quinta-feira, 30 de setembro de 2010

Algumas poucas palavras do cientista político Gustavo Venturi.

                   Gustavo Venturi é cienista político e professor da Universidade de São Paulo. Em entrevista à Revista Teoria e Debate fez uma análise  do momento eleitoral, sob o título:  "Governo, e não Lula, é o fator propoderante".
                   A gente reproduz aqui um pequeno trecho, quase um resumo, do pensamento  do cientista:
                       
                         "Há uma simplificação na afirmação de que as pessoas vão votar em quem o Presidente Lula indicar. O pedido não teria o peso que tem se o governo não tivesse sido convincente.      Há colunistas que dizem que  Lula já convenceu das camadas populares aos banqueiros, agora quer controlar a mídia, que seria  o último reduto de consciência crítica e independente. Isso como se todos os demais atores sociais fossem estúpidos e manipuláveis.  Não seria o contrário? Não serão eles os desinformados e alienados, incapazes de invesstigar o porquê de tanta aprovação  e satisfação com o governo?"
 ____________________________

                     Vejam, abaixo, dois tópicos sobre  a posição da mídia golpista em relação à liberdade de expressão.

VHCarmo.

                               

MÍDIA QUER BLINDAGEM PARA MENTIR E DIFAMAR.

                   De repente, parece que aconteceu o milagre. Toda aquela mídia que há 60 anos difama, calunia, injuria, em suma, mente, acoita ditaduras e faz campanhas contra qualquer um ou contra qualquer coisa progressista que surja no país, está protestando pela liberdade de imprensa, que, supostamente, estaria ameaçada – e isso no governo do presidente Lula, que pacientemente a suportou durante oito anos, apesar de todas as suas tentativas de golpe.
                        O presidente Lula falou algumas verdades. A saber (aqui está uma pequena contribuição para as futuras Obras Escolhidas do Presidente Lula):

                               “Dilma, nós não vamos derrotar apenas os tucanos, nós vamos derrotar alguns jornais e revistas que se comportam como se fossem partido político e não têm coragem de dizer que são partido político e têm candidato. Eu estive lendo algumas revistas, sobretudo uma que eu não sei o nome dela, parece ‘Óia’. Ela destila ódio e mentira.
                               “Tem dia em que determinados setores da imprensa brasileira chegam a ser uma vergonha. De repente, o cabra que foi condenado por receptação e coação de testemunhas, só porque abre a boca para falar mal do governo e da Dilma, recebe as manchetes dos jornais.

                             “Eles não se conformam que o pobre não aceita mais o tal do formador de opinião pública. Que o pobre está conseguindo enxergar com seus olhos, pensar com a sua cabeça, pensar com a própria consciência, andar com as suas pernas e falar pelas suas próprias bocas, não precisa do tal do formador de opinião pública. Nós somos a opinião pública e nós mesmos nos formamos.
                                   “Não são democratas, democrata é este governo que permite que lhe façam o que eles entenderem. Não sou eu quem vai censurar a imprensa. É o telespectador, o ouvinte e o leitor que vão escolher aquilo que presta e aquilo que não presta”.

                                    Nada há em tudo o que reproduzimos que não seja verdade – e até foi dito de forma proporcionalmente moderada, se compararmos às mentiras que Lula estava rebatendo. Foi dito com justa indignação, mas sem ódio. E não há nada no que o presidente disse que não seja legítimo exercício do direito de crítica, isto é, exatamente, exercício do direito à liberdade de expressão.
                                     Porém, essa mídia está revindicando o direito de ser incriticável, que criticá-la seja “atentado à liberdade de imprensa”. Em suma, esses democratas de latrina (desculpem as senhoras o termo chulo) estão propugnando, aos berros, a proibição das críticas a eles. Que possam fazer o que sempre fizeram – e ninguém possa reagir, nem ao menos responder, ainda que com meios quase infinitamente menos poderosos. Não é à toa que por pouco não enfiam na lei eleitoral um dispositivo proibindo portais e blogs da Internet durante a campanha – só não conseguiram porque o presidente Lula (sempre ele!) vetou esse artigo ao sancionar a lei 12.340/2009.    
                                     Nada disso é novo. O que é novo, talvez, é que hoje isso é cômico, mais do que ridículo. Não é, leitor, de morrer de rir, ver um mafioso fascistóide, um fracassado Berlusconi-mirim, como o Civita, achar que tem alguma chance de emplacar tal imbecilidade, quando ele, principal marketeiro do Serra, afundou o seu candidato (é verdade que com grande ajuda do próprio)?
                                     O mais singular é que se há um governo do qual essa mídia não pode se queixar é do governo Lula – até sustentá-la, no momento em que ela está falida ou quase isso, com o maior naco de publicidade oficial, esse governo fez. Mas não adianta. Lula tem razão: eles não suportam ver no poder “um metalúrgico que não fala espanhol, não fala inglês, não fala francês e falava ‘menas laranja’...”. Muito menos suportam que esse metalúrgico seja bem sucedido como presidente da República. E não vão suportar uma mulher de personalidade continuar a obra do metalúrgico. Bem, nós diríamos que esse é um problema deles.
                                     Por tentativa de golpe, o afável presidente Juscelino Kubitschek, modelo de tolerância citado até por essa mídia, baniu Lacerda da televisão e do rádio por alguns saudáveis anos – e ninguém reclamou, nem a UDN, pois ninguém queria aparecer como cúmplice de um golpista, isto é, do autor de um crime contra o país e o povo.
                                         O Presidente Lula tem se mostrado mais tolerante do que Juscelino. Mas naturalmente não aceitou ser derrubado ou deixar que o país continuasse no absimo em eles, Fernado Henrique, Serra e caterva o jogaram- ou reinstalá-los no poder nessas eleições.  
                                          Nisso consiste, precisamente, o problema deles: a falta de espaço na sociedade. Não porque algo ou alguém ameace a sua “liberdade”, inclusive a “liberdade” de mentir, mas porque eles não conseguem mais impor ao país e ao povo a sua ditadura, mesmo soltos para mentir, difamar e caluniar.
                                           Naturalmente, na medida em que seu espaço diminui, ficam mais histéricos, mais sem limite, e, em alguns momentos, pelo desespero, algo perigosos - como acontece com ratos acuados num buraco cada vez menor. Mas isso não apaga o fato de que tudo isso são sinais reveladores de sua crescente impotência.
                                         Que o enfadonho Serra (como diz o “The Independent”, jornal que é inglês, mas não é burro) e mais alguns carcomidos fiquem do lado dessa mídia contra o país e o povo, isso significa apenas que estão no lugar onde sempre estiveram : contra o Brasil e o povo brasileiro.
C.L. (extraído do Jornal Hora do Povo).






























quarta-feira, 29 de setembro de 2010

CONCLAMAÇÃO DO PRESIDENTE NACIONAL DO PARTIDO DOS TRABALHADORES.

COM DILMA PARA A VITÓRIA EM 3 DE OUTUBRO

"Companheiras e companheiros,

                Chegamos à reta final de um processo eleitoral histórico, que fará de Dilma Rousseff a primeira mulher presidente do Brasil. Com Dilma, no próximo domingo teremos a oportunidade de eleger o terceiro governo popular e democrático do Brasil. É o momento de confirmar a opção pela mudança, que a sociedade brasileira fez ao eleger o presidente Lula pela primeira vez, em 2002. É o momento de garantir as conquistas acumuladas nos últimos oito anos; e de avançar ainda mais na construção de um país melhor, mais desenvolvido e socialmente mais justo.
A candidatura da companheira Dilma Rousseff é a certeza de que esse projeto vai prosseguir nos próximos anos. Ela foi construída sobre uma sólida base de apoio social ao governo do presidente Lula. Em torno dela formou-se um amplo arco de alianças, agregando todas as forças políticas que nos ajudaram a construir o projeto de desenvolvimento com distribuição de renda e ampla inclusão social. Dilma Rousseff representa o Brasil que se transforma, que é amado por seu povo e respeitado em todo o mundo.
Ao longo dessa campanha, Dilma defendeu este projeto nos comícios, nas ruas, nos debates, nos programas de rádio e tevê. De nossos adversários, que não têm proposta, não têm discurso, não têm representatividade, tudo o que ouvimos foi uma campanha de mentiras, falsidade e golpes baixos.
                   A militância fará a diferença, mais uma vez.
Vamos vencê-los no voto, mais uma vez. Vamos dar a eles mais uma lição de democracia. Vamos confirmar nas urnas o que já se sente nas ruas, nas fábricas, nas escolas, na internet: é Dilma vitoriosa no primeiro turno das eleições. É nessa hora, nesses últimos dias de campanha, que a militância do PT vai fazer a diferença mais uma vez.
     Vamos mostrar a eles que temos o melhor projeto, a melhor candidata, a melhor aliança. E vamos mostrar, mais uma vez, que temos algo que nenhum outro partido tem: a militância mais apaixonada desse país. É a nossa militância que vai fazer a diferença na reta final. Vamos pras ruas, vamos para decidir. Vamos fazer História mais uma vez. Vamos com garra e determinação, com amor pelo Brasil, com a força do PT. Vamos para a vitória no dia 3 de outubro!    

