de 2010

Lula e o Irã.

                              A questão do Irã colocou a nu a diferença entre as políticas do Brasil de Lula e as dos neoliberais FHC-Serra-PFL-DEM-Arruda.   .

                             A imprensa mundial e até também no Brasil certos setores sérios da mídia – que ainda existem – ressaltam a grande dimensão e importância internacional da intervenção do Presidente do Brasil na questão nuclear do Irã.   A oposição brasileira se cala, quando não desdenha. 

                             Pela primeira vez os paises emergentes, encabeçados pelo Brasil do Presidente Lula, pontificam na política internacional, impedindo, de plano, a aplicação de sanções das potências nucleares contra o Irã.

                            Com a publicação da carta enviada por Barac Obama Hussein a Lula, incentivando-o a ir buscar um acordo em Teerã e a nota do Irã enviada ontem, dia 24 de maio, à Agência Atômica da ONU, confirmando o acordado em Teerâ, colocaram os EUU em situação moralmente reprovável ao insistir na aplicação das sanções ao Irã..   A Hillary Clinton se contrapõe ao Presidente.  Se ela  prevalecer enfraquecerá o  governo, sobrepondo-se a ele.

                                Conforme ressaltado pelo jornal  Financial Times, a atuação do Brasil foi altamente importante e o Presidente Lula, mais uma vez, demonstrou a sua aptidão de  hábil  negociador da paz.

                              A diferença que se aponta entre os neoliberais tucanos  e o governo Lula, ressalta na grandeza deste, tanto na política interna, aclamado por 83% de seus patrícios, como na diplomática. Na política externa o nosso Presidente lidera a posição firme  dos paises emergentes nos foros internacionais, onde, até então, estes se mantinham ausentes e mesmo ignorados.

                               Ao revés, o candidato tucano da oposição revela a sua vocação subserviente, não escondendo a sua tendência de bajulador da política agressiva dos EEUU.  A última declaração do Caviloso  José Serra  sobre essa questão  é reveladora quando diz que “manteria relações econômicas com o Irã, mas lá não iria”.

                                 Ao votar nas próximas eleições a gente tem que considerar essa diferença de enfoque. O Brasil fica engrandecido com a política externa do governo Lula; os neoliberais do PSDB/DEM-Arruda são adeptos da sujeição incondicional  às potências capitalistas centrais, professam a teoria do "complexo de vira-latas" e desprezam nossos irmãos da América do Sul e da África.   Eles não têm a grandeza que o Brasil precisa para prosseguir e dar continuidade ao governo popular e progressista de Lula.
                                           
                         Lula é o cara e Dilma é a cara do Lula.
VHCarmo.

segunda-feira, 24 de maio de 2010

Perspectiva otimista do crescimentodo PIB.

                        Os economistas sérios, os Bancos, as Revistas especializadas, no Brasil e no exterior,  prevêem um incremento do nosso PIB para este ano de 2010 em torno de 7%, ou mais, com base nas perspectivas apontadas pelo primeiro trimestre e a expressiva taxa de março, último mês do trimestre, que apontou 9%, recorde histórico para um mês (fonte: jornal Valor).
                           A economia brasileira avança de forma consistente, em todos os setores, desmentindo as previsões pessimistas dos chamados “especialistas” de plantão nos jornalões e revistas da oposição (da mesma fonte).
                          Aliás, ocorre sempre um fato curioso quando esses jornalões e essas revistas da oposição apelam para a opinião desses “especialistas”, para lastrear suas teses. Estes são sempre os mesmos “especialistas” de plantão e sua posição política é, invariavelmente, igual àqueles que  deles se  socorrem.             Não se produz uma interpretação isenta do fato ou da notícia sob análise. 
                            Por mais desatento que a gente seja, ou mesmo por não ter uma certa atenção para as áreas da economia e das finanças, pode-se observar que os tais “especialistas” nunca acertam e são os arautos da desgraça que, felizmente, nunca chega.
                           Inicialmente a economia no Governo Lula iria fracassar; depois: a crise jogaria o país no buraco; iria quebrar. As previsões não se confirmaram, mas os “especialistas” continuam a prognosticar impunemente e sempre prevendo o pior. 
                            A gente não é adivinho, mas pode prever o que dirão os “especialistas” sobre essas boas notícias; dirão, na certa, que daqui para o fim do ano a coisa vai degringolar. Ainda bem que a gente já não mais acredita neles.
                             Notícias boas como essas fazem a gente ser otimista e acreditar no Brasil e no nosso governo.

