sábado, 31 de julho de 2010

IBOPE - 5 pontos a mais para Dilma. E agora?

                                           E agora? Com esta pesquisa do IBOPE, vamos ver o que acontece com o Data-Folha! Todo mundo sabe que este órgão do Jornalão Folha de São Paulo quer ganhar “no grito” a eleição pro Serra. Quem tem memória recente se lembra dos 10% do Serra em maio/junho, na contramão do Sensus e do Vox Populi que obrigou o IBOPE, que já ia no caminho, a dar uma recueta. Teve até recurso ao Judiciário da FSP contra o Sensus.  Parece que o empate “persistente” e estranho está ficando difícil de sustentar. E agora? Com estes 5 pontos, longe do empate técnico estratégico? Vamos ver o que o Dtata-Folha vai arrumar.
                           A gente já comentou neste espaço que o Instituto do Jornalão no afã de promover o Caviloso ia comprometendo os demais órgãos de pesquisas. O Sensus e o Vox Populi, não seguraram a “peteca” e saltaram fora. Só faltava o IBOPE que agora, parece, que está se desgarrando.
                              Repito: vamos ver o que Data-Folha vai arrumar?
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2.                          Por mais boa vontade que a gente possa ter com o Serra, fica difícil deslumbrar nele alguma seriedade de propósitos. Ele, em sua falação, não menciona seus propósitos, ou seja, o seu programa de governo. Essa do “pode mais” não pega.  Como diz a Dilma: "quando eles puderam mais fizeram menos".
                              Um mérito, porém, a gente não  pode negar ao Caviloso: ele não esconde a sua natureza de neoliberal, privativista e antipopular;  isto ele não faz nada para esconder. Quem vai votar nele deve ter isto em mente. A sua eleição implica na volta do programa neoliberal que levou o país a quebrar e os funcionários públicos, os movimentos populares e os operários serem combatidos pela repressão policial e o povão se estagnar na pobreza. Lembram-se da favela de PARAISÓPOLIS? DA REPRESSÃO CONTRA OS PROFESSORES? O ÓDIO AO MST E AOS SINDICATOS? SÃO EXEMPLOS EMBLEMÁTICOS.  Está-lhe no sangue!
                                          O recurso que a oposição vem colocando na mídia, que lhe dá cobertura, é o medo. Só falta à oposição  chamar, de novo, a Regina Duarte.
                                          Agora, somos nós é que devemos temer. Imagine-se entregar o país ao Serra, Fernando Henrique e seus seguidores neoliberais? Aí sim a gente tem medo. Medo da privatização da Petrobrás, dos bancos públicos, da saúde, da educação, do FMI e do congelamento dos salários.
                             Bom mesmo e relembrar o slogan: a gente “não tem medo de ser feliz.”

         SEM MEDO DE SER FELIZ, COM  ESPERANÇA E ALEGRIA A GENTE CAMINHA COM  DILMA  PARA A VITÓRIA.
VHCarmo.


sexta-feira, 30 de julho de 2010

Algo mais: "Homenagem ao poeta Drmond ..."

                                         Meditação do poeta Drumond.
                             Naquele calçadão que parece sempre tão novo em listras ondulantes já desfilaram os revoltosos de 1922 que habitavam o Forte insurgente de Copacabana. Tenentes armados de fuzis e coragem, contestando governos, buscando novos caminhos. O “Tenentismo” liberal apoiado pela Escola Militar do Realengo inicia ali a fazer história. Os ainda jovens Eduardo Gomes, Siqueira Campos, Newton Prado e outros passaram garbosos pisando aquelas listras da calçada até serem derrotados pelo General Potiguara que a história quase esquece.
                                  Gente de todas as raças, cores e credos, passando desde muito tempo, a olhar o mar quase sempre manso, beijando as pedras do Arpoador, num vai e vem constante. Aquelas pedras da calçada são as mesmas que se deixaram e se deixam pisar por pés felizes e infelizes, portadores de gente comum e de poderosos; de mulheres belas e feias; de meninos e meninas que sobre elas dormiram e dormem sonos tóxicos, alheios ao futuro de que não cogitam. Pisam-nas os mansos, os estressados do cotidiano e os contadores de histórias.
                                     Calçada, calçadão onde passeiam as prostitutas nas noites breves, escancarando o corpo seminu e os esgares de seus rostos pintados em exagero, a mercadejar o sexo.
Hoje habita ali também um poeta; com um ar meditativo, incompreensivelmente sentado de costas para o mar que amou. Inerme, inerte e sem a inspiração que o gerou, o poeta se volta para os que passam. Todo vestido de bronze ouve a todos paciente e a alguns poucos convida para sentar ao lado e cochichar poesias inaudíveis, fazer confidências improváveis, receber carinho e tapas amistosos.
                                    Pelas madrugadas, tanto nas noites de estrelas e luas em que seu bronze se veste de sua poesia, como nas chuvas mansas e nas tempestades imerso na solidão, o poeta projeta sua figura metálica na impassível contemplação do mundo que o deixou.
                                 O versejador de bronze parece gostar da conversa dos loucos, de todos os gêneros, pois “de poeta e louco todos têm um pouco”. Talvez quem sabe, nas madrugadas, ele se levante daquele banco duro, onde o sentaram incomodamente de pernas cruzadas, e caminhe pela calçada ondeada, abraçado aos seus doidos e a cortejar as putas: por pura poesia.
                              Quando brilha o sol e a praia se inunda de gente, o pobre poeta parece esquecido e quem, ao seu lado senta, apenas descansa e talvez nem saiba que ali está aquele que cantou a vida e amou a natureza e o seu “mar de longo”.
                         Alhures, do outro lado do mesmo oceano, ao curso do Tejo, outro poeta -- que a língua portuguesa exaltou -- senta-se também em bronze à mesa de um bar. Dois destinos de poesia; dois cantos da “última flor do Lácio inculta e bela” que ecoam pelos tempos afora.                      
                       Caminhante do calçadão, pisa de leve as pedras ondeadas do poeta; se puder: beija-lhe as faces bronzeadas e deixa-o em paz na companhia das madrugadas e no longo silêncio de seu meditar poético. Relembra a caminhada dos heróis tenentes que buscaram a partir dali, daquela listras no calçadão, o caminho que, ao fim, resultou no descaminho. O destino em tortas linhas substituiu a força das armas pelo poder imortal da poesia.
                                         VHCarmo ( novembro/2004).


quinta-feira, 29 de julho de 2010

COMBATE À CORRUPÇÃO...

                         PALAVRAS:  O Ministro da Contadoria-Geral da União, (CGU), Jorge Hage, declarou o seguinte:
                       “Por que o governo do Presidente Lula não teme o debate aberto em torno das questões que envolvem a prevenção e o combate à corrupção, o controle do uso dos recursos públicos? Simplesmente porque este governo já fez nessa área , sem nenhum exagero, mais do que todos os seus antecessores juntos. E, se a comparação for feita com o governo que o antecedeu, a diferença fica ainda mais evidente.
“Sabemos que a corrupção na política e na administração sempre existiu. Sabemos também que nunca tinha sido combatida”.
                         “No plano da administração federal, a situação hoje é outra. Aumentou muito, é claro, a percepção que se tem do problema da corrupção, e a atenção da sociedade para ele. Isso ocorreu justamente por força das ações de investigação e enfrentamento da corrupção, que tiveram início neste governo, bem como da intensa divulgação dessas ações pela mídia, suscitando debate público em níveis sem precedentes”.
                          Acrecente-se que , neste governo, foram criados órgãos para a prevenção dos atos lesivos ao bem púlbico, abrangentes, de forma que todas as verbas federais vêm sendo monitoradas, em seu uso, por mecanismos de transparência. A CGU lançou o portal de transparência, onde qualquer pessoa pode acessar e fiscalizar os gastos do governo federal.

