quarta-feira, 21 de maio de 2014

MAIS UMA REFLEXÃO NECESSÁRIA (3)


 MAIS UMA REFLEXÃO NECESSÁRIA (3)
Inicialmente é de se lembrar que um fato inédito ocorre com a  nossa imprensa e com a nossa mídia em geral.
 Em qualquer país civilizado há sempre órgãos da mídia que se posicionam a favor da oposição política (embora alardeiem neutralidade) e outros que  defendem (de algum modo), os governos populares.
No Brasil da "Casa Grande" nos últimos tempos tem sido diferente. Desde os primórdios da República o apoio da mídia se colocou sempre em favor das oligarquias enquanto no poder e contra os movimentos de natureza popular e seus governos.
A situação atual é emblemática porque registra a unanimidade dos grandes jornais e de praticamente todas as revistas importantes a serviço da oposição política e, como as TVs. replicam a sua posição, verifica-se, então, uma maçante unanimidade contra os governos petistas, sem possibilidade de estabelecer-se um contra-ponto.
Há um ineditismo nesse último ponto, pois, mal ou bem, Getúlio Vargas teve, à época, o Jornal Última Hora a defender seu governo o que, no entanto, não bastou, levando-o ao suicídio, tal a insidiosa campanha da mídia, em busca de um golpe que ficou frustrado pela morte do grande líder e estadista.
O Presidente Juscelino, embora tivesse apoio geral do povo,  ao implementar políticas desenvolvimentistas que de algum modo o beneficiava, completou seu mandato a duras penas, sufocando rebeliões insufladas pelo golpismo da mídia de então.   Valendo-se de sua origem conservadora JK conseguiu completar seu mandato.
O Presidente João Goular, que, até hoje se sabe, tinha amplo apoio do povo, sucumbiu ao golpe de Estado que levou o país à Ditadura militar em 1964, amplamente apoiada pela mídia, em geral, que se valeu até  de apoio  externo na sua torpe ação golpista.  Esse fato é, hoje, aceito como0 verdadeiro até pela própria mídia.
Vivemos atualmente sob o fogo incessante da mídia antepetista e, como dito acima, sem contra-ponto.  Não há um só jornal que defenda o  governo ou que, ao menos, traga a público as suas  notícias favoráveis. Quando a notícia é boa e não pode ser evitada  é minimizada  como sendo indutora de um mal ou de uma intenção maldosa e oculta.   O pronunciamento dos chamados "especialistas" convocados, então, jamais diverge da opinião da mídia e embasa o comentário sobre a notícia e os fatos correntes.
Está havendo  agora,  se aproximando as eleições, um exacerbado ataque ao governo petista, e se repete  aquilo que essa mídia golpista  já fez no passado (até em passado recente), ou seja, passou a adulterar dados, falsear dados, criar "dossiês", omitir  ações e fatos positivos do governo, publicar manchetes alarmistas, produzir escândalos, insuflar manifestações e movimentos (principalmente antipetistas) e dar cobertura a ações da oposição no sentido de fortalecê-la, importando pouco se legítimas e se contrárias ao interesse do país.
Apesar de tudo isto,  o governo popular  do Partido dos Trabalhadores vem conseguindo se  superar e vem mantendo o poder central e sua militância, implementando seus programas sociais, governando para todos e mantendo a  soberania do Brasil. 
Torna-se necessário, no entanto, defender a Democracia que corre perigo ante esses ataques midiáticos e a  incitação inescrupulosa à violência que ela propaga com fins eleitoreiros.
                                                                                                                    A mídia é o grande perigo: FICAR ATENTO É PRECISO!.
VHCarmo.    











sábado, 17 de maio de 2014

Uma das incoerências da oposição midiática...


