UMA REFLEXÃO NECESSÁRIA.
A Copa das Copas...
A
Copa do Mundo de Futebol que se desenvolve no nosso país de maneira auspiciosa com um empolgante congresso de povos de todos os recantos do planeta,
após os vaticínios pessimistas e agoureiros da nossa mídia, leva a gente pensar
no momento político pelo qual o nosso país atravessa.
Não há dúvida que os jornalões e as revistas
que patrocinam a oposição, veiculando discurso destrutivo e pessimista,
confronta-se com um dilema, ou seja, a realidade objetiva do sucesso, que vem marcando a Copa, a chocar-se
com a previsão pessimista e mesmo com o incentivo à desconstrução da competição.
É deveras
emocionante assistir tantos torcedores, vindos de toda parte do mundo com sua alegria e entusiasmo, exibindo as suas bandeiras, multicoloridas vestimentas e alegorias, enquanto se desenrolam as partidas
emocionantes acompanhadas pelo mundo afora. Fora dos estádios milhares de turistas curtem
as belezas de nossa terra e encontram a acolhida calorosa de nossa gente. É a Copa das Copas, como a chamou a nossa Presidente, e uma exibição de nosso poder de realização.
É
inegável: a Copa está sendo considerado um sucesso, não só
por aqui, mas por todo o mundo. O Jornal Le Monde, na França, fala em derrota
da mídia brasileira que a vaticinava para o exterior como um fracasso anunciado.
Aliás,
recuando, nem há muito tempo atrás, o país estava perplexo com
as previsões da mídia conservadora que apoiava, ainda que de forma
sub-reptícia, o “não vai ter copa” e
proclamava que a Copa estaria fadada ao
fracasso. Diziam que os estádios não
ficariam prontos. Construir e reformar
12 estádios, em tantos e diversos
lugares, não era tarefa possível para o
nosso pobre país emergente. A
mobilidade urbana provocaria o caos e com nuvens negras apontavam para a
incapacidade do país para sediar os jogos.Os aeroportos mal preparados não
suportariam os torcedores. Com a
difusão do medo, os jornalões e as revistas incentivavam também os protestos e
a violência. A oposição se calava, e se
cala, na esperança de complementar a cantilena do pessimismo com vistas à eleição.
Mais
uma vez as nossas elites pedantes e ignorantes se colocam contra a nação e deixam a mostra a sua face perversa. Ressurge, nessa oportunidade, a sua
ideologia alienada e divorciada dos interesses maiores da pátria, para
voltarem-se à vocação da subalternidade e à hegemonia externa. Copa e Olimpíada era, para eles, uma pretensão descabida do país que um líder
operário ousou promover.
Perigosamente,
setores das elites, servindo-se da
imprensa, promovem também o ódio. Os camarotes dos ricos do Taquerão,
num ritmo odioso, permitem-se proferir palavrões contra a Presidente num momento de
solenidade e em presença de mandatários de várias nações. Incomoda-lhes ver o povo
vestido de verde-amarelo a cantar o hino nacional e a vibrar com os jogos, lado
a lado com torcedores de todo o mundo.
Até
quando se suportará essa gente ignornante e perversa e essa mídia?
Urge a regulamentação da Constituição Federal para eliminar o monopólio maligno da imprensa conservadora que se formou no berço da ditadura militar e permanece, impunemente, com o discursos golpistas.
A
esperança é que o novo Congresso a ser
eleito em outubro venha a aprovar uma
lei de imprensa nos moldes democráticos,
assegurando a manifestação de todos os setores da sociedade. O Brasil talvez seja o único dos grandes
países do mundo onde não há sequer um grande jornal e revistas que apoiem o
governo. Nelson Rodrigues dizia: “toda
unanimidade é burra” e a gente acrescenta: é obscurantista e elitista no caso de nossa mídia conservadora e golpista
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VHCarmo.