                          Nessa campanha presidencial, ao contrário da última e mesmo das anteriores,  a oposição  vem se resguardando, até aqui,  de usar amplamente o velho recurso ao “moralismo”, pois como afirma Jorge Hage:
                         “Por outro lado, é bastante ilustrativo observar que a grande maioria dos esquemas de corrupção descobertos pela CGU e pela PF nos últimos anos tem origem em período anterior a este governo. São exemplos: as Sanguessugas, os Vampiros, os Gafanhotos, o Propinoduto” da Receita, o Gabiru, a Confraria, a Navalha e o chamado Valerioduto. Quase tudo o que agora exala de podre e vem sendo finalmente apurado e combatido, estava acumulado e abafado havia muito tempo”.  (Teorias & Debates -n.88 -maio/junho 2010).
                            A possibilidade de tornar pública e ser trazida à luz, pela mídia, pela CGU e pela PF, a origem da corrupção é, certamente, a causa do refluxo do uso do “moralismo” que antes era apelativo e eficiente para influenciar, principalmente, setores despolitizados da classe média.
                           A gente sabe que o combate à corrupção não é, e não deve ser, por si só, objetivo de governo. Esse mal tem que ser combativo como obrigação normal para qualquer governante. Infelizmente, em nosso país, a história registra a utilização desse meio para derrubar governos e promover ditaduras. Quem não se recorda do “mar de lama” contra Getúlio e as acusações sem prova contra Juscelino e Jango que introduziram, afinal, a Ditadura Militar, talvez o período mais corrompido da nossa história?
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 2.                            Na falta  do recurso  ao moralismo,  o Caviloso e o seu Índio, vêm tentando outro, muito usado no tempo da Guerra Fria, ou seja, denunciar as relações externas do país, lançando a pecha de ditadura a governos legitimamente eleitos (ou não; não importa), tentando demonizar nações amigas do Brasil, misturando com alegações de narcotráfico e por aí afora.        Por sinal, o Serra e o Selvagem omitem que o seu modelo, os EEUU, mantém relações amistosas e interesses com praticamente todos esses paises, até com aqueles que eles ameaçam com a guerra.  A Venezuela, do seu odiado Hugo Chaves,  mantem relações diplomáticas com os EEUU e  lhes fornece 15% de todo o petróleo que consomem. A Bolívia também goza da amizade dos Yanques.   O Serra não gosta.
                             O  desespero vem se acentuando à medida que se aproximam as eleições e as pesquisas vão apontando Dilma Rousseff como favorita.  Os jornalões, as Revistas (a mídia em geral) têm, apesar de tudo, se esmerado na promoção do Caviloso. É verdade, porém.  que encontram dificuldade, pois ele tem se revelado um péssimo comunicador e a sua figura cavernosa não ajuda.

                    O DESEPERO PODE CONDUZIR A AÇÕES PERIGOSAS DA OPOSIÇÃO. NÃO NOS DEIXEMOS ENGANAR!.
VHCarmo.

quarta-feira, 28 de julho de 2010

DESENVOLVIMENTO EM RITMO CHINÊS.

                               PALAVRAS do economista Antônio Delfim Neto (portanto insuspeitas):

"NÃO É MAIS PRVISÃO OU SIMPLES CRENÇA , OS DADOS CONFIRMAM, O BRASIL ADQUIRIU RITMO DE CRUZEIRO PARA TERMINAR 2010 COM O PIB CRESCENDO ENTRE 7% E 8% O QUE NOS COLOCA MUITO BEM, ENTRE OS PRIMEIROS, EM DESEMPENHO DURANTE E DEPOIS DA CRISE DA ECONOMIA GLOBAL. ISSO MANTENDO UM RELATIVO EQUILÍBRIO FISCAL E COM A TAXA DE INFLAÇÃO CONVERGINDO, EM 2011, PARA 4,5%. (Carta Capital –n.606 –pg.34).

Mas o Caviloso vem tentando assustar os empresários, contando com a mídia partidária e os jornalistas sabujos que assinam textos encomendados apoiando seus vaticínios sem substância.
Aliás, os jornalistas que se atrevem a desagradar o candidato são demitidos dos jornalões  e TVs. por imposição dele, mediante telefonemas  aos diretores.
                               A candidata Dilma Rousseff na entrevista ao Programa 3 a 1 da TV Brasil, observou , com rara felicidade, que:

                        “Telefonar para diretor de jornal e pedir punição de jornalista é CENSURA”.

                         Os mais recentes jornalistas afastados foram Heródoto Barbeiro, da coordenação do Programa Roda Viva da TV Cultura de São Paulo e Gabriel Priolli da direção de jornalismo da mesma TV. O primeiro por ter perguntado ao Serra sobre o preço dos pedágios; o segundo por ter aceito uma reportagem na TV sobre o mesmo tema. Das primeiras vítimas do Caviloso foi o jornalista Luiz Nacif que conta tudo no seu blog.

SERIA UMA TEMERIDADE ENTREGAR O PAÍS NAS MÃOS DO SERRA SEU GRUPO NEOLIBERAL. SERIA A VOLTA AO DESASTROSO GOVERNO DO FERNANDO HENRIQUE CARDOSO (por sinal ele anda sumido).

Saudade da minha Palma-MG.

A volta.

Quando eu voltar pra minha terra

vou bater nas portas dos velhos amigos

vamos juntos pra Rua do Ouro beber

na concha da mão a água da fonte do

cigano.

Quando eu voltar pra minha terra

vou correr pelos pastos verdes

atrás dos cavalos alados

espantar os passarinhos

 voar sem rumo contra o céu de palha

vou subir furtivo a torre da Matriz

tocar nos sinos as matinas

ouvir os sons se espalhando no fundo

subindo doce as paredes do meu vale


vou reviver do amor as primícias

nas choças cobertas de sapé.


Quando eu voltar pra minha terra

vou arrancar do peito esta saudade

vinda do exílio a que me condenaram.


Ah! quando eu voltar pra minha terra

tomara que não seja tarde demais.

                                                                              VHCarmo. – fev.2005.

terça-feira, 27 de julho de 2010

A seriedade do ex-governador Aécio Neves.

