quinta-feira, 19 de março de 2015

Caminho para o suicídio político 2

Caminho do suicídio politico -2

A começar pelo número de participantes das manifestações, transformadas pela mídia em “protesto contra o governo” e “protesto contra Dilma’’, instalou-se uma dúvida: haveria mesmo mais de um milhão de pessoas na manifestação em São Paulo – capital? A Folha, através de sua agência, afirmou ser de 210 mil os manifestantes. A diferença, por mais que se a conteste, estabelece esta diferença a ser oposta ao exagerado da publicação dos jornalões não só no dia seguinte como ao fim do tal protesto. Mas o que ficou evidente na pesquisa feita pela Data-folha foi a presença em maioria daqueles que votaram em Aécio Neves. Por outro lado, leve-se em conta que a agência pesquisadora, em se tratando de matéria que envolve o governo, não merece toda a credibilidade.

Os segundo e terceiro colégios eleitorais dos Estados de Minas e Rio de Janeiro, tiveram uma presença pouco relevantes e sequer se mencionou nos noticiários o seu tamanho, inchado ou não, sendo significativo que nesses Estados a Presidente Dilma venceu as eleições. No restante do país não houve também uma presença fora da normalidade dessas manifestações.

A mídia, encabeçada pela Globo, chegou a 2 milhões de pessoas e fez a manifestação comparar-se, marotamente, as Direta Já.

Mas, ainda, o Data-folha colheu no desfile uma maioria absoluta que dizia manifestar-se contra a corrupção, sobrando uma minoria em torno de 23% que protestavam contra Dilma. Eram, pois, os inconformados com a derrota eleitoral. O sonhado terceiro-turno que se vai impossibilitando.
O impedimento de Dilma, ou seja, o Fora Dilma, não foi o reclamo maior dos participantes.
A questão que transparece é que a mídia incentiva e continua incentivando, criminosamente, uma ruptura da legalidade democrática, repetindo o seu passado golpista.

Há alguns significados que ressurgiram das manifestações. O primeiro deles é a informação veiculada sem nenhuma base probante, sobre a existência de uma crise no país e de caráter grave. A veiculação da existência da crise lhes dispensa qualquer análise. Ela existe e pronto, provar o quê? A mídia se escusa de explicar.

Ora, o Brasil, ao contrário, da generalidade dos países mais importantes do capitalismo, é, sem dúvida, dos que ostentam atualmente a maior estabilidade de seus fundamentos econômicos, cujo governo mantém o controle.

A começar pelo emprego e a renda o país convive com índices absolutamente estáveis, principalmente no nível do emprego. A renda do trabalho em termos médios vem aumentando e a dívida interna do país nos níveis mais baixos da nossa história está próxima a 35% do PIB sem a sua dolarização, fator essencial para o controle do câmbio e dos juros. É sabido que o nível da dívida interna em moeda local, enseja o exercício da soberania.

Demais, a situação privilegiada das reservas do Tesouro, em cerca de 380 bilhões de dólares, acrescida de mais 18 bilhões em empréstimo ao FMI formam um colchão a garantir políticas econômicas tanto no nível interno como no comércio externo. É de lembrar que sequer se falava em crise no passado quando não tínhamos reservas sequer para financiar as exportações, financiamento mediante escorchantes empréstimos ao FMI. A mídia escondia tudo em prol da política neoliberal seguida pelo governo de então. Recusado um destes empréstimos pelo FMI o Brasil foi humilhantemente socorrido pelo de tesouro americano. Foram três quebras

Note-se que o noticiário atual acena falsamente para um quadro tenebroso de crise que, a rigor, não vem se cumprindo no Brasil. Data de mais de dois anos de previsões catastróficas que cada vez mais se exagera e não chega nunca.

Os países europeus e os EEUU, centro do capitalismo, debatem-se em grave crise desde os fins do ano de 2007 e ainda não encontraram um caminho para sair dela. A crise desses países se abatem sobre as populações mais pobres e sobre os trabalhadores e imigrantes. Tudo é do conhecimento geral, mas a nossa mídia, não mostra e não comenta, como forma de manter o seu discurso interno de terror contra o governo e o país.

É claro que aqui não se banha em mar de rosas, não. Mas, alguns ajustes há que se fazer para manter os fundamentos da economia sob controle, sem sacrifício dos programas sociais e do nível de emprego, sujeito contudo a sazonalidade, mas com a manutenção de índices baixos. Por outro lado, há que se manter também a valorização do salário mínimo (a legislação foi mantida pelo Congresso) e a do salário médio do trabalhador que vem gradativamente subindo.