José Eduardo Dutra
Presidente Nacional do PT.  (29.09.2010).

A Veja disseminando ódio ... Tópicos...

                                  É deveras revoltante o que faz a podridão da Revista Veja: dissemina ódio e mentiras. O número desta semana é um desfile de matérias odiosas. Sem qualquer escrúpulo calunia, injuria e xinga o Presidente Lula e o Partido dos Trabalhadores.
                                O Presidente e o PT, segundo a Revista, seriam uma ameaça à liberdade, afirmação  estampada  na sua matéria de capa com estardalhaço.  Olhem só: somente agora, em cima da hora das eleições, é que a Revista descobriu a tal ameaça. Depois de sete anos e oito meses de governo, o PT e o presidente passaram a ameaçar a liberdade e a democracia. É de um cinismo revoltante!
                                 É de se indagar: a Veja descobriu isto agora? Se já sabia por que deixou para publicar às vésperas da eleição? Manteve-se, em tese, cúmplice, pois se sabia  disso há tanto tempo por que somente a uma semana da eleição publica em seu lixão?  O que pretende com isso?
                             As respostas são fáceis: a podridão moral da Revista, somada à sua vocação golpista, nunca negada, o ódio e o preconceito têm sido o fio condutor da sua atuação que adota métodos tipicamente protofascistas.
                              A gente já notou aqui nesse espaço que os Civita são apátridas e o que os move tanto no Brasil como em outros paises da América Latina é sempre a idéia golpista e os interesses antinacionais, em associação com a bandidagem local.
                              A gente não se deve esquecer que a podridão moral da Veja esteve o tempo todo apoiando e servindo à Ditadura Militar e chega ser risível, hoje, o seu proclamado cuidado com a Liberdade. Isso é, pois, uma falsidade que nutre o seu ódio contra o nosso país e seu povo e se coloca contra a verdadeira liberdade e a democracia.
                           A Revista Veja mantém em sua edição os colunistas mais desmoralizados do país que, além de medíocres, encarnam o golpismo serviçal, a sabujice vergonhosa, desilustrando a nobre profissão de jornalista.
                          Naturalmente, além de protofacistas, os métodos da Veja visam também assegurar os seus negócios nebulosos como o restante da mídia golpista, juntamente com os jornalões e os governos estaduais da oposição que procuram se proteger contra aqueles métodos e fazê-los atuar em seu favor.
                           É notório que os apátridas CIVITA jamais publicam nas páginas da sua lixeira moral, notícias sobre a corrupção dos tucanos, demistas, seus asseclas e parentes, Jamais mais atacou a quadrilha do escroque Daniel Dantas e seus protetores no governo FHC que propiciaram o maior rombo do patrimônio da nação com a privataria e pegou leve na corrupção flagrada em Brasília, chefiada pelo, então, futuro candidato a vice na chapa do Serra – que acabou preso - e o comprometimento de aliados do DEM e vários tucanos naquela roubalheira.        
                                  RESUMO: a mídia quer liberdade de expressão de mão única: só para ela e para os seus seguidores. A Revista, os seus jornalões e as TVs. podem falar e escrever o que quiserem e ninguém deve contestar. A contestação, para eles, é sempre ofensa à liberdade de expressão.
                                    Isto é FASCISMO.

                               A mídia, em geral, as Revistas, em sua maioria, os jornalões e as TVs., no Brasil, conspiram contra a liberdade e a democracia. Caso único no mundo em que não há sequer um órgão importante da imprensa que apóie o governo, no entanto é o governo mais popular da nossa história política.
                                Mas, apesar da virulência de seus ataques odiosos ao Presidente Lula, o governante mais popular e querido da nossa história e contra o Partido dos Trabalhadores o maior partido de massa do Ocidente: a esperança da continuidade do desenvolvimento do país e da felicidade do nosso povo vai VENCER O ÓDIO

                                                                TÓPICOS:
.

           1. A expansão do PIB prevista para este ano de acordo com a pesquisa econômica Focus, foi elevada para 7,53% ( isto a Veja esconde).

             2. A inflação se manterá no centro da meta. ( idem).

              3.  O dólar se valorizará, mantendo-se, entre R$ 1,80 e 1,85, ao fim do ano, frustrando a valorização do real e seus inconvenientes para as nossas exportações (idem).
             
             4.   A Construção Civil mantém a sua expansão recorde (no sétimo mês seguido), segundo dados da CNI, produzindo mais emprego com carteira assinada ( idem).

            5.   A Polícia Federal afastou a hipótese de uso político no acesso do sigilo dos parentes e amigos do Serra; um dos recentes factoides da oposição (idem).

           6.   A farsa montada pela Globo “do dossiê contra tucanos” – na última eleição - foi julgada e arquivada por falta de prova no Supremo Tribunal Federa, destino idêntico está reservado às atuais denúncias eleitoreiras contra o governo e sua candidata (quem viver verá).
            
            7.   O IBOPE, contrariando o Data Folha (Serrista), continua apontando a vitória da Dilma Rousseff no primeiro turno ( hoje dia 29 de setembro de 2010). .
VAMOS PARA VITÓRIA DA DILMA ROUSSEFF NO PRIMEIRO TURNO PARA A ESPERANÇA, MAIS UMA VEZ, VENCER O MEDO E O ÓDIO.

VHCarmo.

segunda-feira, 27 de setembro de 2010

Quando o Serra fala que vai fazer: mente.

                                        O Zé Serra diz que vai fazer tanta coisa e a maior parte dessas promessas ele fez ao eleitorado paulista quando se elegeu ao governo de São Paulo e não fez. Ficou na promessa.
                                         Nessa campanha tem se esmerado em prometer coisas que não tem possibilidade reais de realizar. Aquela promessa de aumentar, por sua decisão pessoal, o salário mínimo para R$ 600,00, é uma demagogia evidente, pois o mínimo está sujeito a uma serie de fatores e tem que ser votado no parlamento. É mentira, portanto. Aumento de aposentados e 13º. Para o Bolsa Família é outra impossibilidade de promoção pessoal do presidente, matéria que tem que passar pelo legislativo.
                                       Vai, por aí afora, inclusive aquele absurdo da criação dos Ministérios da Segurança e Dos Portadores de deficiências físicas; aliás, ultimamente ele parou de falar nisso. Ele se mancou pelo absurdo que isto representa.
                                     Um órgão isento que é o Tribunal de Contas de São Paulo acaba de emitir nota em que alinha as promessas não cumpridas pelo Caviloso, quando da sua campanha na eleição para governador. O órgão foi secundado pela Folha de São Paulo que deu curso à nota, fato que confere maior autenticidade à publicação do TCE, pois o jornalão, como todos sabem,  patrocina a candidatura do Caviloso.
                   Olhem só:

“Algumas das principais bandeiras hoje empunhadas por José Serra (PSDB) na campanha à Presidência foram objeto, durante sua gestão no governo de São Paulo, de ressalvas de auditorias promovidas pelo TCE-SP (Tribunal de Contas do Estado)”.

Uma equipe de 15 técnicos finalizou, em maio, a análise das contas relativas a 2009, terceiro ano de Serra à frente do governo ao qual renunciou em abril para concorrer.

As contas foram aprovadas, mas o relatório de mais de 700 páginas inclui, além das variáveis econômicas, a avaliação dos indicadores de gestão e uma compilação das auditorias realizadas ao longo daquele ano pelo tribunal em 21 ações de governo.

Essas auditorias apontam problemas nas áreas de saúde, distribuição de medicamentos, habitação popular, expansão da oferta de transporte de massa, saneamento e política de esporte nas escolas, entre outras.

Todas essas áreas incluem propostas centrais do candidato José Serra, divulgadas tanto em seu programa de TV como no seu site oficial e em entrevistas e debates.

Na saúde, área da qual foi ministro no governo Fernando Henrique Cardoso, a gestão de Serra é cobrada por ignorar os planejamentos anuais definidos pela Secretaria da Saúde na definição de investimentos. Apesar de algumas metas terem sido superadas, o TCE diz que há "ausência de garantias quanto a critério, planejamento e racionalidade".

Também foram verificados problemas em obras realizadas pelo Estado, como valor contratado acima do orçado e obras entregues já com infiltrações e rachaduras. Agora, uma das principais propostas de Serra é construir 154 ambulatórios médicos de especialidades.

Ainda na área da saúde, Serra promete distribuição de "cestas de medicamentos" gratuitas. O TCE, contudo, afirma que, como governador, ele não cumpriu a destinação de valores mínimos determinados por normas para um programa semelhante e reduziu a verba disponível para a ação.

Nessa área, o órgão descobriu que o governo paga mais por medicamentos do que outras instituições e recomenda que a "pactuação de preços deveria ser revista".