As contradições no discurso dos candidatos da oposição à Presidência da República,  que às vezes escapam aos  observadores por sua pobreza e falta de reais fundamentos, anda beirando a algo  risível.
Em face do último programa do Partido dos Trabalhadores exibido na TV, a oposição, ecoando a mídia, o acoimaram de tentar infundir medo nos espectadores por acenar com o perigo da  volta ao passado.
 Ora,  aquele triste  passado, invocado no programa,  foi obra e graça  dessa oposição quando estava então no poder, sendo, portanto, relativo a algo concreto, ou seja, à situação em que o país se encontrava ao fim daquele obscuro período.
 O Brasil, ao fim do governo tucano, em 2001,  vinha de três QUEBRAS, ou seja, havia recorrido, por três vezes, ao FMI para submergir a graves crises, sendo que na última  o Fundo teve que socorrer-se do Tesouro americano para resgatar a nossa QUEBRA.    A inflação estava, então, em 12% aa., os juros  Selic em 45% e o desemprego atingia a 18% dos trabalhadores; tínhamos, afinal, vendido a nossa soberania. As decisões sobre a nossa economia e  sobre nossa política externa passaram a depender do Fundo Monetário que plantara um escritório em Brasília. Fomos levados a alienar mais de 100 bilhões de dólares de nosso patrimônio.  O povo sofria com a escassez e com os salários congelados (o ARROCHO).

Essa é a realidade  vivida pelo país cuja volta o PT quer evitar,  alertando o povo brasileiro. As pessoas são as mesmas  e mesmo é o discurso, ou seja, da austeridade, do arrocho salarial, da supressão dos programas sociais do governo do PT, tudo em nome de uma indefinida "gestão eficiente" que jamais comprovaram ser capazes de implementar, como se viu.
Aécio (Arrocho) Neves anda de braços dados com Fernando Henrique Cardoso (o chamado de Príncipe da Privataria) e com Armínio Fraga (ex-Banco Central), dois dos principais gestores do passado desastroso que ora se repudia. Demais, anda pregando medidas "impopulares".
A gente volta, neste espaço, a falar sobre outras e grandes incoerências do discurso eleitoral da oposição neoliberal, liderada pelo PSDB e seguida, estranhamente, pelo PSB de Eduardo Campos, que se distancia da sua sigla de Partido SOCIALISTA.

_____________________VHCarmo. 

terça-feira, 13 de maio de 2014

A QUESTÃO SALARIAL E A ELEIÇÃO ...

A questão salarial é deveras importante na discussão pré-eleitoral.   

A atual ascensão do enorme contingente da população brasileira a um maior e melhor nível de consumo e bem-estar social  (cerca de 45 milhões de pessoas) não importou em razoável acréscimo da chamada classe média.

Por si só, a melhoria de vida dessa população não a induziu a pensar e se posicionar ideologicamente como a classe média clássica esta que tem seu contingente principal no pequeno e médio empresário, nos profissionais liberais e no grosso do funcionalismo  público burocrático.

 Em resumo aqueles que vêm ascendendo continuaram assalariados e embora mais bem remunerados, não ingressaram na classe média, continuando como proletários (ou neo-proletários).

A classe média sociologicamente definida, cuja característica ideológica primacial é o individualismo, já foi – no passado -  decisiva na definição dos embates eleitorais no Brasil, ou seja, desequilibravam os pleitos  em favor das classes dominantes com base na  sua ideologia de natureza discriminatória em relação ao  proletariado e ao restante do povo pobre  em geral. 

Essa fração da sociedade (classe média), identificada com as elites, tendem – em sua maioria - levar aos postos da representação política seus membros fiéis a ideologia conservadora daquelas elites.  Em sua maioria, parlamentares e membros dos executivos, embora originários da classe média, defendem no parlamento interesses das elites conservadoras.

Quando se indagou ao ex-Presidente Lula o que teria levado à sua derrota para Collor quando se o imaginava favorito, ao contrário do que se divulgou, ele simplesmente declarou que o motivo maior foi, então,  a incapacidade do Partido dos Trabalhadores de atrair as classes mais pobres e  o lupenproletariado para o seu lado.  