                                  Inegavelmente, Aécio Neves, ex-governador de Minas, é uma liderança séria e, por isso tem sua eleição para Senador daquele Estado praticamente assegurada. Por outro lado, é notório o seu desinteresse pela campanha do Caviloso Serra, da qual habilmente se afasta.
                                  Naturalmente seria comprometedor para o ex-governador aparecer  com Serra e seu Índio, quando estes se excedem em fazer declarações desastrosas e mentirosas que chocam os observadores isentos.      Não foi sem motivo que ele se esquivou de ser vice na chapa do PSDB.
                                A tradição da política mineira repele esses tipos de ataques, ou seja, montagem de factóides, acusações sem prova e atribuição de dossiês inexistentes a adversários políticos.   Aliás, já se afirmou alhures que o Zé Serra não faz adversários políticos ele fabrica inimigos.
                                 O ex-governador Aécio Neves em entrevista à Revista Veja (a podridão!) frustrou o seu interlocutor, Fernando Melo, e afirmou entre outras coisas:
                             “O Lula é um fenômeno. O Lula não é uma coisa normal. O Lula é algo que no futuro os estudiosos os sociólogos vão analisar como algo que nuca aconteceu na História do Brasil”.
Essas declarações foram feitas quando o repórter tentava comparar a atuação de Lula em relação à candidatura da ex-ministra Dilma Rousseff com a do próprio a Aécio em relação à Anastacia, apoiado por ele.                              Disse mais:

“Eu não me coloco no mesmo patamar do Lula”. “Porque o Lula na verdade representa o quê? Representa as aspiração de ascensão social de qualquer brasileiro”. “Quando as pessoas vêem o Lula, viajando pelo mundo, recebendo e sendo recebido por reis , por rainhas, por grandes dirigentes internacionais, enfim, o Lula caminhando por aí, as pessoas de alguma forma se vêem como (...) vêem naquilo a possibilidade também da sua ascensão, do seu trabalho, do seu campo profissional . É natural que ele tenha uma força política e nós respeitamos”.
                             Em outra declaração ao Portal Terra (quarta-feira 21/07), Aécio voltou a reconhecer a força política da candidatura Dilma Rousseff e creditou isto à popularidade do presidente  Lula e afirmou:
“Eu concordo, isto não é demérito nem ofensa nenhuma. A candidatura dela reflete a popularidade do Presidente da República e a obra de seu governo . É legítimo isso”.

                                          A gente mencionou no início deste texto a seriedade do político Aécio Neves que, infelizmente, colide com a pouca seriedade do Serra que, premido por sua falta de discurso, faz seguidas declarações afrontosas ao governo e à sua candidata, forçando sempre a realidade dos fatos e criando um clima de conflito.quando o Brasil convive em sua plenitude com  as garantias constitucionais..
                                         Ontem, na contramão, do ex-governador Aécio Neves, em encontro com o Grupo de Lideres Empresariais (Lide) atacou, de forma raivosa,  a política externa do Governo Lula, repetindo a velha cantilena da direita obscurantista, reclamando da atuação do Brasil ao apoiar os nossos irmãos da América do Sul, deixando clara a sua vocação menor; a sua tendência vira-latista e subserviente.
                                          Ora, por mais antilulista que se possa ser, não há como negar os êxitos do governo Lula na política externa, amplamente reconhecidos e merecedores de vários prêmios internacionais. Somente a falta de discurso e a pouca competência do Serra, para fazer as afirmações que ele fez.
                                          Aliás, causa uma certa estranheza a atuação do Caviloso Zé Serra nessa campanha eleitoral; ele está se revelando um péssimo comunicador e, sobretudo, ainda não conseguiu encontrar um rumo para o seu discurso senão o de invectivar contra aqueles que ele sempre considera como inimigos pessoais e espalhar temores infundados. Repetição de uma velha tática  já fora de moda que o povo repudia.

                 DILMA ROUSSEFF É A CANDIDATA INDICADA POR LULA PARA CONTINUAR O GOVERNO EXITOSO DO QUAL ELA PARTICIPOU ATIVAMENTE.
VHCarmo.

segunda-feira, 26 de julho de 2010

A CONVERSÃO DE SERRA

              Transcrevo integralmente o texto do brilhante jornalista Maurício Dias, publicado no número 606, desta Semana ( 28.07.2010), da Revista Carta Capital já nas bancas. A simples leitura é esclarecedora e não são necessários comentários.

"A converrsão de Serra – O uso da retórica golpista completa o percurso de quem saiu da esquerda para cair no colo da direita.
                             A campanha eleitoral desliza velozmente para um conflito, de dimensão e profundidade indefinidas estimulado por uma legislação confusa que favorece a intromissão política e partidária de autoridades eleitorais na disputa presidencial.
                            O problema se aprofunda constantemente. Inicialmente foram insinuações veladas e, agora, surgiram clara intervenções públicas com clara conotação político-partidária que, frequentemente beneficiam a oposição.
                            Desses maus exemplos, o mais recente foi dado pelo advogado Fernando Neves, ex-ministro do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) e prontamente utilizado pelo candidato à presidência, o tucano José Serra, conforme publicado pelo jornalista Paulo Henrique Amorim no atento e corajoso site “Conversa Afiada”.
                          Depois de infringir o mais elementar comportamento democrático do debate político, - ele “todo o MST deve apoiar Dilma” porque no governo dela “vai poder agitar mais e invadir mais” - Serra botou Lula no alvo: “O advogado Fernando Neves (ex-ministro do TSE) disse uma coisa reproduzindo, talvez, Fernando Pessoa: “Tudo vale a pena se a multa é pequena”.
                                 Corrija-se. Não é reprodução. É paródia do poeta português.
                                 Ophir Cavalcante, presidente da OAB, surfou nessa onda que pretendem transformar em tsunami. Segundo ele, a Justiça Eleitoral deve começar “a dar o cartão vermelho e pautar as condutas”.
                                  A metáfora foi buscada nas regras do jogo de futebol. Com esse cartão, o árbitro expulsa o jogador de campo. Somadas as observações é fácil deduzir que querem introduzir a “pena de morte” na legislação eleitoral.
                                  Como se fosse uma jogada treinada, Serra voltou ao tema. Ao falar do vazamento de informações da Receita Federal, em apuração no órgão, ele prejulgou e insinuou, sem qualquer prova, que a responsabilidade era do PT: “É um crime contra a Constituição”.
                                    É a retórica golpista em função da ausência de um programa estratégico nascido da incompetência para construir um discurso consistente diante dos índices de aprovação do governo e da popularidade de Lula.
                                 Um presidente e um governo, mal avaliados, provocariam tais desatinos como provocou, por exemplo, no candidato a presidente José Serra?
                                Esse desatino de Serra foi traçado em decálogo esboçado, rápida e informalmente, pelo cientista político Wanderley Guilherme dos Santos. É assim:
1 - Quebra de contrato – Protocolou documento em cartório firmando que não deixaria a prefeitura de São Paulo para disputar a eleição de governador. E deixou.
2 - Truculência – Anunciou que, se eleito, "peitará" o Congresso pela reforma política.
3 – Inconfiável – Ao contrário do que dizia, bloqueou as prévias no PSDB e, sem consulta ao DEM, anunciou que o vice dele seria o senador tucano Álvaro Dias.
4 – Deslealdade – Comparou que seu aliado FHC é psicologicamente igual a Lula.
5 – Machista retrógrado – Conselho dado ao vice, Índio da Costa, sobre amantes: “Tem que ser uma coisa discreta”.
6 - Paranóico – Diz-se perseguido pela imprensa.
7 - Subserviência – Agrediu verbalmente um entrevistador e, depois, desculpou-se ao saber que se tratava de um repórter da Tv Globo.
8 - Anti-sindicalista - Considera "pelegos" os sindicatos e as centrais sindicais.
9 - Obsessão do poder – Diz que se preparou a vida toda para isso.
10 - Presunção autocrática – Assegura que é o candidato mais preparado e se apresenta como sendo, ele próprio, o programa de governo.
Em poucos dias de campanha, o tucano parece ter completado o ritual da conversão política. Da esquerda estudantil à vanguarda eleitoral da direita".
MD.



domingo, 25 de julho de 2010

A Folha contradiz o Data-Folha.

                  "DATA FOLHA: 41% apostam em vitória de Dilma e 30% na de Serra".
"SÃO PAULO - Embora o empate da candidata petista Dilma Rousseff com o tucano José Serra, segundo uma nova pesquisa Datafolha, mais eleitores apostam em uma vitória do PT sobre o PSDB do que o contrário, informa o jornal Folha de S. Paulo deste domingo. Para 41% dos eleitores, a vencedora da disputa será Dilma, contra 30% que acreditam em uma vitória de Serra. Realizada entre os dias 20 ao 23 em todo o país, a pesquisa apontou o tucano com 37% das intenções de voto, e a petista, com 36%".
                                                            (Olhem só!)