                           As próximas eleições são decisivas para o país. De um lado a continuação do governo progressista e popular do Lula, com a eleição da Dilma e , do outro, o retorno ao neoliberalismo tipo FHC que tanto mal fez a nossa pátria.
                          Serra embora esconda, por motivos eleitorais, também não desmente o seu projeto neoliberal e de seu mentor FHC.  
                                              O Caviloso representa o retrocesso.
                                                                                                          VHCarmo.
                             


domingo, 23 de maio de 2010

Vem mais sujeira por aí.

                Aqueles que vivenciam as pesquisas no comando dos Institutos, entre eles, já admitem que a candidata do PT pode ser eleita no primeiro turno das eleições, embora , para efeito externo, dizem “que não está nada definido”
                 Com a publicação na sexta-feira – 22 de maio – da pesquisa do Data Folha, operou-se uma espécie de revisão dos números. Como a pesquisa anterior deste Instituto ficou sob suspeita ao inflar os números do Caviloso, a nova veio no sentido, duvidoso, de restabelecer a sua credibilidade.

                   Duas vertentes que vem sendo usadas pela oposição com a finalidade de tornar palatável a candidatura do Serra, consiste em primeiro lugar mobilizar os jornalões partidários na promoção de denúncias (sem provas), injúrias, omissões de notícias favoráveis ao governo, uso dos jornalistas “sabujos” para produzir textos ofensivos e de baixa qualidade. A segunda vertente tem sido a promoção da chamada “guerra suja” na internet, mediante sites injuriosos e mentirosos; arregimentando “inocentes úteis” para referendar as chamadas notícias dirigidas.

                    A atuação desses grupos, na internet, chegam às raias da sabotagem, invadindo sites dos partidos que apóiam o governo, propagando ódios, disseminando idéias de subserviência às potências externas em confrontos diplomáticos em que o governo defende nossa soberania e outras baixarias que aqueles que freqüentam a WEB conhecem.

                  Acontece que todos esses recursos não vêem produzindo o efeito previsto pela extrema direita e pela oposição. Eles já tomaram ciência de que esse caminho não lhe está servindo e procuram outro.

                O antigo recurso de bater às portas dos quartéis ficou cediço em razão das condições geopolíticas atuais e, outro tanto, pela nódoa deixada pela ditadura.
                  Alguns “experts” da reduzida imprensa não comprometida com partidarismo, começa a descobrir o novo caminho a seguir pela oposição. Esse caminho, já de certa forma iniciado, é acionar a Justiça, para tentar inviabilizar a candidatura do PT, ou em outra hipótese impedir a posse da Dilma se ela vier a ser eleita.
                  Por menos atentos à atuação dos nossos Juizes, é inegável, que esse é um caminho viável para a oposição é a chamada “luz ao fundo do túnel”. Note-se que há uma tendência clara dos nossos tribunais em acolher, sem maiores cuidados e exames, as ações e representações movidas contra o governo, o Presidente e sua candidata, penalizando-os.  Ao revés desconsideram as infrações da campanha do Caviloso que persiste na mídia com a sua presença diuturna.

                     Por sinal um dos jornalistas da corrente "sabuja"  publicou um texto no JB, há cerca de 15 dias,  em que invoca o precedente de Juscelino, embora frustrado na última hora pelo Marechal Lott que lhe garantiu a posse. No seu contexto, porém, o artigo sugere o caminho, apontando a possibilidade de êxito.
                    É necessário ficar atento para reagir a mais esta tentativa de interrupção do processo democrático. A nossa história registra a atuação inescrupulosa dessas elites para manter o poder, o Estado e o Governo em seu exclusivo proveito, lançando, até, o país na ditadura militar de 64.
                      A retomada do poder por esses grupos justifica para eles qualquer ação por mais torpe que seja, inclusive a velha e rançosa pregação do moralismo udenista.

VHCarmo.

quinta-feira, 20 de maio de 2010

Como eles agem!.

                                 Já tínhamos apontado aqui neste blog que o Instituto de Pesquisas Data Folha ficou numa posição difícil de se explicar, após terem saído as duas pesquisas, da Vox Populi e da Sensus, com vantagem de 3 pontos percentuais em favor da candidata Dilma, apontando empate técnico com o caviloso.

                                 O Data havia, na sua última pesquisa, publicado que o Serra estaria na frente em 9 pontos e, no caso da ausência do Ciro Gomes na disputa, em fantasmagóricos 12 pontos percentuais.

