Aos poucos
vai se formando um consenso de que o Ministro Joaquim Barbosa não é uma pessoa
normal e sofre de alguma doença mental que o faz desprezar as regras mínimas de
convivência com o seu meio, produzindo, a todo momento, atritos e procedendo
sem escrúpulos seguidas infrações das leis e do direito.
Alguém já o
acoimou de mau. Mas, há nele uma área de
cometimentos que se situam entre a maldade e a doença.
De qual sofreria?
Quando a
prática de atos de maldade, como neste caso, passa ao largo do conhecimento e vulnera a legalidade, instala-se a dúvida: seria propriamente maldade ou uma
doença mental que o conduz a essa amoralidade?
O Ministro JB perdeu
a noção da ética e do comportamento que o cargo lhe obriga, vislumbrando-se nele um evidente desequilíbrio mental.
A sua
agressividade para com os seus pares e para com o
público em geral e a manifesta conduta acusatória quando deveria ser o julgador equilibrado, como compete
primordialmente a um magistrado, acrescenta a evidência de uma patologia que,
de qualquer forma, já deveria ser objeto de pesquisa pelo STF. e seus médicos.
O Supremo
Tribunal Federal vem sendo assim vítima de acentuado desprestígio provocado por seu próprio
presidente, a esta altura com repercussão internacional.
Não há
menor dúvida que se apercebendo do desequilíbrio do Ministro - patológico ou
não - a mídia conservadora vem-se utilizando dele para promover os seus desígnios políticos,
ou seja, a desestabilização do governo popular do Partido dos Trabalhadores.
O prestigiado jornalista Luiz
Nassif percebeu isto e alerta para a encrenca que o JB apronta para o STF.
Olhem só:
UMA
ENCRENCA CHAMADA JOAQUIM BARBOSA.
sab, 30/11/2013 - 08:08 - Atualizado em 30/11/2013 - 12:34
sab, 30/11/2013 - 08:08 - Atualizado em 30/11/2013 - 12:34
Há um pensamento majoritário na
opinião pública leiga e um consenso no sistema judicial – incluindo
desembargadores, juízes, procuradores, advogados. O pensamento majoritário
leigo é de que o presidente do STF (Supremo Tribunal Federal) Joaquim Barbosa é
um herói. O consenso no meio jurídico é
que trata-se de um desequilibrado que está desmoralizando a Justiça e,
principalmente, o mais alto órgão do sistema: o STF.
No seminário de dois dias sobre
“Democracia Digital e a Justiça” – promovido pelo Jornal GGN – Barbosa foi a
figura dominante nos debates e nas conversas.
O advogado Antônio Carlos de Almeida
Castro, o Kakai, lembrou a cena da semana passada, na qual Barbosa acusou todo
o tribunal de fazer “chicana” – na linguagem jurídica, malandragem para atrasar
julgamentos. A única voz que se levantou protestando foi a do calado Teori
Zavascki. Os demais recuaram, com receio da baixaria – o mesmo receio que
acomete um cidadão comum no bar, quando entra um bêbado ou um alucinado
distribuindo desaforos.
***
Hoje em dia, há um desconforto
generalizado no meio jurídico com a atuação de Barbosa.
O Código da Magistratura proíbe que
juízes sejam proprietários de empresas ou mantenham endereço comercial em
imóveis funcionais. O órgão incumbido de zelar por essa proibição é o Conselho
Nacional de Justiça (CNJ). Barbosa é a única exceção de magistrado que
desobedeceu a essa obrigação. Ao mesmo tempo, é o presidente do STF e do CNJ.
Como se pode tolerar essa exceção?
Se algum juiz federal abrir uma
representação junto ao CNJ para saber se liberou geral, qual será a resposta do
órgão? E se não abriu, como tolerar a exceção?
***
Outro princípio sagrado é o do juiz
natural. Um juiz não pode ser removido de uma função por discordância com suas
opiniões. Barbosa pressionou o Tribunal de Justiça do Distrito Federal a
remover o juiz da execução das penas dos condenados do “mensalão”, por não
concordar com sua conduta.
A OAB (Ordem dos Advogados do Brasil)
entrou com uma representação junto ao CNJ, não contra Barbosa – respeitando seu
cargo de presidente do STF, mas contra o presidente do TJ do Distrito Federal.
Se o CNJ acatar a representação, automaticamente Barbosa estará incluído. E como conviver com um presidente do STF
que não respeita a própria lei?
Seu
desrespeito a associações de magistrados, de advogados, aos próprios pares há
muito ultrapassou os limites da falta de educação. Por muito menos, juizes foram
cassados por tribunais por perda de compostura.
***
No fechamento do seminário, o decano
dos juristas brasileiros, Celso Antônio Bandeira de Mello, falou duramente
sobre Barbosa. “Dentre todos os defeitos
dos homens, o pior é ser mau. Por isso fiquei muito irritado com o presidente
do STF: é homem mau, não apenas pouco equilibrado, é mau”.
Na sua opinião, a maneira como a
mídia cobriu as estripulias de Barbosa colocou em xeque a própria credibilidade
dos veículos. “Como acreditar em quem dizia que Joaquim era o grande paladino
da justiça e, agora, constata-se que é um desequilibrado? Devemos crer em
quem?”.
***
O
fato é que o show midiático na cobertura da AP 470 criou o maior problema da
Justiça brasileira desde a redemocratização.
Ninguém do meio, nem seus colegas,
nem os Ministros que endossaram seus votos, nem a própria mídia que o incensou,
têm dúvidas sobre seu desequilíbrio e falta de limites.
Mas
quem ousará mostrar a nudez de um herói nacional de histórias em quadrinhos?
______________________________________________
VHCarmo.