"O grau de convicção dos entrevistados também foi monitorado pela pesquisa. Os eleitores de Dilma se dizem mais decididos, somando 78% contra 19% que admitem mudar de candidato. O eleitorado de Serra se declara menos convicto: 30% afirmam que podem mudar de voto".

Este escriba transcreveu o texto acima que contradiz o apurado (?) pelos próprio Instituto de pesquisa DataFolha, órgão do Jornalão.
                                       Enquanto a campanha da Dilma Rousseff é sempre uma reunião de alegria,de congraçamento e de esperança e os discursos da continuidade do governo Lula ali são acolhidos com entusiasmo, o Zé Serra, em suas aparições, só espalha  tristeza, temor e acusações. O povo já se cansou e, por isso, o Caviloso está irremediavelmente derrotado. O pessoal do Serra está batendo em retirada.

O RECURSO DAS PESQUISAS E DOS XINGAMENTOS NÃO ESTÁ SURTINDO EFEITO. A MOÇADA ESTÁ ENGROSSANDO O ELEITORADO DA DILMA ROUSSEF.  A G ENTE PODE GANHAR NO PRIMEIRO TURNO.
VHCarmo.

sábado, 24 de julho de 2010

O Serra na TV Brasil e algo mais.

                                    A entrevista do Caviloso Zé Serra na TV Brasil foi de uma mediocridade alarmante. Primeiro: ele foi generosamente tratado pelos entrevistadores. Depois: não se fixou em nada importante, distorcendo as respostas em relação ao perguntado e fazendo declarações sem qualquer seriedade e profundidade de análise, preocupado na maior parte do tempo em atacar o governo com as costumeiras afirmações sem qualquer prova.   Primou em tentar atemorizar o eleitorado, mediante acusações ao Partido dos Trabalhadores como o responsável por tudo de mal que o país possa ter passado, inclusive aquilo que ele chama de inchaço do Estado.
                                     O auge de sua medíocre participação se deu quando indagado o que mudaria em seu eventual governo, ele respondeu esta pérola:
                                              “Acabaria com o loteamento de cargos”.
                                            Por aí se vê a mediocridade do candidato. Ao invés de se pronunciar sobre ações relativas aos problemas do emprego, educação e saúde e outras de relevante importância para o país, ele já cogita, antes de ser eleito, em enxugar o Estado. É aquilo que os neoliberais não conseguem esconder , ou seja, pretendem o esvaziamento do serviço público em favor do mercado.
                                              Ora, este Estado Mínimo representa o ideário do neoliberalismo que prioriza o mercado para resolver todos os problemas sociais, ideário que naufragou em todo mundo, produzindo a maior crise do capitalismo moderno.
                                               Um Estado regulador, como todo mundo sabe, induz o desenvolvimento com a distribuição de renda, promovendo o desenvolvimento de toda a nação. O neoliberalismo Serrista testado no governo FHC deu o no que deu: pobreza, desemprego e dívida externa. Aliás, dessa discussão o Caviloso se esquivou na entrevista.

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E as pesquisas?
                           As pesquisas eleitorias publicadas, ontem e hoje, mais uma vez colocam a nu a parcialidade do Data-Folha. Enquanto o Vox Populi coloca Dilma Roussef com oito pontos à frente, o instituto do jornalão empacou no empate técnico. Empate mais persistente da história das pesquisas.
                                        A Folha que no último Domingo (dia 18) - como comentado neste espaço -  prometeu ser  imparcial e apolítica, mas parece que rapidamente se esqueceu da promessa, pois a diferença das pesquisas publicadas é muito grande e é notória a sua opção por Serra. É de se indagar, das duas, qual será a pesquisa digna de fé ?.
                                      Depois daquela lambança de março/abril  dá pra acreditar no Data-Folha?.
                                      A Folha usa a pesquisa como propaganda política e a rede Globo não publica a pesquisa do Vox Populi; será por que ?.

                    PESQUISA NÃO GANHA ELEIÇÃO.  A VITÓRIA DE DILMA ROUSSEFF ESTÁ PINTANDO E NO PRIMEIRO TURNO.
VHCarmo.

sexta-feira, 23 de julho de 2010

Os jornalões não se emendam...

                                          O jornalista Carl Bernstein que desvendou o caso Watergate que levou o Presidente Nixon à renúncia nois EU, em sua recente passagem pelo Brasil afirmou que o abuso da liberdade de imprensa só serve “ao interesse da ignorância e  da tirania”. Para o americano os jornalistas deveriam “encorajar uma nova cultura de responsabilidade”, do contrário não mais “serão levados a sério” quando trouxerem “questões relativas à liberdade de expressão”. Referia-se, naturalmente, à mídia brasileira que ele demonstrou conhecer.
                                        O jornalismo no Brasil atravessa uma grave crise de credibilidade e responsabilidade. Apenas, cerca de sete famílias controlam, mediante monopólio, a imprensa no Brasil, colocando-se acima da lei e transformam suas redações em verdadeiros comitês eleitorais.
                                           O pior é que, assumindo um determinado interesse partidário, se acha livre para usar a tal “liberdade de expressão” da forma mais irresponsável possível.
                                           Seguidamente, e principalmente em período eleitoral, a mídia escrita não tem qualquer escrúpulo de manipular notícias, veicular denúncias falsas e promover o seu interesse partidário de forma privilegiada, em face daqueles de que divergem.
                                          Os jornalões usam as manchetes como panfletos políticos, ainda que a matéria (conteúdo) não se coadune com elas. Por outro lado, ousam expor determinados documentos forjados para sustentar a argumentação falaciosa.
                                          Em 25 de abril de 2009 a Folha de São Paulo publicou, com destaque e com comentários mordazes, uma ficha policial falsa do DOPS da Ministra Dilma Rousseff, sem o menor cuidado que lhe seria exigido. Nenhum repórter pesquisou no Arquivo Público de São Paulo para verificar se a imagem que receberam e publicaram era uma cópia autêntica. Depois de esclarecida a falsificação e o desmentido da Ministra, a Folha ficou devendo uma retratação e uma explicação que nunca vieram. Até hoje circula pela internet a tal ficha, exibição explorada pelos agentes do PSDB.
                                        A última ação enganosa da Folha foi a manipulação da pesquisa eleitoral, por seu Instituto Data-Folha, para favorecer o seu candidato, José Serra-PSDB/DEM-Arruda, chegando ao cúmulo de acrescentar 10 pontos percentuais a favor dele, quando os outros Institutos pontuavam, naquela oportunidade,  ligeira vantagem da candidata do PT. Não satisfeito o jornalão passou a fazer ameaças ao Instituto de Pesquisas Sensus, criando um verdadeiro mal-estar com os demais institutos.
                                       Os principais Jornalões (Estadão, Folha-Globo) e a podridão da Revista Veja, se encarregam de dar cobertura às ações criminosas dos grupos que atuam na internet em favor do PSDB. Por denuncia de Marcelo Branco, a Globo foi obrigada a retirar do ar um “jingle” de comemoração dos 45 anos da TV Globo que embutia de forma, disfarçada (nem tanto) propaganda pró-José Serra. O denunciante, daí em diante, foi vítima de ataques covardes do jornalão, inclusive do blogueiro Noblat  da Globo que criou um post hermético com o título “Censurem Dilma”, que imediatamente foi postado centenas de vezes por tuwiteiros da campanha do Serra, como RedePSDB e Tucanojr.entre outras contas. A tag #censuremdilma foi parar no Trending Tropics do twitter.
                                       Seria tedioso relembrar neste espaço a série de baixarias armadas pela mídia, porém cabe lembrar o curso que os jornalões dão a declarações mentirosas do candidato e acusações contra o PT, tentando intrigá-lo com a opinião pública e incutir nela o “temor” eleitoreiro contra Dilma Roussef.  É exemplo a absurda alegação de que o PT teria ligações com as FARC e com o narcotráfico.
                                        Finalmente é de se considerar a gravidade de que se reveste a ação da mídia, comprometendo o jornalismo brasileiro, de um modo geral. Na hipótese, bem possível de perder essa eleição, a mídia terá que reformular sua ação futura, sob pena de mergulhar numa descrença e desprestígio perigoso para a sua sobrevivência.  A derrota de 2006 não lhe serviu de advertência.
                                        A nossa imprensa tem um passado histórico de golpismo e de apoio a ditaduras e o seu discurso em defesa da Democracia soa falso.
                                        A gente repete aqui o que vimos afirmando: a oposição em desespero (pesquisa do Instituto Vox Populi publicada hoje já aponta vantagem de 6 pontos em favor da Candidata), vai apelar para todos os recursos possíveis e imagináveis, inclusive o da Justicialização das campanhas eleitorais e, como recurso extremo, pregar o golpe de estado. Quem viver verá. Este último recurso, porém, já não tem viabilidade, os quartéis atualmente têm ouvido mocos aos apelos golpistas. A conjuntura internacional os inibe.