Outra promessa do presidenciável Serra é "garantir a oferta de moradia popular de qualidade", com imóveis "bem acabados". Quando governador, casas e apartamentos entregues a partir de sua posse, em 2007, apresentam uma série de problemas, segundo fiscalização do TCE.

Na região metropolitana de São Paulo, 62% dos moradores consultados pelos auditores disseram sofrer com vazamentos e infiltrações.
No interior, onde prevalecem casas, a maior reclamação (38% dos entrevistados) foi em relação a goteiras.
Além disso, o governo entregou, em 2009, menos de 40% da meta prevista para aquele ano. Um dos motivos alegados pelo governo à época foram as chuvas no segundo semestre.
Outra meta não cumprida foi em relação à expansão de vagas no ensino técnico. O número de vagas criadas naquele ano não chegou à metade do programado, apesar de toda a verba disponibilizada ter sido executada.
A política é bandeira de Serra, que prevê criar 1 milhão de vagas em todo o país, uma das principais promessas do candidato do PSDB.
Na área de saneamento, os auditores fizeram duas inspeções em uma série de "piscinões" (reservatórios para evitar enchentes). Uma em 2008, outra em 2009. Segundo os técnicos, houve uma "pequena melhora" com relação à limpeza, mas o assoreamento chegou a piorar"
_________________

                              Não dá pra confiar nas promessas e desconfiar das mentiras do  Caviloso. Ele já afirmou que é economista e não é. Disse que criou os genéricos: não criou. Disse que criou o FAT é mentira. Falou que criou o seguro desemprego, também mentiu.  Ontem  no debate na Recorde se esmerou em fazer promessas  mentirosas, afirmando - também mentido - que eram de coisas feitas em São Paulo
                            O que ele fez mesmo, e bem, foi privatizar bens públicos do Estado; terceirizar o serviço público, congelar salários, tratar com violência policial os movimentos sociais, as gerves, os professores, os universitários e o povão favelado.
                              Se a gente tivesse uma imprensa realmente isenta, essas coisas seriam lembradas quando o Caviloso aparece em público, como diz a Revista inglesa Financial Times, com aquela cara terrificante.

                          VAMOS COM DILMA RUSSEFF PARA A VITÓRIA NO PRIMEIRO TURNO.

VHCarmo.

domingo, 26 de setembro de 2010

UM TEXTO QUE DISPENSA COMENTÁRIOS...

Por Marcos Coimbra.
             Quando, no futuro, for escrita a crônica das eleições de 2010, procurando entender o desfecho que hoje parece mais provável, um capítulo terá de ser dedicado ao papel que nelas tiveram os jornalistas tucanos.
             Foram muitas as causas que concorreram para provocar o resultado destas eleições. Algumas são internas aos partidos oposicionistas, suas lideranças, seu estilo de fazer política. É bem possível que se saíssem melhor se tivessem se renovado, mudado de comportamento. Se tivessem permitido que novos quadros assumissem o lugar dos antigos.
             Por motivos difíceis de entender, as oposições aceitaram que sua velha elite determinasse o caminho que seguiriam na sucessão de Lula. Ao fazê-lo, concordaram em continuar com a cara que tinham em 2002, mostrando-se ao País como algo que permanecera no mesmo lugar, enquanto tudo mudara. A sociedade era outra, a economia tinha ficado diferente, o mundo estava modificado. Lula e o PT haviam se transformado. Só o que se mantinha intocada era a oposição brasileira: as mesmas pessoas, o mesmo discurso, o mesmo ar perplexo de quem não entende por que não está no poder.
                 Em nenhum momento isso ficou tão claro quanto na opção de conceder a José Serra uma espécie de direito natural à candidatura presidencial (e todo o tempo do mundo para que confirmasse se a desejava). Depois, para que resolvesse quando começaria a fazer campanha. Não se discutiu o que era melhor para os partidos, seus militantes, as pessoas que concordam com eles na sociedade. Deram-lhe um cheque em branco e deixaram a decisão em suas mãos, tornando-a uma questão de foro íntimo: ser ou não ser (candidato)?
                   Mas, por mais que as oposições tivessem sido capazes de se renovar, por mais que houvessem conseguido se libertar de lideranças ultrapassadas, a principal causa do resultado que devemos ter é externa. Seu adversário se mostrou tão superior que lhes deu um passeio.
                    Olhando-a da perspectiva de hoje, a habilidade de Lula na montagem do quadro eleitoral de 2010 só pode ser admirada. Fez tudo certo de seu lado e conseguiu antecipar com competência o que seus oponentes fariam. Ele se parece com um personagem de histórias infantis: construiu uma armadilha e conduziu os ingênuos carneirinhos (que continuavam a se achar muito espertos) a cair nela.
                  Se tivesse feito, nos últimos anos, um governo apenas sofrível, sua destreza já seria suficiente para colocá-lo em vantagem. Com o respaldo de um governo quase unanimemente aprovado, com indicadores de performance muito superiores aos de seus antecessores, a chance de que fizesse sua sucessora sempre foi altíssima, ainda que as oposições viessem com o que tinham de melhor.
                   Entre os erros que elas cometeram e os acertos de Lula, muito se explica do que vamos ter em 3 de outubro. Mas há uma parte da explicação que merece destaque: o quanto os jornalistas tucanos contribuíram para que isso ocorresse.
                      Foram eles que mais estimularam a noção de que Serra era o verdadeiro nome das oposições para disputar com Dilma Rousseff. Não apenas os jornalistas profissionais, mas também os intelectuais que os jornais recrutam para dar mais “amplitude” às suas análises e cobertura.
                     Não há ninguém tão dependente da opinião do jornalista tucano quanto o político tucano. Parece que acorda de manhã ansioso para saber o que colunistas e comentaristas tucanos (ou que, simplesmente, não gostam de Lula e do governo) escreveram. Sabe-se lá o motivo, os tucanos da política acham que os tucanos da imprensa são ótimos analistas. São, provavelmente, os únicos que acham isso.
                     Enquanto os bons políticos tucanos (especialmente os mais jovens) viam com clareza o abismo se abrir à sua frente, essa turma empurrava as oposições ladeira abaixo. Do alto de sua incapacidade de entender o eleitor, ela supunha que Serra estava fadado à vitória.
                   Quem acompanhou a cobertura que a “grande imprensa” fez destas eleições viu, do fim de 2009 até agora, uma sucessão de análises erradas, hipóteses furadas, teses sem pé nem cabeça. Todas inventadas para justificar o “favoritismo” de Serra, que só existia no desejo de quem as elaborava.
                         Se não fossem tão ineptas, essas pessoas poderiam, talvez, ter impulsionado as oposições na direção de projetos menos equivocados. Se não fossem tão arrogantes, teriam, quem sabe, poupado seus amigos políticos do fracasso quase inevitável que os espera.

Marcos Coimbra é sociólogo e presidente do Instituto Vox Populi. Também é colunista do Correio Braziliense. Fonte: site da Carta Capital.

A MÍDIA GOLPISTA AVALIOU MAL O SERRA  O SEU DISCURSO E ESQUECEU-SE DO POVO.
             
                 DILMA ROUSSEFF PARA CONTINUAR MUDANDO O BRASIL!

VHCarmo.

sábado, 25 de setembro de 2010

A esperança vai também vencer a baixaria da mídia...

                             A gente se pergunta por que a Veja e a Editora Abril dos apátridas Civitas patrocinam o Caviloso Zé Serra, promovendo a maior baixaria que se conhece na imprensa brasileira na campanha eleitoral?
                   Claro que há interesses de classe e apoio às elites obscurantistas tanto no Brasil como na América Latina, promovidos pela Editora Abril; mas não é só. A revista e a Editora negociam a sua atuação e se servem de políticos que procuram promover e, sobretudo, blindá-los de suas falcatruas. Há evidentemente uma espécie de chantagem que exercitam, sob ameaça de denúncias e colocação no seu “index”.
                             A Revista Veja, desde sempre, decretou o seu ódio ao Presidente Lula e ao seu governo, não importando serem os mais bem avaliados da história do País. O Presidente registrando índice de mais de 80% de aprovação e o seu governo de 78% são atacados de forma traiçoeira não só editorialmente como pelos colunistas sabujos contratados para o serviço sujo.
                           Os Civita têm se destacado na América Latina ao patrocinar golpes de Estado para derrubar presidentes eleitos por seu povo. Eles foram os promotores do golpe na Venezuela que, empossou um seu agente num curto período de 48 horas no poder, sendo a seguir banidos daquele país pelos militares nacionalistas. São ativos conspiradores na Argentina e em outros paises como na Bolívia de Evo Morales.

                              Renova-se a pergunta inicial: por que apóiam o Caviloso?