As eleições que se seguiram ganhas pelo PT tiveram com base a atração daqueles setores apontados por Lula que, sendo maioria, vem fazendo contra-ponto à classe média  individualista.

Aqueles setores sociais, após o primeiro mandato de Lula, cresceram e vêm crescendo com a inclusão social, de modo significativo, propiciando inclusive o aumento gradativo da sua representação política em que pese ao duro embate com a oposição e a mídia conservadores.   

Nesse período pré-eleitora quando a mídia direciona as suas baterias de ataques ao governo federal, em favor da oposição conservadora, ela as direciona principalmente, sem o menor disfarce, aos setores da classe média, visando a manter a sua fidelidade ideológica, ou seja, o “moralismo udenista”,  ocultando ou minimizando os notáveis avanços sociais e na projeção internacional do país, promovidos pelos governos do PT e, ultimamente, tentando assombrar essa vacilante classe média com anúncio de uma falsa crise, sem base em qualquer fato concreto e na contramão dos índices econômicos.

Os  principais candidatos da oposição envolvidos na eleição de 2014, de certo modo, se colocaram num estranho gueto político em que se obrigam a manipular dados, criar teorias conspiratórias e sustentar os “célebres” discursos do moralismo e  da eficiência da qual jamais foram promotores.

Para findar, olhem só o que disse - de forma a dispensar qualquer comentário - o candidato do PSDB, Aécio (Arrocho) Neves no “Quinto Simpósio Empresarial de Minas Gerais”:

              “O SALÁRIO MÍNIMO NO BRASIL ESTÁ MUITO ALTO, O QUE VEM PREJUDICANDO O LUCRO DOS INDUSTRIAIS  BRASILEIROS”.


Lembremos que o Arrocho Neves já prometera medidas “impopulares”...   REFLETIR É PRECISO! 

sexta-feira, 9 de maio de 2014

Outra reflexão necessária (2)

                  2. OUTRA REFLEXÃO NECESSÁRIA...


Impõe neste período pré-eleitoral refletir, também,  sobre a proposta alternativa que a oposição apresenta  para alcançar o governo do país.  A gente já falou aqui neste cantinho sobre as duas principais vertentes por ela proposta e pelos dois principais postulantes da presidência, Aécio Neves e Eduardo Campos. 
Questão intrigante que se impõe  é examinar também  a adoção pela mídia e pela oposição – no seu discurso -  das premissas do neoliberalismo, quando se vê que por todo o mundo essa adoção levou à crises severas  que se abateram sobre as classes populares e especialmente sobre os trabalhadores assalariados e a classe média.

Os principais agentes do fracassado sistema neoliberal pelo mundo afora, foram os Governos e o FMI.   Os primeiros ausentando-se da regulação do processo financeiro, aceitando a  sua imposição  e o FMI articulando a transferência dos ônus da crise  para o tesouro dos países e resgatando aqueles agentes (setor financeiro e bancos...) que provocaram a crise.  Um círculo vicioso que foi imposto em nosso país pelo governo neoliberal do PSDB. Quebramos três vezes e três vezes o FMI atuou, transferindo os ônus. 

Custosas e de consequências danosas conhecidas de todos foram as medidas tomadas no Brasil neoliberal de FHC para a satisfação do setor financeiro, medidas que desarticularam a economia e foram indutoras da desorganização do sistema financeiro, propiciando a  intervenção do FMI que “no momento em que ocorre uma crise, reclama a assistência  governamental  imediata e maciça preocupado com o contágio” resgatando  os danos causados aos seus próprios causadores, propiciando-lhes a continuação do jogo.   O chamado Mercado , afinal, recomeça o mesmo trajeto, seguro de que, na hipótese de novas crises, as suas consequências não os atingirão,  e a assistência governamental as transferirão ao povo com recursos do Tesouro.