                    A VITÓRIA DA DILMA ROUSSEF QUE SE DESENHA VAI SER A VITÓRIA DO POVO BRASILEIRO.VHCarmo.


quinta-feira, 22 de julho de 2010

A ENTREVISTA DA DILMA ROUSSEFF NA TV BRASIL.

                 A candidata Dilma Rousseff   do PT foi entrevistada na TV Brasil na noite de ontem (21.07). A sua atuação foi excelente.              Ela discorreu, com seriedade e argumentos consistentes, sobre vários assuntos que lhe foram propostos e com muita clareza, sempre na linha daquilo que se propõe, ou seja, a continuação do governo Lula com o aprofundamento do desenvolvimento com integração social e resgate das populações mais pobres, o que ela considera essencial para o próprio desenvolvimento. Deu ênfase para a educação que, segundo ela, deve ser o motor da integração e do avanço econômico do país em busca de seu lugar entre as nações desenvolvidas.
                       Este escriba se dispensa de fazer maiores comentários, pois já se encontra na TV Brasil on line, toda a entrevista, distribuída em três partes.
                         É importante frisar que a Candidata em nehum momento entrou em polêmica e sequer discutiu as baixarias a que recorrem os desesperados  Caviloso e seu Índio.
                        Aqueles que não tiveram a oportunidade ver, não deixem de acessar.
VHCarmo.

A JUVENTUDE SE FOI E DEIXOU SAUDADE.

                                            Final de campeonato.
                                                       ( conto )

O Pontal fica lá no Recreio dos Bandeirantes e é, como se sabe, um dos mais belos lugares desse Rio de Janeiro, ali onde o mar encontra a pedra enorme que fecha duas praias. Foi lá bem perto da pedra histórica do Digué Troin que encontrei, depois de muitos anos, o Amaro.  Amaro Matias seu nome todo. O mar todo em balanço, subindo e escorregando sobre as pedras suas espumas brancas, mas a areia era seu caminho.
Amaro era bravo aí no significado mais abrangente da palavra. Branquelo, olhos muito azuis; um rosto vermelho, cara de brigão. Era o goleiro e eu, mediocremente, jogava na quarta-zaga. Comigo o Paulo Gaguinho de lateral direito e o Wilson Rabo de Porco na esquerda; soberano, de líbero, o Ledyr: matava no peito e saía jogando.
A turma gozava o Amaro que se irritava por nada: -“campista, nem fiado nem à vista”- ele não agüentava nem aquela brincadeira ingênua. Saía pro pau; a gente corria e ele atrás até se acalmar. Porém era bom goleiro, isto era.
                                 “E aí Amaro, está me conhecendo ?
Um herói das minhas peladas da juventude estava ali. Cabelos grisalhos, aquela cara vermelha enrugada, os olhos azuis pareciam mais azuis, talvez até pela proximidade do mar. De roupas simples, em bermudas, descalço na areia, empurrava seu carrinho de doces e salgados, a vender na praia. Quando me viu parou, franziu a testa, apertou olhos e me fixou, parecendo reviver o passado e chamando suas lembranças:
                                 “-É claro você era o meu zagueirão”, esboçou um largo sorriso e me abraçou.
Começamos, ali mesmo, a rememorar a nossa trajetória de “peladeiros”. O campista revelava uma memória rica de detalhes. Lembra-se disso ? Lembra-se daquilo ? Fazia-me recordar e desfiava o rosário das nossas vitórias , derrotas e empates mais emocionantes.
                                  “Mas Amaro, e aquele vexame da final de campeonato, no campo do gasômetro?” Provoquei.
                                   “Nem me fale meu zagueiro, nem me fale; aquilo me ficou engasgado até hoje”.

Era a final do campeonato de bairros – o Amaro era bancário; o time da gente era favorito, contra um de Niteroi. Armados, na defesa, com o Ledyr de líbero, a nossa mediocridade técnica supria-se pelo entendimento com ele e o goleiro. A gente fazia uma muralha, o meio de campo com o Toninho saía jogando e o Marinho, um branco miudinho e ligeiro, infernizava a defesa adversária fazendo gols. Assim tínhamos chegado àquela final.
Os jogadores de Niterói desembarcaram no campo do gasômetro num micro-ônibus e com eles, no msmo veículo,  chegou o trio de arbitragem. O Amaro vendo aquilo já começou a se irritar.
                               “Esses caras trouxeram o juiz, isto vai dar merda”.
Eu mesmo tratei de acalmá-lo:
                                   “Vai devagar campista, deve ter sido apenas uma carona”.
O jogo começou: bola pra cá; bola pra lá, o goleirão a orientar, o Ledyr a esbanjar sua técnica, eu e os laterais dando tudo. Podíamos ter saltado na frente do placar, se não fora um impedimento inexistente marcado pela arbitragem. O Amaro ficou possesso. A gente o conseguiu acalmar. Terminou zero a zero o primeiro tempo
Mal começou o segundo tempo nosso goleirão saiu tranqüilo numa bola alta, sobre a cabeça do atacante adversário, sem tocá-lo. O juízinho apontou pra marca do pênalti. O Amaro, em princípio, não entendeu, pensou que era falta do atacante. Quando o homem colocou a bola na marca, ele partiu pra cima dele. Foi aquele agarra, agarra. O tempo fechou. “Goleiro expulso”, bradou o bandeirinha, avisando a decisão do juiz que fugiu pro meio do campo. Sai, não sa ! tivemos que levar, à força, o Amaro para vestiário, mas ele foi jurando o árbitro: “eu te encontro um dia malandro...”. gritava.
Para resumir a débâcle, passamos a jogar com 10 homens; o Marinho pequenino e valente foi pro gol, ficamos sem atacante -- não havia àquela época substituições -- perdemos feio, 5x0.
O Amaro, tomado banho, esbravejava atrás da linha de fundo. Terminado o jogo, o árbitro escafedeu-se e com ele os bandeirinhas, até hoje não se sabe como.
O time todo saiu arrasado do campo do gasômetro; a revolta contra o árbitro era geral, principalmente do campista.
Lembrei ao Amaro aquela história e notei que ele ficou emocionado. Virou-se, em seguida, sentando-se numa cadeira de plástico, ali perto:
                         “Meu zagueirão, aquele jogo mudou o curso da minha vida”.
E passou a contar, entre triste e emocionado:
                           “Hoje eu já me amansei, mas sofri muito com o meu mau gênio. O diabo é que aquele juizinho atrevido jamais saiu da minha cabeça. Passados uns três anos daquele jogo o encontrei na rua. No centro da cidade; esquina da Rua Teófilo Otoni com a Avenida Rio Branco. Perguntei, se ele se lembrava de mim; respondeu que não. “Mas eu não me esqueço de você; disse já nervoso e desferi uma “porrada” na cara do homem que rodopiou e caiu’
. “Chegou gente de todos os lados e um policial. Fui em cana. Preso em flagrante, passei 2 semanas na cadeia de onde saí por força de um hábeas corpus, para responder o processo em liberdade. Depois de mais de 3 anos fui julgado e condenado por lesões corporais e fiquei mais seis meses na prisão. Perdi meu emprego no banco, minha mulher me abandonou e hoje vivo de vender doces e salgados aqui na praia. Minha única fortuna é este carrinho aí, sem falar, naturalmente, dessa marginália que aqui vive também, pois neles encontrei verdadeiros amigos”.
Notei correr, mansamente, pelos cantos dos olhos azuis do campista, algumas  lágrimas.
VHCarmo - agosto de 2007.