                             Além do Zé Serra representar seus interesses ideológicos a Veja e a Editora foram beneficiadas por vários contratos com o Estado de São Paulo no governo do Caviloso, de 2008 até 2010, numa clara manobra para blindar o futuro candidato dos tucanos. A Editora Abril firmou mais de 10 contratos, sem licitação, para fornecer material escolar à Secretaria de Educação do Estado, sem ser especializada nessa área. O governo fez 5.449  assinaturas da Revista Veja, em 2009, para distribuir; 220 mil assinaturas da Revista Nova Escola; 430 mil Guia do Estudante; 20 mil exemplares Guia Atualidades Vestibular; 25.702 exemplares da Revista Recreio; 5.200 assinatura da Revista Veja e mais outras aquisições da Editora. Segundo informa o jornalista Leandro Fortes fornecendo os n úmeros dos contratos e sua data em texto na Revista Carta Capital desta semana, a preferência somente pela Editora Abril rendeu a ela, no período, R$ 23.512.193,00.  Que fique claro que jamais se procedeu a licitações.
                                Por sinal o Caviloso celebrou, também,  contratos com o Estadão, a Folha de São Paulo e o Globo (com suas editoras), fazendo milhares de assinaturas de jornais e revistas que editam, justificando as seguidas denúncias contra a nossa Candidata, contra o governo e brindá-lo contra qualquer notícia que lhe possa prejudicar na campanha.
                              Fica claro, pois, que a mídia, em especial a Revista Veja, o Estadão, a Folha e o Globo, não trabalham de graça para fazer o papel que caberia a oposição; esse trabalho  custa caro. A possibilidade de perderem essas fontes levam os jornalões e as revistas a apelar de forma suja e sem escrúpulos para os meios mais sórdidos na campanha eleitoral.
                              Por fim, não se pode esquecer que as TVs. repercutem a atuação desses veículos e, na certa, fazem parte da trama.

           A esperança vai vencer também a mídia e a sua baixaria.

VHCarmo.

A desfaçatez dos tucanos...

                           Uma reunião, em São Paulo,. que contou em sua organização com próceres do PSDB, principalmente ligados a Serra e Fernando Henrique, dizendo-se apartidária, produziu um manifesto em que se diz defensor da liberdade de expressão e foi publicado pelo jornalão Estado de São Paulo. O documento cujo teor original foi modificado por Dom Evaristo Arns omitiu as modificações do Cardeal de trechos que continham manifestações, nitidamente eleitoreiras, e contra o governo federal.
                           O Cardeal que foi um dos maiores líderes da resistência à ditadura é um homem honesto e de passado ilibado, repeliu as mentiras. Em razão de protestos contra mais essa indignidade do Estadão, promotor da campanha do Serra, o jornalão, ontem, publicou as correções do Cardeal, retirando do texto a parte de ataques mentirosos ao governo Lula. Foi apenas um remendo.
                           Esse é mais um dos tipos de manifestação da elite paulista, veiculada, sempre, pelos órgãos de imprensa do Estado (Folha e Estadão), e evidentemente sem qualquer sentido nesse período eleitoral, ou melhor, é feita, visivelmente, na tentativa de alavancar o Caviloso, sem pejo de mentir e de tentar amedrontar os eleitores desavisados.
                                       A gente pode repetir aqui o que já é um jargão popular: “nunca nesse país a liberdade de expressão foi tão respeitada”., pois a mídia jamais foi impedida de propagar denúncias falsas, escandalização e mentiras contra o governo e sua candidata.
                                     Naturalmente, aquele  tipo de ação condenável e antidemocrática suscitou um enérgico pronunciamento do Presidente Lula, em Curitiba.         A gente transcreve um trecho, olhem só:

                    “Agora inventam o discurso que nós ameaçamos a democracia. Os donos do engenho são os democratas e os moradores da senzala são contra a democracia. É isso que eles querem dizer para a sociedade”. Para eles, democracia era bom no tempo em que a gente podia se reunir em praça pública apenas para gritar que estava com fome. Para nós, democracia é comer, estudar, trabalhar, ter acesso à cultura e lazer. É isso que [os] incomoda”.
                        “O que está em jogo nestas eleições são dois projetos, um, que é desenvolver o país, e o outro, que é de privatizar tudo. Eles privatizaram estradas, portos, bancos e queriam até privatizar a Petrobrás. Queriam criar a Petrobrax, mas não conseguiram. Eles ganharam eleição mas não souberam governar. Achavam que o mercado resolveria os problemas. O que está em jogo é o nosso projeto de soberania nacional. Quando eles governaram, deixaram uma dívida imensa com o FMI e hoje nós temos em caixa US$ 271 bilhões”.

                         O presidente lembrou que quando assumiu a Presidência em 2003 encontrou a indústria naval “desmontada”, empregando apenas 1,6 mil trabalhadores.
                               “Hoje, são mais de 50 mil trabalhadores construindo plataformas com tecnologia brasileira”.
                                 “O povo não se engana mais. Quem a vida inteira foi governo e não fez, não pode chegar na véspera da eleição e dizer que vai aumentar o salário mínimo se passou a vida inteira arrochando o salário mínimo”.
Segundo Lula:
                               “O PSDB promete expandir o Bolsa-Família, mas passou oito anos combatendo o programa. Agora dizem até que vão dar 13º salário para o Bolsa-Família. O que é mais triste é que essa gente pensa que a gente é bobo. Eles têm que saber que a gente já aprendeu a distinguir quem fala mentira e quem fala a verdade. Para eles é esmola (o Bolsa-Família), porque eles conseguem dar R$ 100 de gorjeta quando tomam uísque. Mas é muito na mão de uma mãe de família”.
                    As palavras candentes do Presidente repercutem na mente e no coração do povo e de todas as pessoas honestas do país.    Não é sem motivo que a nossa candidata vai ganhar as eleições no primeiro turno.  A gente repete as palavras do Presidente : "o povo não é bobo".

           DILMA ROUSSEFF  PARA O BRASIL SEGUIR MUDANDO...          
VHCarmo.


sexta-feira, 24 de setembro de 2010

2 tópicos ( a liberdade de expressão e a mídia).

1.                 Em face da nova ofensiva da mídia que tenta calar aqueles que não concordam com seus conceitos e opiniões, a gente transcreve abaixo esses 2 tópicos, particularmente oportunos.

                             Palavras do Presidente Lula

                        "Eu duvido que exista um país na face da Terra com mais liberdade de comunicação do que o nosso, por parte do governo", reafirmou o presidente Lula. Ele também lembrou: "nós temos nove ou dez famílias que dominam toda a comunicação desse país. A verdade é essa. Você viaja pelo Brasil e tem duas ou três famílias que são donas dos canais de televisão. E as mesmas são donas das rádios e dos jornais” 
                      "A imprensa brasileira deveria assumir categoricamente que tem um candidato e um partido. Que falasse (isto). Seria mais simples, mais fácil. O que não dá é para as pessoas ficarem vendendo uma neutralidade disfarçada. Muitas vezes fica explícito no comportamento que eles têm candidato. Tiveram em outros momentos. Acho que seria mais lógico, mais explícito. Mas, eles preferem fingir que não têm lado e fazem críticas a todas as pessoas que criticam determinados comportamentos e determinadas matérias", concluiu o presidente da República.

2                             Palavras da nossa Candidata Dilma Rousseff.

                                A nossa candidata em entrevista a jornalistas em Curitiba, ressaltou aquilo que parece óbvio mas é obscurecido pela imprensa. Os jornais e revistas se permitem publicar qualquer matéria, muitas delas que não correspondem à verdade e outras que, de uma forma ou de outra, atingem a honorabilidade das pessoas, tudo fazendo, – a seu único critério ético-, e invocando a liberdade expressão.
                               No país não há menor restrição a publicações de qualquer gênero, porém o que não se admite é que não haja controvérsia e as pessoas ofendidas não possam defender-se; não possam discordar. A nossa candidata enfatizou – com muita propriedade - que a liberdade de expressão inscrita na constituição é um direito de todos e a mídia não pode fazer dele um direito exclusivo.
                            O que ocorre nesses tempos de eleição é que a mídia partidária se julga no direito de fazer campanha em favor de um candidato e , mais das vezes, usando recursos antiéticos, adulteração de fatos, escandalizações, denúncias sem prova. Quando surge o desmentido ou a defesa do ofendido a mídia usa o argumento cediço da liberdade de expressão, tentando calar o oponente. Fala até em afronta à Democracia se julgando a guardiã de lei maior, sempre em seu próprio proveito.  A mídia no Brasil pretende, pelo visto, exercer a ditadura da opinião.

                               No final da entrevista num desabafo mais que justo a nossa candidata declarou:

“A esperança venceu o medo em 2002. Agora a esperança e o amor ao nosso povo vão vencer o ódio. Não podemos fazer política com ódio. Ódio é que nem droga: vicia. Esse não é um clima adequado para o nosso país que saiu há mais de 20 anos da ditadura”.