                                   Resultou claro que o Instituto Data Folha fraudou o resultado de sua pesquisa.

                                 No que ultrapassou o mínimo de seriedade exigível foi o Instituto, ligado ao jornal Folha de São Paulo, ingressar contra o Sensus no TCE, tentando invalidar a pesquisa divergente, publicada anteriormente por esse último Instituto. O Tribunal indeferiu a Representação por falta de base probante.

                                   A fraude evidenciou-se.
                                  
                                   Agora como fica a credibilidade do Data Folha?
                                  
                                   Veremos a sua próxima pesquisa. Se confirmar, ou ao menos, se aproximar dos números das recentes, feitas pelos Vox Populi e Sensus, estará confessando a manipulação que cometeu. Ao contrário, terá que explicar onde vai buscar números divergentes tão absurdos.
                                                          VHCarmo.

Ode à artista.

    VIOLETA PARRA 

Matem todas as violetas vivas
mas cuidem da violeta morta.
Matem a violet branca,
matem a violeta negra
mas cuidem da Vileta Parra.

Aquela do poema escrito na perna,
da alegria ambulante, do violão alado,
caminhante da cordilheira  dos homens.

Penteiem o cabelo dos vivos 
com pente de fuzil
mas esqueçam da trança da Violeta 
feita de números circenses e folclore.

Estraguem o sonho 
de um Chile chileno.
Esqueçam os mortos
no sol apagado dos cemitérios. 
Ordenem os soldados
que pisem com as botas violentas 
as violetas, 
mas cuidem da Violeta povo.

E se for possível regar com lágriams
se for possível silenciar 1 minuto as armas 
CANTEM VIOLETA PARRA! .

Poeta:
 Ricardo do Carmo   
Do  livro "Amor de Consumo - Poesias" 

quarta-feira, 19 de maio de 2010

Lula e a diplomacia para a paz.

                                  O sempre festejado jornalista Mauro Santayana, por sua cultura e seriedade, em matéria deste 19 de maio, no Jornal do Brasil, sobre o acordo alcançado por Brasil-Turquia e Irã, entre outras afirmações diz o seguinte:

                                    “O confronto não nos interessa, embora possa interessar ao loby sionista dos Estados Unidos e da Europa. E atuamos com o mesmo sentimento de justiça quando cobramos o cumprimento de todas as resoluções da ONU que exigem independência e soberania do povo palestino em fronteiras seguras”.

Mais: 
                     “Cada pessoa é também a sua circunstância, de acordo com o achado do jovem Ortega y Gasset, e a ela pagará sempre algum tributo. A circunstância de Lula fez dele, desde a infância, um negociador. Homens que não nascem com o futuro assegurado pelos bens de família devem negociar o seu destino com os percalços da vida, e Lula fazê-lo, e bem.” “O Brasil não precisa de licença de terceiros para conduzir sua política externa”.

O Presidente Lula resumiu:

                          “Há um milhão de razões para se construir a paz e não há nenhuma razão para construir a guerra. O Brasil acreditou que era possível fazer o acordo”. E FEZ.

                              Talvez até porque não acreditasse na habilidade de negociador de Lula, o Presidente americano, Obama Hussein, o incentivou a procurar Amadineijad; afinal era essa a exigência da AIEA encampada pelo Conselho de Segurança da ONU, ou seja, obter acordo do Irã para o que já estava estabelecido.
                             O Brasil de Lula não é mais aquele que diz amem a tudo que vem das chamadas grandes potencias. Longe o tempo em que “Otávio Mangabeira beijava a mão de Eisenhower e Vernon Walters dava ordens aos golpistas de 64”.

                                        É estranha se não fora lamentável a posição de alguns membros da oposição no Brasil que se amesquinham e se põem a criticar a nossa política externa. O ex-governador de São Paulo e candidato tucano mostra logo a sua indisfarçável qualidade de caviloso ao afirmar:

                        “Eu manteria as relações comerciais com o Irã, mas não iria visitar o presidente. Ter  uma relação de carinho, afeto é diferente”.
                               Ora, como compartimentar relações diplomáticas ? É como dizer;  faço negócios com o seu país, mas não quero outros entendimentos. Será esta a política que o “competente economista (?)” propõe para o País?.
                                   Votar na Dilma Russeff, candidata do Lula, é apostar na continuidade do Brasil potência diplomática.                  
                                                     VHCarmo.

terça-feira, 18 de maio de 2010

E o neoliberalismo do Serra: como é que fica?