  A SILMA ROUSSEFF ARRASOU NA TV BRASIL. O Serra continua desesperado.

quarta-feira, 21 de julho de 2010

Três tópicos...

A gente tem dito aqui neste espaço que o Candidato da oposição se esmera em dizer coisas sem nexo e sem base na realidade, embora a mídia golpista insista em exaltar-lhe a competência.
                     A declaração de ontem em Goiânia, revela mais que um verdadeiro “cara de pau”, alguém que parece estar à beira da alienação mental. Perante empresários da Federação de Indústria de Goiás, começou por dizer esta pérola: “a administração federal é incompetente” e após reclama, pasmem, que
“por preconceito e incompetência , não se avança no Brasil. Por isso não conseguimos trazer a área privada”.
                        Este discurso, para bom entendedor, revela a sua índole de privativista, acenando para os empresários.           Mais adiante ele critica o setor energético.
                         O Serra parece que vive em outro país ou em outro mundo. Por outro lado,ele pensa que as pessoas que o escutam são desinformadas.
                            Ora, o que mais se exalta nesse país, atualmente, é a eficiência do Governo Lula que alcança nas pesquisas cerca de 78% de aprovação, como ótima. Chega ser cômico quando o Caviloso fala de energia, pois no governo do FHC, do qual foi Ministro do Planejamento, deu-se o maior apagão da história do país. Apagão causado pela incompetência (aí sim) daquele governo, que atolado em dívidas com o FMI, não desenvolveu as linhas de transmissão do Sul, cujas obras se encontravam paralisadas. No governo dele não se fez nenhuma hidroelétrica, pelo contrário: as que havia foram privatizadas, principalmente a maior delas a CESP , pelo governo paulista do PSDB.
                               No governo Lula foram completadas as linhas de transmissão, recompradas usinas abandonadas pela iniciativa privada (parte da CESP), reativadas as pequenas por todo o país e estão sendo construídas em fase final duas hidroelétricas na Amazônia, a maior delas a Santo Antônio. Inicia-se agora a construção da Usina de Belo Monte, sonho de mais de trinta anos, no Brasil. O governo anuncia que não há mais perspectivas de apagões.
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2. Já ficou sobejamente demonstrado que o Caviloso não foi autor do FAT (Fundo de Amparo ao Trabalhador) , nem do Seguro Desemprego. Mas, o que ele anda falando também é que foi o criador dos chamados “remédios genéricos”. Não foi. No seminário “Brasil desenvolvimento e inclusão social” promovido pelo PSB, em Brasília, ao homenagear o falecido Senador Hamil Haddad, a candidata do PT Dilma Rousseff, disse:
“Não posso falar do PSB sem falar de Jamil Haddad, responsável pela implementação do SUS e pela criação dos medicamentos genéricos. Precisamos dar a autoria do programa a quem de direito”.
                   Jamil criou o programa através do decreto número 793, de 1993. Em 1999, o governo FHC, quando Serra era Ministro da Saúde, fez um projeto de lei (9.787/99) e um decreto (3.181/1999), fazendo concessões às multinacionais farmacêuticas, deturpando o projeto inicial de Haddad. Houve até comemoração das Multi, o presidente da Abifarma, Bandeira de Mello comemorou:
           “A empresa agora poderá vender caro (medicamentos de marca) para quem quiser comprar”.
                    Beneficiar as empresas multinacionais em prejuízo das nossas empresas foi uma característica marcante do governo FHC, em todos os setores, com ênfase nos setores farmacêuticos, petrolíferos e bancários. O Serra estava lá.
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3. Uma vice procuradora-geral eleitoral, Sandra Cureau, exorbitando de suas funções legais, veio a público, na mídia, denunciar o Presidente Lula por apoiar Dilma Rousssef. No desempenho de suas funções ela pode pleitear o que entender, perante o Juízo Eleitoral, mas não pode,como fez, veicular ameaças; isto foge de suas prerrogativas. Após seu indevido pronunciamento, ela volta à imprensa O Globo) e diz-se intimidada pelo PT, tentando inverter o jogo.
Este escriba transcreve as palavras que o Presidente pronunciou no Comício da Cinelândia, a respeito:

“Há uma premeditação de me tirarem da campanha política para não permitir que eu ajude a companheira Dilma a ser a Presidente da República desse país. Na verdade o que eles querem é me inibir para eu fingir que não conheço a Dilma. É como se eu pudesse passar perto dela ...tem uma procuradora qualquer aí ..., para eu fingir que não conheço a Dilma; para que eu passe por ela e vire o rosto. Mas não sou homem de duas caras ela é a minha candidata’’.

No fundo o que procura essa vice-procuradora eleitoral é aparecer. De qualquer forma fica no ar uma tendência pro Serra e isto ela não pode ter.