                                 VAMOS ELEGER DILMA ROUSSEF PARA O PAÍS CONTINUAR MUDANDO PARA MELHOR EM QUE PESE AO PARDITARISMO ANTIÉTICO DA MÍDIA.
VHCarmo.  

quinta-feira, 23 de setembro de 2010

NÃO SE DEIXEM ENGANAR ( Não se pode botar a perder tantas conquistas),

                 No momento em que a podridão moral da Revista Veja e os jornalões encetam uma sórdida campanha, promovendo falsos escândalos, denúncias e factóides; quando estamos a 10 dias das eleições: é bom lembrar o que foi feito pelo governo neoliberal do rancoroso FHC, governo que a mídia tenta colocar de novo no poder  com Serra e seus sequazes: para que ninguém se deixe enganar.

                        PRIVATARIA CRIMINOSA:
                        Entre outras privatizações escandalosas a gente enumera:
 as das empresas públicas estratégicas como a Vale do Rio Doce, a terceira mineradora do mundo; a CSN – Cia. Siderúrgica Nacional, empresa símbolo da implantação da indústria no Brasil; a Telebrás, após ter sido reaparelhada com cabos óticos; as mais importantes companhias de eletricidade como as usinas da Cesp, em São Paulo; a Embraer; as subsidiárias da Petrobrás; os Estaleiros (após sucatados) e, além disso, foram extintos o monopólio nacional sobre a navegação de cabotagem e o monopólio da Petrobrás sobre a exploração do petróleo, extinção que visou a facilitar a entrega dessas explorações às empresas internacionais. A Petrobrás só não foi “doada” ao capital estrangeiro pela grita do povo, embora já se tenha procedido o seu esvaziamento para privatizá-la. Já estava, então, em curso no governo, processo para mudar a empresa de nome (PROEX) para facilitar a alienação.
                               Essa privataria acima descrita é, apenas, uma parte de tudo o que foi alienado. Segundo cálculos modestos privatizaram-se mais 100 bilhões de ativos do país, sem qualquer retorno.
                              Herança maldita:
                    Em contrapartida as dívidas interna e externa do país quase decuplicaram e, ao fim do governo FHC, o Brasil, quebrado, teve que recorrer ao FMI, para movimentar suas contas, ficando sujeito às suas diretrizes, com uma dívida gigantesca e um escritório em Brasília. A inflação chegou aos dois dígitos. O desemprego foi o maior da história; os salários, inclusive o salário mínimo, se mantiveram congelados. Os juros SELIC em face da desvalorização dos títulos brasileiros, chegou a 46% para cobrir o enorme risco de um país falido, ao fim do governo estava em 26%. A renda média do trabalhador era, então, a mais baixa da história e os programas de distribuição de renda eram praticamente inexistentes, limitados e sem o adequado planejamento. A pobreza aumentou drasticamente naquele período de governo neoliberal.

O BRASIL DE LULA E DO PARTIDO DOS TRABALHADORES PASSOU A SER RESPEITADO NOS FOROS INTERNACIONAIS APÓS PAGAR A DÍVIDA EXTERNA DEIXADA PELO GOVERNO FHC.
                  NINGUÉM RESPEITA PAÍS DEVEDOR.

O Combate à corrupção:

                                   A Polícia Federal, sem quadros no governo FHC, não atuava no combate à corrupção, permitiu-se, então, o enriquecimento de uma camada privilegiada de políticos, gestores da economia e empresários aproveitadores (como Daniel Dantas, Gilmar Mendes e outros), cujos crimes eram empurrados para baixo dos tapetes. Não se tem notícia de qualquer investigação e prisão de corruptos.              Somente no governo Lula foi reaparelhada a PF e muitos daqueles crimes vêm sendo descobertos e levados à Justiça.

HOJE, dias 23 de setembro de 2010, o IBGE anunciou mais dois êxitos do Governo Lula:

“O DESEMPREGO NO PAÍS É O MENOR DESDE 2002”.
“RENDA BATE RECORDE EM TODAS AS REGIÕES DO PAÍS PESQUISADAS PELO IBGE”.

Amigo (a),

NÃO SE DEIXE ENGANAR. A GENTE NÃO PODE BOTAR ISSO TUDO A PERDER.

VHCarmo

quarta-feira, 22 de setembro de 2010

R$ 200 mil reais caberiam no envelope pardo?

                                 Os  factóides lançados pela Revista Veja, o Globo, a Folha de São Paulo e o Estadão por serem criações maldosas no sentido de veicular denuncias falsas contra a candidata Dilma Rousseff e o governo e  com claro objetivo de alavancar a candidatura nati-morta do Caviloso Zé Serra, além de utilizar conhecidos escroques criminosos como declarantes e testemunhas, engendram falsidades sem observar o mínimo de viabilidade das acusações. Nenhuma das alegadas ações de lobby ou influência se materializaram. 
                                     Tivemos, então, influência sem influências...  Algumas dissertações da mídia conflitam até com a impossibilidade material de sua existência. Olhem só:

"Além de ser um tráfico de influência sem influência, mas com geração espontânea de dinheiro, o escritor pernambucano Urariano Mota fez um cálculo interessante:

“Vamos supor que os 200 mil reais estivessem reunidos em cédulas de maior valor, todas portanto de 100 reais. Então haveria 2.000 cédulas de 100. O Banco Central informa que uma cédula de 100 tem as dimensões de 140 x 65 milímetros. Por sua vez, um bom envelope pardo tem as dimensões de 240 x 340 milímetros. Agora tentem enfiar 2.000 cédulas de 100 nesse envelope. Seria como, numa abstração máxima, enfiar algo próximo a 223 folhas de papel A4 nesse envelope. Ou, se as notinhas de 100 estiverem bem arrumadas, sem dobrar nem uma, o equivalente a 333 folhas de papel A4. Em um caso ou outro, não dá. O pobre do envelope pardo se rasga. Notem que estamos supondo que as cédulas de 100 tenham a mesma espessura de uma folha de papel ofício. Na verdade, a relação grama por milímetro quadrado da cédula é maior. A não ser que, para esse escândalo, a Casa da Moeda tenha rodado cédulas de 300 reais muito mais leves e finíssimas. Nesse caso, o envelope aguentaria. Mas aí, para a história ser real, a moeda é falsa”.
                          (Extraído de um texto assinado pelo jornalista Carlos Lopes).

                            Esta é uma pequena amostra da falta de escrúpulos desses agentes da mídia golpista que, quanto mais se aproximam as eleições, mais se esmeram na produção de baixarias, tentando salvar o candidato Zé Serra e fazer prevalecer os seus interesses escusos.

                   VOTAR NA DILMA ROUSSEF É SEGUIR MUDANDO O PAÍS PARA CADA VEZ MELHOR.
VHCarmo.



Quem viver verá número 2.

                                     Com a eleição nos Estados praticamente decidida em favor de vários políticos mais jovens que surgiram após o regime militar, desenha-se a possibilidade da saída de um impasse criado pela permanência de políticos viciados na adoção de métodos condenáveis na tentativa de sobreviver; o chamado golpismo e a permanente conspiração.
                                 A história política  do Brasil, pós 1930, teve uma sucessão de golpes e tentativas de golpes, sempre contra governos que buscavam uma identificação popular e um rumo para o desenvolvimento. O país foi levado, inclusive, à ditadura militar, de triste memória, por aquelas correntes conservadoras.
                               Os velhos opositores – hoje em lenta extinção - outrora batiam às portas dos quartéis e hoje, os seus remanescentes se servem da mídia monopolista para tentar a ruptura do avanço democrático em que o país vive.
                                Nessa eleição despontam, com destaque, entre outros, Aécio Neves, em Minas, Eduardo Campos, em Pernambuco, Sérgio Cabral Filho no Rio de Janeiro, Renato Casa Grande no Espírito Santo; Cid Gomes no Ceará, políticos não contaminados por aqueles métodos vindos da época anterior à ditadura e mesmo os  que deram cobertura àquele período negro de nossa história.
                                  Desenha-se, no horizonte político a possibilidade concreta do surgimento de correntes políticas participativas e de adversários não inimigos, tanto no governo como na oposição, com um ideal comum de avanço democrático, sem golpismos, cada um sustentando os seus caminhos. Quando essa geração se consolidar no poder e os eternos conspiradores forem banidos pelo voto e pelo tempo, certamente o país poderá caminhar para o seu destino de nação desenvolvida, sem maiores obstáculos.
                                 Emblemática, nesse caso, é a saída anunciada de Aécio Neves do PSDB para fundar outro partido, se afastando dos métodos arcaicos daquele partido que se bandeou para a direita obscurantista e golpista e que caminha, sem votos, para o ostracismo.
                               É intuitivo que o novo partido de Aécio, por sua origem, se desvinculará do golpismo, emulando uma oposição de centro esquerda e construtiva.
                               De lembrar que todos esses políticos em ascensão representam nessa eleição a continuação de governos bem avaliados embora combatidos pela mídia.
                               Essa eleição tem, pois, um caráter definidor de um processo de transição entre as práticas antigas de exclusão social e o prosseguimento do avanço, com inclusão social, reintroduzido pelo governo Lula.
                            A derrota de Serra, que parece certa a esta altura, aponta, principalmente, para uma renovação de métodos políticos vez que a mídia, por sua parte, terá de rever sua posição golpista.
                            Demais, essa mídia – que desempenha atualmente o papel de oposição - caminha para mais uma derrota e terá, fatalmente, de rever a sua atuação sob o influxo do novo tempo encarnado pelos jovens políticos que despontam.
                             É, sem dúvida, uma visão otimista, mas de viabilidade bem possível.