                                     As entrevistas e declarações públicas do candidato do PSDB/DEM-Arruda versam sobre muitos assuntos, mas, invariavelmente, ele deixa de dizer ao distinto público se abdicou das idéias neoliberais. Em nenhum momento deixa claro, se continua ou não a favor do chamado Estado Mínimo, das privatizações e da teoria de que o mercado deve prevalecer sem regulação.
                                     No momento atual - como é público - a Europa se defronta com uma crise que atinge, praticamente toda a União, na qual a Grécia, Portugal e Espanha, paises mais vulneráveis, mergulham numa situação econômica tão grave que decretam redução de salários e de aposentadorias; cortes dos programas sociais, impõem retração do crédito, tudo em conseqüência do mergulho e obediência cegos que fizeram nas teorias neoliberais.

                                       A oposição no Brasil permanece calada. Não vem a público dizer que já não é mais neoliberal. Se diz algo,quase a confirma,  usando  metáforas como àquela do “não ao Estado gordo e sim um estado musculoso”.    Estado musculoso que jamais foi definido pelo Serra que, sobretudo, usou essa expressão chula, incompreensível para um homem que querem vender como “economista (?)preparado”.
                                     Tanto a Grécia como os demais paises mergulhados nessa crise, provocada pela farra de gastos no consumo irresponsável e na desregulação neoliberal dos mercados, adotam - como se vê - medidas que sacrificam a população mais pobre e sobretudo os trabalhadores. Os especuladores e os banqueiros aos quais os governos logo socorrem, escapam ilesos. Os recursos para o socorro vêm do bolso do mesmo povo, através do aumento dos impostos e da imposição de miséria.
                                  O neoliberalismos é assim: vale lembrar do "Proer" numa das crises tucanas.
                                      Como o Zé Bonitinho não renuncia publicamente à sua fé neoliberal e é um seguidor confesso do rancoroso FHC, cujo governo integrou e  que quebrou o país por três vezes, corre-se um risco terrível de retorno.     Ele poderá, inclusive, no momento de implementar as medidas neoliberais, afirmar que jamais prometeu renegá-las.  Nisto terá sido sincero.

                                       Votar na  Candidata do PT, Dilma Russeff, que será a continuação do governo popular e ótimo do Presidente Lula, é um imperativo para vencer os neoliberais confessos e afastar as crises.
                                        
                                          Não nos deixemos enganar!
                                                                                                                               VHCarmo.

segunda-feira, 17 de maio de 2010

Pontificou o grande conciliador.

                            Em entrevista ao Opera Mundi o Consultor da AIEA (Agência Internacional da Energia Atômica), Leonan dos Santos Guimarães foi enfático “O Acordo Brasil-Irã-Turquia é positivo e a descrença não tem sentido".

                             As manifestações em contrário ao acordo se devem a problemas geopolíticos que envolvem o Oriente Médio e os interesses das potências ocidentais naquela região.

                             O acordo  celebrado em Terá firmou exatamente aquilo que a AIEA propôs para solucionar a pendência, não se justificando, agora, as declarações contrárias.

                               As suspeitas levantadas após o acordo não se baseiam em qualquer dado concreto.

                               O fato é que o Irã apóia os palestinos e se coloca contra a política agressiva de Israel que pontifica na região como ponta de lança das potências ocidentais.

                               Demais disto, Israel tem se lixado pelas intervenções da ONU contra a sua política dirigida contra os povos árabes e, como é o conhecimento geral, possui ogivas nucleares.

                              O que ficou mais ou menos evidente é que os EEU, França e Reino Unido, não acreditaram na capacidade de negociador do nosso Presidente.

                               É imperdível a entrevista do Consultor sobre o assunto e deve ser lida integralmente no Opera Mundi.
                                            VHCarmo.

domingo, 16 de maio de 2010

Lula, o Brasil e o Irã.

                             A viagem do Presidente Lula ao exterior, culminando com a ida ao Irã, faz ressaltar, mais uma vez, a excelente posição assumida pelo Brasil no concerto das nações.

                             O Presidente está firmando vários acordos comerciais e culturais com aquele país, altamente vantajosos , para ambas nações, diversificando os nossos mercados e defendendo a presença dos paises emergentes na economia mundial

                                Entre outros assuntos importantes o Presidente tenta com sua inegável influência (ele foi julgado um dos mais influentes políticos pela imprensa mundial) evitar o recrudescimento da crise que envolve aquele país e as potências capitalistas centrais e impedir sanções da ONU contra Irã, estabelecendo o diálogo e a paz.

