terça-feira, 10 de agosto de 2010

Tópicos - Ligeirinha de 10.08.2010.


1.                                           A entrevista da Dilma Rousseff no Jornal Nacional pareceu mais uma dessas “inquirições criminais” em delegacias policiais do que, propriamente, uma entrevista de candidatada à Presidência do Brasil em uma audiência no horário nobre da TV.
                                            O casal global não teve qualquer sutileza para  esconder a sua intenção de constranger a entrevistada. Até mesmo as suas feições, expressões faciais e gestos denunciavam a intenção de criar dificuldades para Dilma Rousseff.
                                            Em nenhum momento foi oferecida chance à entrevistada de aprofundar suas respostas. As perguntas foram formuladas recheadas de  longas explanações  nem sempre contendo pressupostos verdadeiros. As respostas da candidata eram entrecortadas por intervenções do casal, impedindo, quase sempre, as suas conclusões.
                                        A um observador minimamente isento ficou claro que a intenção dos entrevistadores globais era buscar um erro, uma gafe ou uma impropriedade qualquer  para alimentar a expectativa da  oposição.
                                        Diga-se, porém, que apesar da atuação reprovável dos globais, Dilma se manteve calma e procurou, dentro do pouco tempo que lhe deram, esclarecer que ela representa a continuidade do governo Lula,  governo que tem a aprovação majoritária do povo, ao qual pretende acrescentar a sua própria marca.
                                     As perguntas capciosas pretendendo intrigá-la contra o seu próprio partido, o PT, viu-se que vieram na mesma “linha do medo”, adotada pelo Zé Serra e seu Índio nessa campanha eleitoral.     As perguntas também  trouxeram no seu bojo a desconfiança contra o Partido dos Trabalhadores e omitiram o simples fato que ele está no núcleo exitoso do governo Lula há 7 anos e seis meses.
                                  Caiu por terra aquilo que se vinha propagando, ou seja, que Dilma Rousseff não suportaria o assédio da mídia. O discurso da candidata tem como sustentação os êxitos concretos e as esperanças legitimamente despertadas pelo governo do Presidente Lula. Isto lhe sustenta o discurso que falta ao Caviloso.
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2.                             Em época de eleições nossos ritos democráticos carecem de autenticidade. Procura-se, atualmente, instalar, através dos meios de comunicação ligados à oposição, um clima de competição tipo futebolístico. Que ganhe o que jogar melhor no “debate” ou na ”entrevista”, mnimizando-se a importância do pleito.               As verdadeiras razões que podem levar um determinado candidato a ocupar um cargo político – no caso a presidência da Republica  – passa a depender, perigosamente, do teatro que ele vai desempenhar na mídia. De lembrar-se o caso Collor.
                               Propaga-se, como ênfase, que tal candidato “é bom de briga”, como afirmado pela podridão da Revista Veja em relação ao Índio do Serra, ou que “é competente” no debate, pouco importando aquilo que ele representará no governo. Há procura de uma fórmula, pelos “contendores” para armar uma “pegadinha” para o adversário. E o que é pior, quando bate o desespero, produzir denúncias falsas e temores inexistentes contra os oponentes.

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3.                                     No Blog do Naciff, em entrevista, o indefectível Montenegro chefe do IBOPE disse o seguinte: “A eleição para a presidência vai ser decidida no primeiro turno. As próximas pesquisas do Data-Folha deverão convergir para os resultados dos demais institutos. O fato de a Globo marcar a transmissão do jogo para o horário do debate político da Bandeirantes é sinal de que ela não acredita mais que a exposição dos candidatos será positiva para o José Serra”.
                            A gente vai aguardar a pesquisa do Data-Folha e a forma pela qual o casal global vai entrevistar a Marina e, principalmente, o Serra. A Globo vai ter que se livrar dessa “saia justa”.
                      DILMA ROUSSEFF  ESTÁ CADA VEZ MAIS FIRME E CONSCIENTE DE SEU PAPEL DE CONTINUADORA DO EXITOSO GOVERNO LULA.VHCarmo.

Um comentário:

  1. O comentário está mais do que correto. Mas tudo isto teve pontos mais que positivos. Prá quem sabe ler um ponto mostra tudo. E a má intenção foi mais que patente. E o ponto positivo é que, quem estava em dúvida, agora tem em definitivo sua opção de voto.
    Achamos que Dilma foi valente e elegante!

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