                                   O Brasil tem que se livrar dessa agônica camisa-de-força que lhe vem sendo imposta pela direita obscurantista apoiada pela mídia monopolista.
                                 
                                   Mais uma vez: quem viver verá!

A VITÓRIA DE DILMA ROUSSEF VAI ASSEGURAR A CONTINUAÇÃO DA CAMINHADA DO PAÍS PARA O DESNVOLVIMENTO COM INCLUSÃO SOCIAL.
VHCARMO.

segunda-feira, 20 de setembro de 2010

O PSDB vai se extinguir com a saída do Aécio? -Quem viver verá.

                       Dois textos na Revista Carta Capital dessa semana enfocam, com complementaridade, dois assuntos ligados à atuação da mídia e da oposição na campanha eleitoral. A deserção de Aécio Neves e o Fantasma da UDN.
                            O primeiro texto, do jornalista Maurício Dias, sob o título “O exemplo de Tancredo”, traz uma notícia importante nesse momento. O ex-governador Aécio Neves, virtual Senador eleito, manifestou a sua intenção de sair do PSDB e fundar novo partido. As razões apontadas são de fácil compreensão. A principal está nos descaminhos do tucanato que ao se unir ao antigo PFL-exArena, hoje DEM, descambou para a direita golpista, cada vez mais, sem voto e apoiado pelo o que há de mais atrasado na mídia. Ao invés de conduzir o partido da direita para suas posições ditas social-democráticas o PSDB se viu mergulhado na direita obscurantista que se alimenta apenas de denúncias e ações de natureza golpista.
                            O novo cenário que se vai descortinar com a mais que provável vitória do PT e aliados nessa eleição não comportaria, na visão do ex-governador, essa oposição tipo udenista, sem voto. Aécio vislumbra outros caminhos mais consentâneos com o momento histórico que o país vive. Pretende, naturalmente, recrutar políticos dispostos a civilizar a disputa pelo poder.
                             Essa nova fase não comportaria mais o papel que a mídia vem exercendo, ou seja, de tornar-se ela mesma um partido de oposição sem ética. Detentora dos meios de comunicação, na sua maior parte monopolista, a mídia mantém o ambiente político em constante tensão, uma vez que dá primazia aos seus interesses, obliterando a formação uma oposição política construtiva e necessária no quadro da democracia brasileira.
                               O jornalista resume que: “O projeto de Aécio: é a criação de um novo partido de oposição democrática e moderada, já que o PSDB renegou esse papel”
                                Impõe, em face do texto do Maurício Dias, reflexão sobre a falta que está sendo sentida nesse momento histórico em que se desatam as amarras do nosso subdesenvolvimento, de uma oposição construtiva apontada para os mesmos desígnios. O que temos hoje é uma oposição diminuída por ações golpistas e sufocada pelas manobras sujas de uma mídia que abusa da liberdade de expressão, tentando, inequivocamente, barrar o caminho democrático do país.
                      
                             O texto do jornalista Argemiro Ferreira intitulado “O fantasma da UDN”, registra o drama em que se debate o PSDB, sufocado pela mídia e "tendo “ocupado com extrema naturalidade, o papel que em outros tempos coube à direita golpista”
Vale transcrever:
“A aposta tucana menos nas urnas do que no golpe apoiado no poder da mídia e na ilusão do tapetão judiciário, pode recomendar rumo diferente a Aécio.
Difamação, preconceito, arrogância e ódio são ameaças a qualquer partido político. A falta de votos alimenta golpismo, denuncismo e escandalização. A UDN das vestais, dos bacharéis e dos intelectuais, antecedeu os tucanos. O PT enfrentou em 2006, a denúncia do dossiê, que só na semana passada afinal o STF mandou arquivar – por absoluta falta de provas -, apesar de bancado na articulação midiática Globo-Veja-Folha-Estadão para forçar o segundo turno. O repeteco do denuncismo de 2010 vem da mesma mídia tucana, buscando igual feito”.
                                  A atuação da mídia golpista usa manobras sujas, com pessoas desqualificadas para sustentar suas denúncias. Como comentado aqui neste espaço: a testemunha chave das denúncias da mídia contra Erenice Guerra um tal de Quicoli é conhecido escroque e marginal cuja atividade mais conhecida é a receptação de cargas roubadas aos caminhões. Homem que inventou uma estória, ou seja, sem qualquer base, pretendeu financiar no BNDES uma sua empresa, hoje se sabe inexistente, com uma absurda pretensão de 9 bilhões de reais, pretensão - cuja existência é duvidosa – teria sido rechaçada pelo Banco. Ademais, um empréstimo de tal monta nem as maiores empresas nacionais e internacionais conseguem num banco de fomento como o BNDES. A mentira às vezes se desvenda pela sua própria inviabilidade.
                               Por fim, a gente é levada a refletir sobre o que vai ocorrer, após essas eleições. Naturalmente há de arrefecer-se o denuncismo e a escandalização correntes, como já ocorreu no passdo. O enfraquecimento e a prevista quase extinção do PSDB com a saída do Aécio Neves e seus melhores quadros moderados que comungam suas legítimas pretensões, jogarão o restante dos tucanos de uma vez por todas nos braços da direita obscurantista.
                           São reflexões baseadas em alguma lógica que, no entanto, dependem de como se desenvolverão os fatos em relação ao novo governo que vai instalar-se.
                          Mais intricado de se vislumbrar agora é qual será o papel da mídia após uma nova derrota eleitoral, em razão  da virulência com que vem atacando.
                                        Quem viver verá.


QUANTO MAIS O GOLPISMO INVENTA ESCÂNDALOS E DENUNCIA, MAIS O CAVILOSO DESPENCA NAS PESQUISAS ELEITORAIS.
VHCarmo.

sábado, 18 de setembro de 2010

Para não perder de vista...

                    Como a grande mídia, em geral,  e  os  jornalões não deram publicidade à NOTA distribuída pela então ministra Erenice Guerra , omissão que é  uma forma criminosa dessa imprensa  de massacrar uma pessoa em favor de uma causa podre, esse humilde blog tem o dever de tornar pública, mais uma vez  a Nota da ex-ministra  que se tornou o alvo predileto para a tentativa de alimentar a frouxa campanha do Caviloso Serra.      Olhem só:

                                                             N O T A

1. Encaminhei aos Ministros Jorge Hage, da Controladoria-Geral da União, e Luis Paulo Teles, da Justiça, ofícios em que solicito que se procedam todas as investigações necessárias no sentido de apurar rigorosamente os fatos relatados em matéria publicada pela revista Veja, em sua edição mais recente, e que envolvem tanto minha conduta administrativa quanto a de familiares meus.

2. Espero celeridade e creio na exação e competência das autoridades às quais solicitei tais apurações.

3. Reafirmo ser fundamental defender-me de forma aberta e transparente das mentiras assacadas pela revista Veja. E assim o faço diante daquela que já é a mais desmentida e desmoralizada das matérias publicadas ao longo da história da imprensa brasileira.

4. Lamento, sinceramente, que por conta da exploração político-eleitoral, mais que distorcer ou inventar fatos, se invista contra a honra alheia sem o menor pudor, sem qualquer respeito humano ou, no mínimo, com a total ausência de qualquer critério profissional ou ética jornalística.

5. Chamo a atenção do Brasil para a impressionante e indisfarçável campanha de difamação que se inicia contra minha pessoa, minha vida e minha família, sem nada poupar, apenas em favor de um candidato aético e já derrotado, em tentativa desesperada da criação de um "fato novo" que anime aqueles a quem o povo brasileiro tem rejeitado.

6. Pois o fato novo está criado e diante dos olhos da Nação: é minha disposição inabalável de enfrentar a mentira com a força da verdade e resoluta fé na Justiça de meu país, sem medo e sem ódio.
Erenice Guerra
Ministra-Chefe da Casa Civil da Presidência da República


                 A leitura da Nota suscita alguns questionamentos:
                 
                 Quem tivesse algo do que foi alegado pela mídia teria coragem de emitir uma Nota como essa ?
                 Por que a mídia não divulgou a nota ?
                 Alguém da mídia se dignou a esperar o resultado das investigações solicitadas pela  ex-ministra? 
                 Por que esses órgãos da imprensa, sem a conclusão das investigações tomam como verdade o que alegam? Eles serão os donos da verdade?
                  Se não  se confirmarem suas denúncias nas invesigações como fica a mídia, após ter denegrido a honra da ex-ministra ?   Quem reparará o dano que ela terá sofrido?
 