Vê-se, pois que a crença que tentam os setores financeiros generalizar, com o auxílio da mídia,  de que o Mercado, por si, corrige seus erros e  atinge sempre algo positivo é um artifício que usam para se manter no jogo que lhes assegura não só ganhos, mas impossibilidade de perdas consolidadas.

A atual campanha eleitoral está plantada sobre esta questão.  Os principais pretendentes à Presidência (Aécio (Arrocho) Neves  e Eduardo (Arraes?) não a escondem em seu discurso.   Não sem motivo eles omitem anunciar  medidas para um avanço das conquistas das massas  populares (principalmente as assalariadas), pelo contrário, explicitamente atacam a política que vem sendo implementada pelos governos do PT que se baseiam na eliminação da pobreza, na distribuição de renda, na regulação do Estado protetor do mercado interno, indutor do crescimento econômico, garantidor dos direitos sociais e promotor da soberania externa.  Jamais falam nisso!.

Ao propagarem insistentemente, a possibilidade de uma crise, sem que haja quaisquer sinais que a anunciem, os neoliberais se propõem, e isso não escondem, eliminar todos aqueles avanços dos governos petistas, pois segundo eles, seriam causadores da crise anunciada e não provada e impor medidas “antipopulares”.

Notem, o IBGE, como faz após alguns meses do primeiro anúncio, acabou de anunciar a correção do nosso  PIB do ano de 2013, indo  de 2,3%  para , 2,7% , ou seja,  à exceção da China, maior do que o do Brasil, foram os Estados Unidos que registrou 2,9%, após vários anos de índices negativos. 

Pois bem, a  oposição e seus candidatos falam em crise e torcem para que ela venha, mesmo que os índices não lhes ajudem. Por sinal, hoje (09.05), a imprensa publica que no mês de abril a inflação baixou, apesar da “torcida” da mídia e da oposição.
A gente não pode se deixar enganar  refletir É PRECISO!


VHCarmo. 

terça-feira, 6 de maio de 2014

Uma reflexão necessária...

                          MAIS UMA REFLEXÃO NECESSÁRIA.

A atual disputa eleitoral apresenta duas vertentes principais por parte da oposição contra o governo federal.  A primeira desemboca no costumeiro discurso da corrupção, habilmente conduzido pela mídia que privilegia fatos que, de qualquer modo, possam estar ligados ao governo ou a seus agentes, sejam ou não verdadeiros. 

A emergência desse discurso aumenta na medida em que se aproximam as eleições, com o cuidado dessa mesma mídia de evitar a contaminação da oposição, colocando-a no limbo.

 Em princípio dispensam-se de provar as alegações e a realidade dos fatos e esmeram-se em mentir, obscurecer fatos, produzir escândalos e destruir reputações pessoais.   Um subproduto dessa primeira vertente é o desvio proposital de discussão de matérias de real interesse do país.

A segunda vertente se apresenta de modo sub-reptício, ou seja, implementam – mídia e oposição - um discurso neoliberal tardio, invectivando contra a economia do país e, até sem disfarce, pregando a volta da desregulação e a ausência do Estado no processo econômico.  

Os recentes pronunciamentos dos dois principais candidatos a Presidência, Aécio Neves e Eduardo Campos, se centram no que se convencionou chamar de gestão e “governança”, implicando na velha desregulação da economia, na desarticulação do Estado e na aplicação das chamadas medidas de austeridade -- em boa hora descartadas por Lula em 2008 – que  agora as pretendem   em busca do Estado mínimo em favor da centralidade do mercado.

A austeridade pregada implica na supressão dos programas sociais tipo Bolsa Família, Minha Casa, Minha Vida, na contenção (congelamento) dos salários, principalmente da correção do salário mínimo acima da inflação,  e a adoção da velha tese de independência do Banco Central.   Aécio Neves, por sinal, anda de braços dados com Armínio Fraga e, sem qualquer cerimônia, fala em medidas impopulares e do “inevitável aumento do desemprego” em prol da produtividade.     