                               As sanções indiscriminadas contra aquele país, motivadas por pretensões, sempre desmentidas, de fabricação de armas nucleares pode levar, em última, instância uma nova guerra como a que se abateu sobre o Iraque com milhões de mortes e contra o Afeganistão. Guerras que parecem nunca acabar. Este é o maior perigo contra os direitos humanos.

                              A busca da paz justifica qualquer tentativa e Lula foi buscá-la. Todos de boa-fé torcem pelo êxito do Presidente, em que pese àqueles que são adeptos da subserviência do Brasil às potências ditas hegemônicas.
                                                   VHCarmo.

Dilma 38% - Serra 35% - Vox Populi.

                                A gente vem dizendo que os Institutos de Pesquisas Eleitorais ficaram com a sua credibilidade estremecida com aquela representação da Data Folha contra a Sensus no TSE
                                Restou estranho que a Data, ligada ao Jornal Folha de São Paulo, que patrocina o Serra, não tenha se conformado com a pesquisa da Sensus que acusou um empate técnico entre o Caviloso e a Dilma nas intenções de voto. A sua representação foi julgada improcedente e a Data ficou mal perante a opinião pública.
                                  Bom lembrar que a Data-Folha tentou neutralizar aquela pesquisa da Sensus, publicando outra, logo a seguir, conferindo nove pontos de vantagem para o Serra, sem qualquer fato novo  demonstrável.

                                 O Instituto Vox Populi, dentro da tendência anterior, publicou, ontem dia 15 de maio, nova pesquisa em que a Dilma passou o Caviloso Serra em três pontos (38 – 35).

                                      E agora ?

                                  A gente tinha comentado, mesmo antes da representação da Data-Folha, que a sua inconformidade com a pesquisa do Instituto Sensus, colocava todos os Institutos numa posição de descrédito, dada a disparidade daquelas pesquisas.
                                    A pesquisa da Vox Populi de ontem, dada a sua coerência com as anteriores, parece que vem no sentido de resgatar a credibilidade dos institutos de pesquisa.

                                       Por menos ligados à ambiência política que a gente seja, percebe-se que se dissemina no pais uma tendência visível ao apoio do povo em geral em favor da candidata do Presidente Lula.
                                   A gente vai esperar agora, a reação da Data Folha que terá que ser mais precisa possível na sua próxima pesquisa, sob pena de se instalar-se, de vez, a falta de credibilidade para com todos os Institutos que passarão a ser, desse modo, julgados como simples instrumento de campanha política partidária.   Isto não é bom.
                                            VHCarmo.

sexta-feira, 14 de maio de 2010

A profissao de economista merece respeito.

                       Há certas declarações do Presidente Lula que não necessitam de comentário. A simples transcrição diz tudo; olha só o que ele falou em entrevista no SBT:

                         “Eu gostaria de ser economista, acho chique, porque eles sempre sabem muitos números. Quando estão na oposição, então, sabem ainda mais. Veja, por exemplo, o José Serra, agora ele sabe tudo o que não sabia quando estava no governo”.

                         De fato, o Zé bonitinho acabou de descobrir que é contra os juros altos e o real sobrevalorizado.             Pergunta-se: onde estava ele no dia 4 de março de 1999 quando os juros básicos foram aumentados de 25% para 45% ? A gente mesmo responde por ele: no Ministério do governo Fernando Henrique.
                                Em intervenção anterior, neste blog, mostramos a quanto iam os juros básicos no curso do Governo do rancoroso FHC.

Por falar em economistas:-  O Conselho Regional dos Economistas da Paraíba, endossado por outros Conselhos regionais ( Rio de Janeiro, Rio Grande do Norte, Piauí, Alagoas, Maranhão, Rondônia e Tocantins) solicitou ao Conselho Federal de Economia que congrega todos os Corecons do Brasil, o ingresso de uma interpelação judicial pedindo o enquadramento do Caviloso, no Artigo 47 do Decreto Lei 3.688/41 por uso indevido da qualificação de economista.

                                                    O Serra não é formado em economia e não consta estar registrado em nenhum dos Conselhos Regionais: afirmam os interpelantes que o acusam de falsidade ideológica e charlatanismo, por desmerecer a categoria profissional.