                  É de se refletir, agora,  sobre a forma  suja que adotam os jornalões e a mídia em geral e de se indagar, mais uma vez, o que pretendem?   Com mais essa derrota que se desenha com a eleição da Dilma Roussef qual será a sua  posição daqui pra frente?    Alguns colonistas dos jornalões já ensaiam  um discurso de oposição ao governo Dilma que nem se elegeu?  
 
                 MESMO COM DENÚNCIAS CONTRA O GOVERNO, NÃO INVESTIGADAS, QUE A IMPRENSA VEICULA COMO VERDADEIRAS, O  CAVILOSO ZÉ SERRA CONTINUA DESABANDO NAS PESQUISAS E ATÉ NO DATA-FOLHA. 
                                 O POVO NÃO É TROUXA: DILMA ROUSSEF PARA CONTINUAR  O GOVERNO DO  PT , O MAIS BEM AVALIADO DA NOSSA HISTÓRIA  E AS MUDANÇAS EM FAVOR DA MAIORIA DE TODO O POVO.
VHCarmo,

sexta-feira, 17 de setembro de 2010

Ligeiríssima.

                     Amigos,

                            O Jornal Nacional da noite de ontem e do Bom dia Brasil de hoje ocupou a metade do tempo para atacar a ex-ministra Erenice Guerra.
                          Observem, atentamente, o que ocorre: a ex-Ministra nega a acausação e emitiu nota desmentindo a Revista Veja; a primeira empresa mencionada negou em termos categóricos (ver texto abaixo); as outras pessoas que foram entrevistadas simplesmente afirmam (caras de pau) que pretendiam uma intervenção de terceiros que, em tese agiriam de modo ilegal segundo eles, para obter empréstimos no BNDES. O Banco negou ter firmado qualquer contrato com  as empresas, por não se enquadrarem nos requisitos técnicos exigíveis, portanto elas não conseguiram. Ora, os entrevistados confessam que buscavam algo ilegal e não conseguiram. São pois, bandidos. Em tese: se tivessem conseguido não viriam a público. O crime deles está confessado, pois não negam que procuravam lobistas para agir de modo  ilegal.   Dá para acreditar nessas pessoas entrevistadas pela TV Globo?
                        Por outro lado, a ex-ministra e o governo pedem urgência nas investigações. A Polícia Federal (que atualmente funciona)  já iniciou a investigação.                 
                        O empresário Rubney Quicolli, consultor da empresa ERDB do Brasil Ltda. que deu o depoimento, à TV Globo,  mais contundente, ontem, é simplemente, segundo Hélio Costa a quem tentou envolver, um escroque que está sendo processado por vários crimes em Minas Gerais.
                         As declarações do Quicolli,  submetidas ao perito em veracidade Mauro Nadvorny, da Truster Brasil, resultaram em um laudo onde o expert afirma que as  afirmações de Rubney são rigorosamente falsas e sua fala revela, além de grande estress, imprecisão e aquilo que o técnico denomina "alto risco". Os pontos mais imprecisos e de alto risco estão em suas afirmações sobre "pedido de  R$5 milhões"; que se entrevistou com Erenice e que jamais falou com o Serra e quando nega sua filiação ao PSDB.

                        OS JORNALÕES E A TV GLOBO SE ENRREDAM, TENTANDO POR TODOS OS MEIOS SALVAR O CAVILOSO ZÉ SERRA DA DEBACLE ELEITORAL, CHEGANDO MESMO ÁS RAIAS DA IRRESPONSABILIDADE.
VHCarmo.                         

quinta-feira, 16 de setembro de 2010

O que a mídia oculta!

         A gente resolveu colocar neste espaço, embora longo, o inteiro teor do texto publicado na Revista Carta Capital, assinado pelo jornalista e professor  Leandro Fortes.    É a forma mais clara de a gente  ver  como agem esses jornalões ao não emitirem  sequer um comentário sobre a matéria que é  muito mais grave e relevante do que a não provada quebra de sigilo da pobrezinha filhinha do Serra.
                           

                                         SINAIS TROCADOS

                           Extinta empresa de Verônica Serra expôs os dados bancários de 60 milhões de brasileiros obtidos em acordo questionável com o governo FHC

