O ódio como promoção política.
A difusão do ódio numa
sociedade teve seu auge histórico com o nazismo e se tornou exemplar para a
difusão posterior na luta política em geral, no quadro do capitalismo.
As instituições na
Alemanha hitlerista foram permeadas pela implementação de roteiros que tinham
como alvo os judeus, o socialismo democrático, os comunistas e todos aqueles partidos ou
pessoas que, de qualquer modo, se
opunham, então, a expansão do nazismo, ramo mais violento do fascismo, então
generalizado na Europa após a primeira guerra mundial.
As SS as AS a Gestapo, movidas pela máquina de
propaganda que Goebels fez incorporar o ódio na sociedade alemã; o ódio e a
violência, expandidos pela guerra mundial.
O ódio, em princípio,
não tem motivação real, nasce como obstáculo natural ao processo democrático e
ao avanço das políticas em favor da sociedade, dos mais pobres e mais justas, usando a criminalização
dos adversários tornados inimigos.
Aos judeus alemães
foram atribuídas maldades – as mais gerais e em todos setores sociais - jamais comprovadas na prática, viabilizando e
tentando legitimar a violência. Os judeus alemães honravam a pátria germânica e, no
seu seio, se gestaram grandes intelectuais,
cientistas, artistas e músicos notáveis.
O hitlerismo disseminou o ódio
contra eles, mas jamais provaram algo concreto que desmerecesse a sua
nacionalidade alemã. No entanto, os
nazistas foram ao extremo de decretar sua extinção como meta final.
A característica
primacial do ódio é que a sua disseminação dispensa a razão e se necessário
cria uma tipologia (sempre associada ao mal) e a adere ao odiado, se recusando
a racionalizar; tendo por essência essa irracionalidade.
O nazismo lançou o
mundo civilizado na Segunda Guerra Mundial, no mais obscuro morticínio e
destruição com base na disseminação do ódio.
No Brasil vivemos
perigosamente um momento histórico de disseminação fascista do ódio contra o
Partido dos Trabalhadores, ódio que
dispensa a razão – como sempre - e pretende pregar-lhe o rótulo da tipologia do mal. Mal que deve ser afastado
por obstruir a marcha do conservadorismo, tudo impulsionado pela propaganda
agasalhada e difundida pela mídia que assume o perigoso papel de disseminadora
dessa irracionalidade.
Os casos de agressão física - movidos pelo ódio - se multiplicam perigosamente contra petistas, simpatizantes e políticos.
Os casos de agressão física - movidos pelo ódio - se multiplicam perigosamente contra petistas, simpatizantes e políticos.
Na impossibilidade de
impedir o avanço das políticas públicas implementadas pelo PT, os conservadores
e a direita antidemocrática, passam a difundir ódio contra o partido - através
a da mídia- e, não se intimidam, nem com
a possibilidade de remover o partido e
seu governo por métodos antidemocráticos; pelos atalhos golpistas. As eleições democráticas os tem impedido de chegar
ao poder pelo voto e pretendem agora passar ao atalho, pretendem o golpe com
cheiro odioso do fascismo.
Certamente esse ódio tem como base de
disseminação de algo que o Partido dos Trabalhadores não fez, pois não há como
negar os avanços promovidos até aqui pelos governos petista por nosso povo e
por nosso País. O que importa ao golpismo é faze-lo odiado, não importa a razão.
Hitler chegou ao poder pelos atalhos do ódio.
A ditadura militar no Brasil, impulsionada por movimento odioso e antipopular, nos
decretou uma noite tenebrosa de mais de vinte anos.
O nosso povo foi e continuará
ir às ruas contra ódio ao PT e contra o
Golpe. NÃO VAI TER GOLPE.
Rio, 26.12.2015.