A mídia tem-se encarregado de produzir terror e medo com uma análise distorcida dos fatos. É claro que na nossa cultura a mídia tem uma enorme força de convencimento, principalmente, nos extratos superiores de nossa classe média, fator que produz uma insatisfação generalizada nesse meio mesmo que a situação pessoal demonstre o contrário. É inegável que esses setores, talvez em maior parte, têm sido os mais beneficiados , direta ou indiretamente, dos programas sociais, elevando a níveis apreciáveis o seu consumo conspícuo, propiciando um turismo nacional e internacional. Ora, são esses extratos os que se manifestam contra a situação e embarcam no discurso da crise e, tudo, de uma maneira difusa, sem comando de instituições que os promova.

Uma singela olhada nos vídeos das manifestações do dia 15 de março e lá se verá a sua cara, as suas vestes, a sofisticação de seus reclamos. Comparados aos vídeos das manifestações do 13, das quais a mídia pouco noticiou e que apoiavam o governo e não o Fora Dilma, lá se encontrava o povão, vindos dos movimentos sociais, das favelas, do sindicatos, de universitários (UNE), incluídos setores de advogados (OAB) e artistas populares, multicoloridos.

Por fim, vê-se que a nossa mídia, perdidas as eleições, faz um perigoso jogo do “tudo ou nada” para desestabilizar o país, incendiar a classe média, apontando o caminho para desestabilização criminosa e para o suicídio político...
VHCarmo.





Atenção: anexos podem danificar e expor seu computador a riscos. Saiba mais.




terça-feira, 10 de março de 2015

Caminho do suicídio político...

A mídia golpista e a oposição irresponsável  e suicida querem incendiar o país em nome daqueles que perderam a eleição. A onda vem justamente daqueles que votaram no Aécio Neves.  Pretendem, como afirmou a Presidente Dilma, um terceiro turno.
 
Qual seria a razão de um impedimento da Presidente RECÉM REELEITA?     A crise?   Ora, a crise é do capitalismo e a  um simples olhar para os países centrais e se verificam situações de crise graves com índices altíssimos de desemprego e baixo  crescimento o que aqui não ocorre. Lá  não se cogita de rompimento da legalidade, de golpe de Estado.
 
A mídia tem  se incumbido de espalhar aqui um verdadeiro terror que se contrasta com a vida do povo. A queda da desigualdade no Brasil foi elogiada pela ONU, a distribuição de renda fez resgatar milhões da pobreza, crescer a classe média e dinamizar o consumo. Tornamo-nos a 7a. potência econômica do planeta,  temos um mercado interno de mais de 200 milhões de pessoas e mais de 370 bilhões de dólares no tesouro e 18 bilhões emprestados ao FMI.
 
 A economia não pode estar divorciada do bem estar do povo, mas a mídia golpista escurece o discurso.   O alvo de qualquer sistema econômico é o ser humano. Já tivemos - na Ditadura militar - PIBs em torno de 10% e o registro da maior miséria do nosso povo e a maior concentração de renda de uma minoria.  É hora de nos comportarmos como uma Democracia madura.
 
Como sair da crise?   Qual a alternativa democrática?   O que pretende a oposição, esta mesma que fez o Brasil, em tempos melhores, quebrar três vezes?   Oposição que primou pela venda (privataria) de nossas empresas estratégicas e sabotou a Petrobrás e os Bancos públicos para tentar entrega-los  às empresas internacionais?  Governo de  FHC que ao se despedir registrava os índices econômicos negativos mais alarmantes da nossa história que não se pode comparar com os efeitos perversos dessa crise mundial.
 
É de se indagar ainda:  quais os setores que orquestram essas manifestações golpistas?   É fácil identificar são setores de nossa classe média individualista que, tradicionalmente, fazem o serviço sujo do  golpismo em favor dos interesses econômico-financeiros que concentram renda e produzem pobreza.  Esses setores após a ruptura democrática passam a perder seu  nível de renda e empobrecer também. O povo trabalhador e  os assalariados, em geral, veem desaparecer sua renda e os programas sociais. Foi assim no passado.
 
O incentivo da mídia à ruptura democrática é histórico e após instalada a ditadura passam a apoia-la.  Foi sempre assim e a voz dos setores da classe média golpista se cala.  Foi assim contra Getúlio Vargas, foi assim contra Jango.   A gente não se esquece que  a classe média foi empobrecida, torturada, assassinada e  teve que partir para o confronto para restabelecer a Democracia.
 
Não podemos partir para o suicídio e encampar essa campanha golpista, do contrário vamos perder muito daquilo que conquistamos a duras penas. 
 
É  de se  insistir!   Qual a alternativa a ser adotada pela oposição golpista?   Ela  não veicula. O discurso é só negativo. Não acena para o povo e muito menos para os setores da classe média que  se manifestam a favor  da ruptura democrática.  Como iria enfrentar a crise mundial?
 
Dia 13 é preciso ir  às ruas contra o GOLPE, pois impedimento da Presidente após 2 meses da vitória eleitoral, num pleito livre e democrático É GOLPE.  FHC e seu bando são golpistas que mal conseguem disfarçar.     
vhcarmo.