 EM 30 de janeiro de 2001, o peemedebista Michel Temer, então presidente da Câmara dos Deputados, enviou um ofício ao Banco Central, comandado à época pelo economista Armínio Fraga. Queria explicações sobre um caso escabroso. Naquele mesmo mês, por cerca de 20 dias, os dados de quase 60 milhões de correntistas brasileiros haviam ficado expostos à visitação pública na internet, no que é, provavelmente uma das maiores quebras de sigilo bancário da história do País. O site responsável pelo crime, filial brasileira de uma empresa argentina, se chamava Decidir.com e, curiosamente, tinha registro em Miami, nos Estados Unidos, em nome de seis sócios. Dois deles eram empresárias brasileiras: Verônica Allende Serra e Verônica Dantas Rodenburg.
Ironia do destino, a advogada Verônica Serra, 41 anos, é hoje a principal estrela da campanha política do pai, José Serra, justamente por ser vítima de uma ainda mal explicada quebra de sigilo fiscal cometida por funcionários da Receita Federal. A violação dos dados de Verônica tem sido extensamente explorada na campanha eleitoral. Serra acusou diretamente Dilma Rousseff de responsabilidade pelo crime, embora tenha abrandado o discurso nos últimos dias.
Naquele começo de 2001, ainda durante o segundo mandato do presidente FHC, Temer não haveria de receber uma reposta de Fraga. Esta, se enviada algum dia, nunca foi registrada no protocolo da presidência da Casa. O deputado deixou o cargo menos de um mês depois de enviar o ofício ao Banco Central e foi sucedido pelo tucano Aécio Neves, ex-governador de Minas Gerais, hoje candidato ao Senado. Passados nove anos, o hoje candidato a vice na chapa de Dilma Rousseff garante que nunca mais teve qualquer informação sobre o assunto, nem do Banco Central nem de autoridade federal alguma. Nem ele nem ninguém.
Graças à leniência do governo FHC e à então boa vontade da mídia, que não enxergou, como agora, nenhum indício de um grave atentado contra os direitos dos cidadãos, a história ficou reduzida a um escândalo de emissão de cheques sem fundos por parte de deputados federais.
Temer decidiu chamar o Banco Central às falas no mesmo dia em que uma matéria da Folha de São Paulo informava que, graças ao passe livre do Decidir.com, era possível a qualquer um acessar não só os dados bancários de todos os brasileiros com conta corrente ativa, mas também o Cadastro de Emitentes de Cheques sem Fundos (CCF), a chamada “lista negra”do BC. Com base nessa facilidade, o jornal paulistano acessou os dados bancários de 692 autoridades brasileiras e se concentrou na existência de 18 deputados enrolados com cheques sem fundos, posteriormente constrangidos pela exposição pública de suas mazelas financeiras.
Entre esses parlamentares despontava o deputado Severino Cavalcanti, então do PPB (atual PP) de Pernambuco, que acabaria por se tornar presidente da Câmara dos Deputados, em 2005, com o apoio da oposição comandada pelo PSDB e pelo ex-PFL (atual DEM). Os congressistas expostos pela reportagem pertenciam a partidos diversos: um do PL, um do PPB, dois do PT, três do PFL, cinco do PSDB e seis do PMDB. Desses, apenas três permanecem com mandato na Câmara, Paulo Rocha (PT-PA), Gervásio Silva (DEM-SC) e Aníbal Gomes (PMDB-CE). Por conta da campanha eleitoral, CartaCapital conseguiu contato com apenas um deles, Paulo Rocha. Via assessoria de imprensa, ele informou apenas não se lembrar de ter entrado ou não com alguma ação judicial contra a Decidir.com por causa da quebra de sigilo bancário.
Na época do ocorrido, a reportagem da Folha ignorou a presença societária na Decidir.com tanto de Verônica Serra, filha do candidato tucano, como de Verônica Dantas, irmã do banqueiro Daniel Dantas, dono do Opportunity. Verônica D. e o irmão Dantas foram indiciados, em 2008, pela Operação Satiagraha, da Polícia Federal, por crimes de lavagem de dinheiro, evasão de divisas, sonegação fiscal, formação de quadrilha, gestão fraudulenta de instituição financeira e empréstimo vedado. Verônica também é investigada por participação no suborno a um delegado federal que resultou na condenação do irmão a dez anos de cadeia. E também por irregularidades cometidas pelo Opportunity Fund: nos anos 90, à revelia das leis brasileiras, o fundo operava dinheiro de nacionais no exterior por meio de uma facilidade criada pelo BC chamada Anexo IV e dirigida apenas a estrangeiros.
A forma como a empresa das duas Verônicas conseguiu acesso aos dados de milhões de correntistas brasileiros, feita a partir de um convênio com o Banco do Brasil, sob a presidência do tucano Paolo Zaghen, é fruto de uma negociação nebulosa. A Decidir.com não existe mais no Brasil desde março de 2002, quando foi tornada inativa em Miami, e a dupla tem se recusado, sistematicamente, a sequer admitir que fossem sócias, apesar das evidências documentais a respeito. À época, uma funcionária do site, Cíntia Yamamoto, disse ao jornal que a Decidir.com dedicava-se a orientar o comércio sobre a inadimplência de pessoas físicas e jurídicas, nos moldes da Serasa, empresa criada por bancos em 1968. Uma “falha”no sistema teria deixado os dados abertos ao público. Para acessá-los, bastava digitar o nome completo dos correntistas.
A informação dada por Yamamoto não era, porém, verdadeira. O site da Decidir.com, da forma como foi criado em Miami, tinha o seguinte aviso para potenciais clientes interessados em participar de negócios no Brasil: “encontre em nossa base de licitações a oportunidade certa para se tornar um fornecedor do Estado”. Era, por assim dizer, um balcão facilitador montado nos Estados Unidos que tinha como sócias a filha do então ministro da Saúde, titular de uma pasta recheada de pesadas licitações, e a irmã de um banqueiro que havia participado ativamente das privatizações do governo FHC.
A ação do Decidir.com é crime de quebra de sigilo fiscal. O uso do CCF do Banco Central é disciplinado pela Resolução 1.682 do Conselho Monetário Nacional, de 31 de janeiro de 1990, que proíbe divulgação de dados a terceiros. A divulgação das informações também é caracterizada como quebra de sigilo bancário pela Lei n˚ 4.595, de 1964. O Banco Central deveria ter instaurado um processo administrativo para averiguar os termos do convênio feito entre a Decidir.com e o Banco do Brasil, pois a empresa não era uma entidade de defesa do crédito, mas de promoção de concorrência. As duas também deveriam ter sido alvo de uma investigação da polícia federal, mas nada disso ocorreu. O ministro da Justiça de então era José Gregori, atual tesoureiro da campanha de Serra.
A inércia do Ministério da Justiça, no caso, pode ser explicada pelas circunstâncias políticas do período. A Polícia Federal era comandada por um tucano de carteirinha, o delgado Agílio Monteiro Filho, que chegou a se candidatar, sem sucesso, à Câmara dos Deputados em 2002, pelo PSDB. A vida de Serra e de outros integrantes do partido, entre os quais o presidente Fernando Henrique, estava razoavelmente bagunçada por conta de outra investigação, relativa ao caso do chamado Dossiê Cayman, uma papelada falsa, forjada por uma quadrilha de brasileiros em Miami, que insinuava a existência de uma conta tucana clandestina no Caribe para guardar dinheiro supostamente desviado das privatizações. Portanto, uma nova investigação a envolver Serra, ainda mais com a família de Dantas a reboque, seria politicamente um desastre para quem pretendia, no ano seguinte, se candidatar à Presidência. A morte súbita do caso, sem que nenhuma autoridade federal tivesse se animado a investigar a monumental quebra de sigilo bancário não chega a ser, por isso, um mistério insondável.
Além de Temer, apenas outro parlamentar, o ex-deputado bispo Wanderval, que pertencia ao PL de São Paulo, se interessou pelo assunto. Em fevereiro de 2001, ele encaminhou um requerimento de informações ao então ministro da Fazenda, Pedro Malan, no qual solicitava providências a respeito do vazamento de informações bancárias promovido pela Decidir.com. Fora da política desde 2006, o bispo não foi encontrado por CartaCapital para informar se houve resposta. Também procurada, a assessoria do Banco Central não deu qualquer informação oficial sobre as razões de o órgão não ter tomado medidas administrativas e judiciais quando soube da quebra de sigilo bancário.
Fundada em 5 de março de 2000, a Decidir.com foi registrada na Divisão de Corporações do estado da Flórida, com endereço em um prédio comercial da elegante Brickell Avenue, em Miami. Tratava-se da subsidiária americana de uma empresa de mesmo nome criada na Argentina, mas também com filiais no Chile (onde Verônica Serra nasceu, em 1969, quando o pai estava exilado), México, Venezuela e Brasil. A diretoria-executiva registrada em Miami era composta, além de Verônica Serra, por Verônica Dantas, do Oportunity, Brian Kim, do Citibank, e por mais três sócios da Decidir.com da Argentina, Guy Nevo, Esteban Nofal e Esteban Brenman. À época, o Citi era o grande fiador dos negócios de Dantas mundo afora. Segundo informação das autoridades dos Estados Unidos, a empresa fechou dois anos depois, em 5 de março de 2002. Manteve-se apenas em Buenos Aires, mas com um novo slogan: “com os nossos serviços você poderá concretizar negócios seguros, evitando riscos desnecessários”.
Quando se associou a Verônica D. Na Decidir.com, em 2000, Verônica S. era diretora para a América Latina da companhia de investimentos International Real Returns (IRR), de Nova York, que administrava uma carteira de negócios de 660 bilhões de dólares. Advogada formada pela Universidade de São Paulo, com pós-graduação em Harvard, nos EUA, Verônica S. Também se tornou conselheira de uma série de companhias dedicadas ao comércio digital na América Latina, entre elas a Patagon.com, Chinook.com, TokenZone.com, Gemelo.com, Edgix, BB2W, Latinarte.com, Movilogic e Endeavor Brasil. Entre 1997 e 1998, havia sido vice-presidente da Leucadia National Corporation, uma companhia de investimentos de 3 bilhões de dólares especializada nos mercados da América Latina, Ásia e Europa. Também foi funcionária do Goldman Sachs, em Nova York.
Verônica S. ainda era sócia do pai na ACP – Análise da Conjuntura Econômica e Perspectivas Ltda, fundada em 1993. A empresa funcionava em um escritório no bairro da Vila Madalena, em São Paulo, cujo proprietário era o cunhado do candidato tucano, Gregório Marin Preciado, ex-integrante do conselho de administração do Banco do Estado de São Paulo (Banespa), nomeado quando Serra era secretário de Planejamento do governo de São Paulo, em 1993. Preciado obteve uma redução de dívida no Banco do Brasil de 448 milhões de reais para irrisórios 4,1 milhões de reais no governo FHC, quando Ricardo Sérgio de Oliveira, ex-arrecadador de campanha de Serra, era diretor da área internacional do BB e articulava as privatizações.
Por coincidência, as relações de Verônica S. com a Decidir.com e a ACP fazem parte do livro Os Porões da Privataria, a ser lançado pelo jornalista Amaury Ribeiro Jr. Em 2011.
De acordo com o texto de Ribeiro Jr., a Decidir.com foi basicamente financiada, no Brasil, pelo Banco Opportunity com um capital de 5 milhões de dólares. Em seguida, transferiu-se, com o nome de Decidir International Limited, para o escritório do Ctco Building, em Road Town, Ilha de Tortola, nas Ilhas Virgens Britânicas, famoso paraíso fiscal no Caribe. De lá, afirma o jornalista, a Decidir.com internalizou 10 milhões de reais em ações da empresa no Brasil, que funcionava no escritório da própria Verônica S. A essas empresas deslocadas para vários lugares, mas sempre com o mesmo nome, o repórter apelida, no livro, de “empresas-camaleão”.
Oficialmente, Verônica S. e Verônica D. abandonaram a Decidir.com em março de 2001 por conta do chamado “estouro da bolha” da internet – iniciado um ano antes, em 2000, quando elas se associaram em Miami. A saída de ambas da sociedade coincide, porém, com a operação abafa que se seguiu à notícia sobre a quebra de sigilo bancário dos brasileiros pela companhia. Em julho de 2008, logo depois da Operação Satiagraha, a filha de Serra chegou a divulgar uma nota oficial para tentar descolar o seu nome da irmã de Dantas. “Não conheço Verônica Dantas, nem pessoalmente, nem de vista, nem por telefone, nem por e-mail”, anunciou.
Segundo ela, a irmã do banqueiro nunca participou de nenhuma reunião de conselho da Decidir.com. Os encontros mensais ocorriam, em geral, em Buenos Aires. Verônica Serra garantiu que a xará foi apenas “indicada”pelo Consórcio Citibank Venture Capital (CVC)/Opportunity como representante no conselho de administração da empresa fundada em Miami. Ela também negou ter sido sócia da Decidir.com, mas apenas “representante”da IRR na empresa. Mas os documentos oficiais a desmentem.

Fonte: CartaCapital -n. 613 - 15.09.2010.

                    O NOSSO  POVO JÁ NÃO SE DEIXA ENGANAR  POR ESSA GENTE.  AS SUAS DENÚNCIAS FALSAS NÃO PRODUZEM MAIS EFEITOS ELEITORAIS. ATÉ O DATA-FOLHA JÁ JOGOU A TOALHA.  
                        DILMA ROUSSEF  PINTA JÁ NO PRIMEIRO TURNO.
                       
VHCarmo.