domingo, 29 de agosto de 2010

Para onde vai a "social democracia" do PSDB ?

                                           Não há dúvida, a esta altura, que um governo voltado para seu povo como é, e está sendo,o do Presidente Lula, é difícil de ser derrotado com discursos baseados em ataques e denúncias sem prova e com a defesa de posições preconceituosas e elitistas. Se ainda havia alguma esperança do Caviloso arregimentar em seu favor o eleitorado, isto se vem desvanecendo quando ele enveredou para o terreno das acusações e para a tentativa de criar factóides e difundir medos de base ideológica.
                                        O resultado foi que as pessoas de bom-senso foram se afastando. Com o advento dos programas eleitorais na televisão ocorreu que o Zé ficou, também, sem sustentação visual, ou seja, em nenhum momento pode apresentar ao público uma imagem de pessoas em movimento espontâneo, ou seja, comícios, afinal o povo, em seu apoio. Por outro lado, a sua  imagem pessoal é “aterradora”. A campanha de Serra parece mais a de um candidato a vereador em cidade do interior. O cúmulo da figuração vazia se deu quando ele se apresentou na TV com um cartaz, ao fundo do set, de uma favela, local em que ele jamais pôs os pés e na tentativa, um tanto ingênua, de iludir a massa exibindo-se como amigo de Lula.
                         O fracasso que se desenha da oposição nessas eleições se deve também ao seu caráter elitista e preconceituoso, tanto social como regional.
                          O PSDB ao escolher o caminho de alianças à direita, via iniciada a partir do desastroso governo do FHC, e  tendo assumido esse discurso desatualizado, foi se afastando historicamente das camadas populares, dos movimentos sociais, dos sindicatos e, até, dos setores mais progressistas das classes médias e dos intelectuais, implementando um discurso nitidamente conservador e reacionário, atacando mesmo esses setores com falsas acusações (a gente lembra como ele odeia o MST).
                          Ninguém de em sã consciência considera o partido tucano, apesar do nome que ostenta, como social democrata, pois o seu desvio à direita o colocou juntamente com o DEM (antigo PFL,Arena), em extinção, e o PPS, errático, no setor mais conservador no espectro político da América Latina. Ora, isto acontece no momento histórico em que a maior parte dos paises latinoamericanos, emerge para modelos políticos democráticos e mais independentes da hegemonia das potências capitalistas externas, voltada para o resgate da pobreza de seus povos.
                             Sob outro ângulo verifica-se que o principal partido da oposição não só perdeu suas figuras mais proeminentes como também suas bases universitárias e científicas, não logrando atrair as camadas da elite econômica mais esclarecidas, bastando-se, como militantes, de restos oligárquicos e estamentos que cultuam preconceitos de classe, sem apelo popular.
                             Essa campanha eleitoral deixa evidente o descaminho do PSDB que, em nenhum momento, traz a lume aquilo que deveria ser a sua ideologia, ou seja, a pregação da social democracia. Aliado ao que há de mais atrasado na política brasileira os tucanos, hoje, passam a usar os métodos protofacistas de ataques aos adversários políticos que tenta transformar em inimigos. Esse tipo de procedimento não vem dando frutos e é claro o desespero que se abate sobre a oposição.
                            Convém, afinal, assinalar o que está acontecendo nesses últimos dias com a mídia que, em sua maioria, apóia o Caviloso. Iniciam-se dissertações visando a culpar e  desqualificar a campanha do Serra que julgam teria sido mal conduzida e o fato do Caviloso ser centralizador. Chegam a proclamar – pasmem – que o distanciamento do rancoroso FHC foi um erro que está levando Serra à derrota. Alguns colunistas dos jornalões já iniciam, prematuramente, um discurso de oposição ao provável governo Dilma, afastando a esperança de uma reviravolta.
                               Por fim,  de  se assinalar que fica cada vez mais difícil de a oposição e seus jornalões e revistas criarem  um “escândalo”, pois o passado não foi esquecido. Os dossiês, parece, que já não convencem mais ninguém.

OS NÚMEROS SÃO ANIMADORES  ENCHEM O POVÃO DE ESPERANÇA E ALEGRIA. DILMA ROUSSEFF VAI CONTINUAR “MUDANDO O BRASIL”...

VHCarmo.

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