                                Ainda bem, as manifestações sobre economia que o Candidato do PSDB/DEM-Arruda vem fazendo, deslustraria a nobre profissão se a ela pertencesse.  O que não se admite é a falsidade ideológica e o charlatanismo que caracterizam o procedimento do Caviloso, como destacou o Jornalista e Membro do Instituto Histórico  e Geográfico da Paraíba, professor Sitônio Pinto ( Jornal “A União, de João Pessoa).
                                 O candidato do DEM-Arruda será  mesmo "competente", como a mídia apregoa ?

                                                                        VHCarmo.

quinta-feira, 13 de maio de 2010

Ainda o Mercosul (a farsa).

                                Em uma moção de repúdio tornada pública por empresários, na Cúpula Eurolatinamericana, realizada entre os dias 3 e 6 de maio em Cáceres na Espanha, aqueles líderes

“repudiam fortemente as manifestações do candidato José Serra (PSDB) que propõe substituir o Mercosul e as demais alianças regionais por tratados de livre comércio”, considerando “o Mercosul como o mais importante acordo econômico e cultural da América Latina” e que “a saída do Brasil abriria espaço para que as grandes corporações internacionais ampliem seus interesses em detrimento de empresas LatinoAmericanas”.

                                            Os empresários exigem que Serra “venha a público explicar sua posição que só interessa àqueles que sempre produziram pobreza e desigualdades em nosso continente”.

                                     O caviloso afirmou que o Mercosul  "é uma farsa” e “atrapalha o Brasil”. As afirmações foram ditas, inicialmente, em reunião do candidato Serra com empresários mineiros e repetida em entrevista à Rádio CBN.

                                     Essa face do candidato reacionário, de muito, conhecida. Ele tem-se declarado contra a política externa do governo Lula, principalmente naquilo que ela tem de mais exitoso, ou seja, no apoio incondicional aos paises emergentes e na diversificação de nossos mercados, que no governo anterior, que ele integrou, permaneceram atrelados aos EUU e à União Européia e só não aderiu à fracassada ALCA, por força da forte oposição do mercado e empresas brasileiros.

                                      Não fora a política externa que o Zé bonitinho agora ataca, teríamos naufragado na recente crise. Salvou-nos a diversificação de nosso intercâmbio com os mercados emergentes, entre eles o dos irmãos latino-americanos, africanos; a Rússia , Índia e  China (BRIC).
 
                   De duas uma: ou o Serra ignora o que se passa com nosso país e no mundo, ou está comprometido com interesses inconfessáveis.
                                        Assinaram a moção de repúdio ao tucano empresários do México, Argentina, Uruguai, Equador, Venezuela, Chile, Bolívia, Paraguai e Espanha.
                                        
                            Este é o homem que a mídia promove como "preparado".
                                                            
                                                  VHCarmo.

terça-feira, 11 de maio de 2010

Onde está o preparo do Serra ?

                            Enquanto o Presidente Lula recebe dois prêmios da ONU por seu combate à fome e a pobreza e discursa como um verdadeiro estadista, em defesa dos paises pobres, especialmente, da África, invectivando contra a insensibilidade das nações ricas, o José Serra, deu uma entrevista a CBN na qual se amesquinha, esbanja ignorância e falta de educação, atropelando as interlocutores e se irritando com as questões que lhe foram colocadas.

                         Note-se que ele estava sendo entrevistado por jornalistas que, de forma notória, lutam a favor de sua eleição, como Miriam Leitão e Lúcia Hipólito e, ainda mais, na CBN ( Globo). Nem assim se controlou e passou a dizer que as perguntas da Leitão, sobre a autonomia do Banco Central eram “grandes bobagens”, e, atalhando a jornalista, não permitindo que ela concluísse a pergunta.

                          O Zé Serra foi poupado de perguntas que poderiam esclarecer algumas de suas propostas e questões, ou seja, por exemplo: a escolha do vice em sua chapa, após a queda do Arruda, seu “careca” preferido; os rumos da aliança do seu partido com o DEM, aparentemente descartado para oferecer o vice; sobre a política externa e, particularmente, de sua manifesta ojeriza ao Mercosul. Rolaram a bola para ele chutar, mas ele furou feio. Este é, imagine-se, o homem que a mídia diz ser “preparado” e se revela totalmente inseguro.

                             À falta de dados concretos, o candidato da oposição fez declarações contra o governo Lula e contra a candidata do PT, totalmente infundadas, desprezando números e dados concretos. São afirmações, absolutamente vazias de conteúdo.  Naturalmente ele presume que ninguém vai verificar a veracidade das suas declarações.