terça-feira, 20 de julho de 2010

                                Está com razão o Presidente do PT quando chamou a oposição de “tresloucada” e, em boa hora, vai à Justiça para que prove as alegações do Índio, confirmadas pelo Serra de que o Partido dos Trabalhadores tem ligação com as FARC e o narcotráfico. 
                              Qualquer pessoa de bom senso não pode dar crédito às declarações do Selvagem da Costa, endossadas pelo Caviloso Serra.   Até a Folha de São Paulo que patrocina a candidatura Serra, em edital de hoje, não aprovou esse recurso que denota desespero.
                               Se a gente considerar que a campanha oficial está mal começando, como serão daqui pra frente os pronunciamentos do Candidato e do boquirroto Vice?. Aquelas farsas sobre “dinheiro de Cuba”; o “ouro de Moscou”; “dinheiro de Angola” já estão desmoralizadas. Vão ter que  inventar mais. De qualuer forma os jornalões e a Revista Veja estão de plantão.
                                A gente já tinha prevenido aqui neste espaço que o desespero ia conduzir a esses disparates. 
                            Eleição é coisa séria, mas a oposição resolveu anarquizar. Primeiro: levou tempo para anunciar a candidatura do Serra que negaceava, depois andou à caça de um vice que só saiu pouco antes da meia-noite do prazo fatal. Trouxeram um Índio, quando tinham vários caciques do DEM que se esquivaram da “fria”.
                              O que preocupa é considerar que esta eleição é, talvez, a mais importante, após, a volta da Democracia e encarada pela oposição como simples jogo de palavras mentirosas, circunlóquios, acusações infundadas e tiradas de mau humor do Candidato e de seu Índio.
                                Após a retomada das eleições livres e diretas, nos governos que se seguiram ao do Presidente Sarney, vitimado pela inflação galopante, vimos a implantação do neoliberalismo, iniciada por Collor e continuada de forma contundente pelo rancoroso FHC. que deixou como herança maldita um país literalmente quebrado.
                               Com o governo do Presidente Lula, restabeleceu-se a ponte desenvolvimentista da era Vargas, com a seriedade no trato dos interesses da nação, a interrupção das privatizações; o avanço das políticas de distribuição de renda com o resgate das populações mais pobres e a elevação de contingentes para a classe média e o emprego;  por fim a projeção do Brasil como potência emergente, sem subserviência ao FMI. A aprovação pessoal de Lula chega aos 83% e de seu governo 79%.
                                Ora, a continuação dessa política virtuosa está condicionada à manutenção da filosofia do governo Lula, pois é manifesta a tendência neoliberal da oposição PSDB/DEM-Arruda, jamais negada. A volta dessa gente implicaria em políticas elitistas, concentração de renda, desemprego, congelamento de salários, privatizações das empresas publicas, terceirização dos serviços públicos e o desprestígio da nação, atrelada e submissa ao Capital Financeiro Internacional.
                                  Embora as teorias neoliberais, aplicadas pelo mundo afora, se tenham revelado desastrosas, como nos EU e na UE  que se defrontam com uma enorme crise, os FHCs, os Serras e os Índios, continuam a professá-las. Jamais vieram a público falar de outros caminhos, optam pela “baixaria”. Nisto não enganam, emboram escondam o Fernando Henrique Cardoso.
                                        Não nos deixemos enganar!.

               A RETOMADA DO DESENVOLVIMENTO ECONÔMICO COM DISTRIBUIÇÃO DE RENDA NÃO PODE SER INTERROMPIDA - DILMA ROUSSEF É A CONTINUAÇÃO.
VHCarmo.  

domingo, 18 de julho de 2010

Pasmem! a Folha de São Paulo se diz apartidária.

1.                                  O cúmulo da desfaçatez foi o que a Folha de São Paulo exibiu na sua página A7 neste Domingo, 18 de julho.         Até o título da matéria é risível:
                                    “A Folha reafirma princípios editoriais. Projeto Editorial determina jornalismo crítico, prural, apartidário e moderno, compromisso firmado desde 1984”.
                          No cerne da matéria a Folha desafia a credulidade dos leitores:
                                  “A Folha não apoia nenhuma candidatura; parâmetros ajudam a fazer cobertura isenta sem deixar de ser crítica”.
                                      Até os paralelepípedos da Avenida Paulista ( se ainda os há) se desmancham em gargalhadas com as afirmações da Folha.
                                   Por incrível que pareça  este próprio numero dominical é um verdadeiro panfleto em favor do Serra e críticas, nem tão veladas, à Dilma Rousseff.
                                   A abordagem do Comício da Cinelândia é uma tentativa clara de minimizá-lo e desmente o aleagdo apartidarismo. A Folha chega ao absurdo de negar a presença do povo. Teria sido um fracasso que beneficiou o candidato tucano. Segundo o Jornalão, quando Dilma e Lula discursaram já não havia ninguém, por causa da chuva.   Mentira!
                                   Este escriba, como já disse neste espaço, esteve no comício. Lamentei a chuva torrencial, mas no momento dos discursos havia muito mais de 10 mil pessoas em frente e nas imediações do palanque. A Polícia Milita avaliou em torno de 15 mil pessoas no desfile, quando a chuva ainda não se intensificara. Os vídeos distribuídos pelo Yootube estão na Internet e confirmam.
                                          Essa é a isenção da Folha?.
                                 Quando a FSP se atribui um compromisso, firmado em 1984, faz a gente duvidar. Antes daquele ano - pelo menos nisso ela diz a verdade -, foi a linha auxiliar da Ditadura Militar e, todo mundo sabe, foi também a articuladora da repressão violenta contra os opositores, chamados de “inimigos”. Nas suas repartições, em São Paulo, com sua ativa participação, se articulou a Operação Bandeirantes (OBAN), visando a eliminação dos “inimigos” da Ditadura militar no Cone Sul.
                                    É um deboche a afirmação de apartidarismo da Folha. As pessoas de boa-fé, mesmo aquelas que adotam o candidato Serra, não podem negar que a Folha assume a candidatura do Caviloso.          Se, pelo menos, a FSP  confessasse: tudo bem; mas declarar apartidarismo, nesta questão, chega às raias do cinismo.
                                 A FSP compete com o Globo e o Estadão no apoio a Serra e, o que é pior, são os métodos adotados para exercer essa opção. São: veiculação em manchetes de notícias sem fundamento, denúncias sem provas, omissões em relação aos êxitos e realizações do governo, falsificação de números e achincalhe de pessoas.  Além do mais, esse veículos assustam os leitores com previsões catastróficas para o país, na contramão da realidade e da opinião dos analistas bem intencionados no Brasil e no exterior.
                                 A matéria da Folha, alardeando seu apartidarismo, veio como reposta à declaração da Revista Carta Capital que tornou pública a sua adoção à candidatura da Dilma Roousseff, acompanhando a boa tradição da imprensa em todo mundo.              A FSP prefere enganar os seus leitores e o faz, também, por seu Instituto de Pesquisa o "Data Folha".
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2.                            O Índio da Costa vem seguindo o seu cacique Serra:  começou a aderir às baixarias. Ele declarou nesta sexta-feira este absurdo:
                                  “O PT está ligado a FARC e ao narcotráfico”.
A Folha colocou em suas páginas essa barbaridade que, por tão absurda, o Partido dos Trabalhadores resolveu, por enquanto, não levar o Índio aos Tribunais. Mas ele não perde por esperar. Afirmações desse jaez constituem a difusão do “medo”, para assustar a classe média. Recurso fascista.
                                 Esse selvagem é o que “caiu do céu”, no último momento para acolitar o Caviloso. É ele que se apresenta na chapa do PSDB/DEM-Arruda, com pretensão de governar esse país. Convenhamos não há a mínima seriedade nisso.

EM QUE PESE AO PARTIDARISMO DOS JORNALÕES, ESTÁ PINTANDO DILMA ROUSSEFF NO PRIMEIRO TURNO.

VHCarmo.

sábado, 17 de julho de 2010

O comício da Cinelândia.