Naturalmente, tudo isto implicará também no retorno do país ao eixo comandado pelos Estados Unidos, ao FMI e ao natural afastamento de suas ligações na América Latina e dos Brics., ou seja, à abdicação de sua soberania com a dolarização da economia, via endividamento interno.      Seria a repetição da Social Democracia de Fernando Henrique.  Eles não escondem isto; agora com o já apeliado  ARROCHO NEVES.

Estar atento e não se deixar enganar É PRECISO!.

VHCarmo.
                          

segunda-feira, 5 de maio de 2014

Mais um coronel torturador se vai...


Por oportuno este escriba resolveu postar, novamente, esse poeminha, quando se vai mais um torturador. Embora este último tenha revelado algo, leva ao túmulo outros terríveis segredos, tornando mais complicado trazer à tona o que, realmente, foi aquele negro período da nossa história.
Olhem só:
"Este pequeno poema foi inspirado por ocasião da morte impune de um desses coronéis que remanesceram após o período negro da Ditadura Militar.  É o "algo mais" do bloguinho".

A morte do torturador.

Philomeno morreu no "Dia da Pátria".

Na praça  hasteada a bandeira "verde/loira"

Um cachorrinho de pelo malhado

- em preto e branco -  mijou no pé do mastro.

 

Os meninos  da Escola desfilaram na Rua da Praia

ao som dos tambores, cornetas e buzinas.

 

Philomeno morreu no "Dia da Pátria".

 

Galhardetes verde/amarelos pendurados das árvores

 o cortejo fúnebre e  seus soturnos cantos  abafados.

Alguém maldiz o Coronel:

amargas lembranças daquele que morreu no dia errado.

 

Philomeno  é descartado

 e os meninos da Escola cantam a pátria

 pela Rua da Praia.

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VHCarmo.

sexta-feira, 2 de maio de 2014

Um grito de aflição e generosidade!

Este humilde blogueiro quer deixar neste canto o grito lancinante de uma filha vendo o seu pai ser vítima de uma inominável injustiça, tramada num Tribunal que, paradoxalmente, deveria ser o promotor DA JUSTIÇA.   Genuino vai coroar  a sua vida de combatente do povo, agora vitimisado e preso politicamente.  Esta prisão injusta vai ser a glória que jamais conseguirão tirar dele. Ele e sua família a  exibirão pela história política  presente e futura do nosso país.
O mesmo "carrasco" que protela o cumprimento da lei penal para martirizar José Dirceu em prisão de regime fechado, é ligeirinho para mandar Genuino para o presídio, no mesmo dia em que recebe o "laudo" dos seus médicos amigos.
 
                                Olhem só:                                    


"Graças a médicos muito bem escolhidos por sua ideologia e a uma mídia que chega ao ponto de se regozijar com uma pessoa doente ter de ir a um presídio, meu pai passará o seu aniversário na Papuda. Dia 3 de maio, meu pai faz aniversário. Estará apenas do lado do seu companheiro José Dirceu. E estará com a vida em risco, graças à criminalização da política criada para calar aqueles que somente lutaram por projetos e ideias, nunca por dinheiro. Já não tenho coração. Já não tenho lágrimas. Já não tenho grito. Já não tenho alma. E aqui estou. Porque tenho dois filhos que são pequenos demais para viver na própria pele a injustiça da vida. Eu só posso pedir a vocês que rezem, acho que nem pelo meu pai não, porque ele está forte e sua luz é eterna, mas rezem por essa pessoa que decide a desgraça alheia. Rezem pela Globo. Rezem pela Folha. Rezem pela Veja. Eu tenho certeza de que eles todos precisam de orações para que um dia sejam capazes de ver o que estão fazendo com um ser humano e toda sua família. Que eu tenha forças para continuar respirando.”
Com a generosidade da filha Miuna que pede orações para aqueles que odeiam e martitizam seu pai, um lutador do seu povo pela democracia,
                                             O R E M O S!

VHCarmo,