                           Tudo isto, afinal, demonstra a falta de discurso da oposição que oscila entre elogiar o governo para propor  fazer sua continuação,ou atacá-lo. É a biruta como bem disse Dilma Rousseff.

VHCarmo.

O êrro na crise

                                  O caviloso José Serra, em entrevista radiofônica, afirmou ontem textualmente: “O governo errou na crise”.
                               Talvez seja esta a primeira e única declaração de um homem público contrária a atuação do governo brasileiro em face da crise mundial de 2008/2009,considerada a mais grave desde 1929. Até aqui a opinião geral – inclusive no exterior – é que as medidas anticíclicas adotadas no Brasil,pelo governo,  fizeram o País emergir da crise com menor dano e no mais curto prazo. A atuação do governo ensejou ao Presidente receber vários títulos honoríficos da imprensa estrangeira, com é do conhecimento geral.
                              Pois bem, o Zé bonitinho tão badalado pela podridão da Revista Veja, acha que não e, simplesmente, alega a questão dos juros. Ali, segundo o economista (?) residiu o êrro. 

                             Com uma argumentação confusa – como é de sua característica  – diz que o governo errou, pois, segundo ele, teria que baixar os juros, ainda mais, naquela conjuntura. Não deu para entender o porquê, mas ele não explicou mais.
                            Essa questão de juros nos remete à atuação do mesmo Serra no governo do FHC, no qual exerceu os Ministérios do Planejamento e da Saúde. Vejamos como ele e o governo de que fez parte, se portaram em relação aos juros, inclusive nas crises que o país enfrentou e quebrou, lançando-se nos braços, nada complacentes do FMI:
                           Na média de todo o governo FHC os juros Selic bateram em 27% ( desde que o Copom foi instituído em junho 1996); em Janeiro de 1997 estavam em 26,14%, em outubro de 1997 (pasmem!) em 45,67%; em outubro de 1998: 42,12% , em março de 1999 em 45% ; e ao terminar o governo desastroso do FHC em 25%. Por fim, cabe assinalar que a menor taxa vigente naquele governo foi 15,25% em Janeiro de 2001. (fonte: Banco Central – evolução da taxa Selic).
                              O ZéSerra deve uma expicação mais inteligível .
                               Dito isto, impõe considerar que o candidato continua sem discurso válido e anda se perdendo até numa alegação estapafúrdia como essa, fazendo pouco dos eleitores, tentando passar um borrão para apagar a triste história do governo Fernando Henrique
                                                                VHCarmo. .



segunda-feira, 10 de maio de 2010

O caso da pesquisa Sensus - O vazamento do Golfo do México.

O caso da Pesquisa Sensus.
                            A pesquisa eleitoral da Sensus que apontou empate técnico entre Dilma e o caviloso Serra, foi objeto de pedido de impugnação (representação), dirigido ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE) pelo PSDB. Os pretextos eram nitidamente marginais e intimidatórios (matéria que já comentei aqui nesse blog).

                           Alegou o partido dos tucanos uma irregularidade que teria havido quanto ao prazo de intervalo da pesquisa e sua publicação, cuja contagem – ao contrário da alegação – estava correta. Alegaram, ainda, ter havido mudança de nome do contratante, fato irrelevante, como se verá.

                             O Ministro Joelson Dias do TSE julgou de plano improcedente a Representação do PSDB. O Ministro sustentou em sua decisão que além da correção no prazo, a substituição do contratante não violou qualquer norma de procedimento.

                             Como se vê, os tucanos querem influir nas pesquisas; impedindo a publicação daquelas que colocam em cheque a posição do Serra.

                             É sintomático que após a representação contra a Sensus, tentativa de impedir a publicação da pesquisa que acusava, então, empate, a Data Folha publicou outra atribuindo a Serra nove pontos de vantagem sobre Dilma e a queda desta última em dois pontos, sem que se registrasse nenhum fato novo que pudesse sustentar a discrepância entre a Sensus e a Data no pequeno espaço de tempo decorrido entre as duas pesquisas.

                                É preciso lembrar, no entanto, que o Instituto Data Folha é ligado à Folha de São Paulo, jornal que não esconde sua orientação política em favor da oposição e vem patrocinando, abertamente, a candidatura do Serra.
                                           É assim que o PSDB/Dem-Arruda age!

A PETROBRÁS, O Pré-sal e o vazamento do Golfo do México.

