sexta-feira, 11 de junho de 2010

O porquê da Mídia...

                             A mídia, integrada pelos jornalões, as revistas Veja, Época e Isto É, em destaque; bem como as Tvs., todos  mergulham de cabeça na promoção do candidato da oposição, o caviloso José Serra. A gente já se perguntou aqui, até de forma repetitiva, o por quê disto, e tem procurado conhecer as razões dessa atuação.
                           Antes de mais nada, há de ressaltar que, cada vez mais, a mídia se torna agressiva e seus métodos são os mais condenáveis e antiéticos e isto, também,  faz denotar que estão num certo desespero.
                           Os jornais Globo, Folha de São Paulo e o Estadão, estão, a esta altura em que se desenha a vitória da Dilma, a beira do histerismo.
                           Alguns analistas têm diagnosticado a falência, como empreas lucrativas, desses meios de comunicação. Esses jornais, por exemplo, mantém sua tiragem aos níveis dos anos 60 do século passado, minguando também seus assinantes. Sustentam-se, mal e porcamente, pela publicidade que, por sua vez, míngua em face dos meios mais modernos de propaganda, principalmente a Internet.
                              No passado, notadamente nos governos militares e particularmente no período FHC, os empresários, chamados barões da mídia, tinham trânsito livre nas cúpulas dos poderes e participação ativa no jogo da política – usufruindo de suas vantagens - de que são exemplos marcantes os Frias e os Marinhos. Eles estabeleceram verdadeiros monopólios no setor.
                              Com o governo Lula os barões perderam muito de seus prestígio e, sobretudo, suas fontes financeiras. Vários jornais andaram passando de mãos em mãos. Segundo se sabe, o Estadão, como empresa, está falido.
                              Aí, grosso modo, se explica a atuação da mídia em face da possibilidade que se desenha de permanecer alijada, mais uma vez, de suas posições junto ao poder.
                            Do que foi dito resulta o empenho com que a mídia se lança em favor da recuperação do poder pelas elites que, por tanto tempo, lhes conferiram aqueles privilégios.
                               Acontece que as elites que estavam encasteladas no poder até o governo FHC, adotaram o ideário neoliberal do chamado “Consenso de Washington” que teve como conseqüência dramática, no Brasil, de levar o nosso país a quebradeiras seguidas, alienação de empresas públicas, pobreza e desemprego. Essa atuação - que veio a produzir a crise recente – foi repudiada pelo povo que, por duas vezes, negou a volta dessas elites ao poder.
                                Para a mídia, em geral, particularmente para os jornalões, as eleições de Outubro vindouro passaram a ter uma importância vital para a sua sobrevivência.  Se não as ganharem com a oposição neoliberal, terão que rever toda a sua forma de atuação, posto que não se vislumbraria, a curto prazo, a retomada do poder pelas elites que lhes propiciavam os ganhos e influência política. Estarão no limite: mudar ou perecer; dando lugar a um nova integração com o país definitivamente afastado dos cânones neoliberais.
                                    Resumindo: é necessário a gente  entender que, nesta eleição, não se trata das pessoas de Serra e Dilma, mas daquilo que elas representam.  

                                    A vitória da Dilma será a continuidade do governo progressista e popular de Lula que levará o país ao topo do mundo. A do Caviloso uma regressão, um passo atrás e a restauração do desastrado governo FHC.
VHCarmo.


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