                        Ontem,16.07, por volta das 15 horas, quando ainda não chovia no centro do Rio de Janeiro, movimentava-se uma verdadeira multidão na expectativa do comício da candidata Dilma Roussef. Eram esperadas 100 mil pessoas e ali se confirmava a expectativa. Pouco antes da chegada da candidata, por volta das 18 horas, desabou uma forte chuva que, infelizmente, arrefeceu, em parte, o ânimo da moçada. Quando a candidata e o Presidente discursaram, ainda assim, havia cerca de 20 mil pessoas a ouvi-los.
                           Este escriba se abrigou sob um precário guarda-chuva e juntamente com aquele povo, pode acompanhar as palavras dos dois. Como sempre foram palavras de otimismo, de esperança e de patriotismo. Apesar da chuva e do frio, os corações e as mente das pessoas como que aqueciam o comício.
                            A candidata do PT , Dilma Rousseff, rebateu no palanque a afirmação, como sempre leviana, feita pelo seu adversário do PSDB, José Serra, de que ela “era um "produto" da mídia e de marqueteiros”.
                         Depois de discursar sobre tudo aquilo que as pessoas bem informadas e de boa-fé sabem, ou seja, a sua decisiva participação no governo, ela acentuou que não esconde de ninguém o fato de ter participado do atual governo. Discursou:

"Ele (José Serra) é obrigado (a esconder) porque nós sabemos qual é a avaliação que o povo brasileiro faz do governo Fernando Henrique Cardoso. Ele esconde esse fato, eu não", disse. "Acho que é complicada a vida dos meus adversários, principalmente do meu adversário, porque eles, quando puderam fazer mais, já que estavam no governo, fizeram menos, e detestam essa comparação sobre quem fez o quê", ironizou. E reforçou: "Eu sou produto de um esforço imenso de um governo, sou produto disso".
                      De fato, o Caviloso foge do Fernando Henrique como o diabo da cruz.
                                  Mesmo enfrentando o mau tempo o povão demonstrou ontem na Cinelândia o amor ao seu presidente e à sua candidata, em manifestação alegre, espontânea e cheia de esperança na vitória do PT e seus aliados. Enquanto isto, o Caviloso José tem sido a expressão do negativismo e do pessimismo. Suas aparições são carregadas de manifestações amargas e críticas, sem apresentar proposições válidas. Ele recorre, como já demonstramos neste espaço, a mentiras e intrigas e “baixarias” como essas.
                                DILMA É O OTIMISMO DE UM DISCURSO BASEADO EM REALIZAÇÕES CONCRETAS DO GOVERNO LULA. 
VHCarmo.

SERRA CONTRA O MERCOSUL.

                                          Olhem só mais uma pérola de ignorância do boquirroto Serra dita após sua entrevista com o Emissário da união Europeia:
                                     “O Brasil tem que fazer acordos que beneficiem o nosso país. Houve estratégias equivocadas como em relação à China. Com isso, o Brasil ficou inibido de adotar medidas de defesa contra as práticas desleais dos chineses no mercado mundial. O país não seguiu o interesse econômico e só pensou no âmbito político”.
                                       O próprio emissário, José Manoel Durão Barroso, se encarregou de desmentir o Caviloso:
                                       "Há mais investimento da União Européia (UE) no Brasil do que na China, Rússia e Índia juntos. Uma relação entre a UE e o MERCOSUL juntos traria prosperidade, além de ser um fato muito importante. No entanto, acredito que alguns setores se sentiriam prejudicados. Por isso, é preciso encontrar um acordo ambicioso e mais equilibrado".
                               Declarações como esta desmentem a mídia que quer vender o Caviloso como competente. De duas uma: ou ele não sabe das coisas ou mente para fins eleitorais. É deveras estranha a posição do candidato, pois o MERCOSUL é uma realidade , a esta altura, irremovível e vem atingindo os fins propostos, unindo os paises da América do Sul, na defesa de seus interesses comuns, visando ao fim a UNASUL (União das Nações da América do Sul).
                                  É de se indagar por que o Serra é contra ?
                      O Brasil, do governo Lula,  tem sido vigilante na defesa dos nossos interesses comerciais. Tem conseguido vitórias em vários fóruns inclusive contra os EEUU na OMC, e expandido as nossas exportações e negócios (com empresários brasileiros), na América do Sul, na África, na China, liderando, inclusive o G 20 e o BRIC, mercados que não eram nem cogitados no governo FHC do qual o Serra foi Ministro do Planejamento.
                           Aliás, tanto o ex-presidente como o candidato eram favoráveis ao ingresso do Brasil na Alca (Área do Livre Comércio das Américas) que os norte-americanos tentaram nos impingir e limitar a atuação do nosso comércio exterior, vinculando-os aos seus interesses. Seria intenção do Caviloso reativar uma  Alca ?
                           Bom lembrar que todas as declarações do Zé Bonitinho da Veja, sobre política externa, revelam uma incompreensível repulsa aos nossos irmãos da América do Sul, declarações infelizes que mereceram reprovação enérgica dos dirigentes aqueles paises com foi ocaso da Argentina e da Bolívia.
ENTREGAR O PAÍS A ESSA GENTE DO PSDB/DEM-Arruda SERÁ UM PASSO ATRÁS E UMA INTERRUPÇÃO DO PROCESSO DE DESENVOLVIMENTO COM JUSTIÇA SOCIAL QUE ESTAMOS VIVENDO.
VHCarmo.

sexta-feira, 16 de julho de 2010

REFLETIR É PRECISO...

                                         As gratas notícias de ontem levam a gente a ser otimista. O emprego com carteira assinada com 1 milhão e quinhentos mil bateu um recorde histórico no último semestre. O salário médio do trabalhador ultrapassa R$ 1.400,00, outro recorde. O Ministro da Fazenda, Mantega, afirma que o avanço do PIB deve chegar, ao fim do ano, a 7,5%. O primeiro poço, em caráter exploratório, do Pré-sal, passou a verter 13 mil barris por dia, de petróleo leve mais valioso, devendo, até o fim do ano, chegar a 20 mil. As reservas do Tesouro ultrapassaram os US 260 bilhões. O nível de crédito para a economia vem crescendo, ultrapassando os níveis anticrise. O PAC prossegue com obras de infraestrutura e habitação nos locais onde vive a população mais pobre, usinas, refinarias, portos, indústria naval, transposição do Rio São Francisco e os programas de distribuição de renda.
                                             O que ficou dito é do conhecimento de todos e levado em conta por aqueles despidos de preconceito contra o governo do Presidente Lula.
                                            É necessário refletir, agora que se aproximam as eleições, que todas essas conquistas não podem ser interrompidas, pois consistem num contínuo, implementado pela equipe do Presidente, voltada para o desenvolvimento material e social da nação.
                                          A implementação do desenvolvimento tem como motor a atuação do Estado indutor. Os Bancos oficiais, o BNDES, em particular, impulsionam, mediante expansão do crédito, a iniciativa privada, sem alienar o patrimônio da nação. Pele entendimento canhestro do neoliberal Serra, a solução, já falida, seria a privatização. Ontem já se manifestou, sem qualquer hesitação, que é a favor da privatização dos aeroportos. Revela a sua tendência neoliberal nunca negada. Está-lhe no sangue.
                                         Necessário, nessa hora, refletir também que é imperativo impedir que tudo aquilo que a gente descreveu acima venha cair na mão do grupo neoliberal que assessora o Caviloso. É bom lembrar que aquele grupo só não privatizou a Petrobrás e os Bancos públicos, devido à resistência da opinião pública. Felizmente, essa mesma opinião pública, já se conscientizou de seu papel, pois assistiu o empobrecimento do país e de seu povo no governo entreguista do FHC, do qual o Serra fez parte importante.
                                    Por outro lado, ficou muito claro que os partidos que apóiam o Caviloso são agrupamentos de elites, afastadas do povão, com uma certa dificuldade de manter um discurso propositivo, enveredando pela “baixaria e o jogo sujo”, na campanha eleitoral.
                               
             A VOLTA DOS NEOLIBERAIS  TEM QUE SER BARRADA NESSAS ELEIÇÕES. 
                                            DILMA FOI ESCOLHIDA POR LULA.

vhcarmo.