                               A Petrobrás vai ajudar no trabalho de contenção do vazamento de óleo da Bristich Petroleum no Golfo do México. Uma equipe já se encontra nos EEUU e outra, que está embarcando, conta com cerca de 20 pessoas incluindo especialistas em Segurança, do Ministério do Meio Ambiente, da Marinha, da Força Aérea e pessoal da nossa petroleira.
                                   É hora da gente analisar: a BP opera numa profundidade de, apenas, 1.500 metros o que é rotina na Petrobrás. Ora, membros que se dizem modernos da ANP e os notórios parlamentares entreguistas, querem entregar o pré-sal com lâmina d`água superior a 2.000 metros e a 6.000 metros de profundidade a empresas estrangeiras como a BP que se mostram verdadeiros monumentos de incompetência!.
                            A nossa Petrobrás – que já foi ameaçada de privatização no governo FHC - é detentora exclusiva da tecnologia de extração de óleo a grandes profundidades. A própria imprensa americana noticia que a empresa brasileira possui tecnologia que permite obstruir à distância um vazamento da espécie, em suas perfurações em águas profundas,
                            O Brasil hoje é referência mundial em vários setores e, segundo o nosso Presidente – brasileiro e otimista – caminhamos para o topo das nações desenvolvidas.
                            É preciso avançar com a continuidade desse governo e afastar os neoliberais entreguistas.
                                                                 VHCarmo.

domingo, 9 de maio de 2010

A lição de um veterano jornalista.

                             Uma matéria publicada na Revista Carta Capital desta semana, é de relevante importância , quando se discute a liberdade de expressão e de imprensa.
                                     Para o veterano Carl Bernstein, jornalista, norteamericano que, com suas investigações, levou à renuncia o Presidente Nixton, a imprensa vem dilapidando seu único patrimônio, ou seja a fidelidade à verdade dos fatos.

                                  Em conclave promovido pela imprensa brasileira para exaltar a liberdade de imprensa, o jornalista Bernstein, convidado, disse aquilo que a platéia não queria ouvir:
                                      “Devemos encorajar uma nova cultura de responsabilidade. Do contrário não seremos levados a sério quando trouxermos questões relativas à liberdade de expressão.  Nossa função primária é dar aos nossos leitores e espectadores a melhor versão da verdade possível de obter. Viemos perdendo esse ideal de vista e no seu lugar estamos vendo a dominância de uma cultura jornalística que tem cada vez menos a ver com a realidade. Se usarmos mal essa liberdade, serviremos ao interesse da ignorância e da tirania”.
                             Nesse momento em que a nossa imprensa e a mídia, em geral, manipula as notícias no sentido de promover uma determinada corrente política da oposição ao governo, é importante refletir sobre o que disse o veterano jornalista.
                        Na verdade o noticiário e a opinião sobre fatos ocorrentes , no Brasil, veem se chocando, inclusive, com a opinião geral de suas fontes. O país é um, para os observadores isentos internos e externos, e outro para a nossa mídia e, de modo geral, para aqueles que noticiam e interpretam os fatos correntes nos órgãos da imprensa e da TV.  Deturpa-se, segidamente,  a realidade dos fatos.
                              Em nosso país, no qual se vive um momento de relevante afirmação da nacionalidade e singular estabilidade financeira, econômica e política, os nosso jornais e os jornalistas que assinam as matérias, primam por distorcer as notícias e fatos, sob o manto de proteção da (falsa) liberdade de expressão que violam, e, ao violar a violam para o seu próprio descrédito, como afirma o jornalista americano.
                Temos visto, e isso é ressaltado na Revista: o que levou ao sucesso das investigações do jornalista Carl Bernstein, no caso Nixon, não foi:
                                                          “a obra da alquimía de diálogos editados e documentos incompletos e irrelevantes que costumam transformar o vazio em escândalos”.
                   
                              De lembrar, por oportuno, o caso da Globo Vision na Venezuela, noticiado em  nossa imprensa.        Em nenhum momento se noticiou aqui o fato de que aquela TV foi o núcleo da conspiração para derrubar o governo legitimamente eleito e articuladora do golpe fracassado.     A imprensa, sem a mínima fidelidade aos fatos, omitiu os motivos pelos quais a emissora teve não renovada a sua concessão (apenas) pelo governo venezuelano. Omitiu-se e noticiou-se falsamente que teria sido fechada arbitrariamente.
                             O veterano jornalista norteamericano Calr Bernstein deu uma lição aos sabujos que servem aos interesses escusos, violando a verdade, laborando, afinal,  a sua própria ruina moral.
                                                                        VHCarmo.