quarta-feira, 11 de agosto de 2010

Serra e mais um Ministério.

                             A gente tinha comentado aqui neste espaço o ridículo que foi a proposta que o Zé Serra fez perante uma platéia de portadores de deficiência física e mental. Se eleito ele iria criar o Ministério dos Deficientes Físicos. A coisa soou tão absurda que ele não teve coragem de  repetir no debate na TV Bandeirantes. Alguém deve tê-lo alertado. Num desses rompantes em que o Caviloso mente, ele afirmou naquele debate que o Governo abandonara as APAEs. A candidata se encarregou de desmentir a afirmação e  provar o contrário.
                                  A forma eleitoreira com que o Zé Serra enfocou o problema dos deficientes físicos e mentais motivou uma declaração indignada do pai de uma menina portadora da Síndrome de Dawn que a gente considera oportuno transcrever:

"Em mensagem enviada ao blog do jornalista Luis Nassif, um leitor de nome Carlos França, que se identificou como pai de uma menina portadora da Síndrome de Down, também repudiou as declarações de Serra:
                           "Sendo pai de uma menina especial, portadora da Síndrome de Down, senti asco e nojo do candidato Serra no debate. Esse candidato tentou explorar dúvidas de pais e amigos (quase toda a população) de pessoas especiais de como seria a melhor forma de educar esses cidadãos. A política de inclusão, do governo Lula, das pessoas especiais nas escolas públicas é correta: todos os brasileiros tem o direito à educação fornecida pelo estado. Às APAES não cabe a educação formal, mas complementar. Esse candidato, que espero que suma da vida pública, apenas lançou dúvidas, divulgou preconceitos e maledicências contra a inclusão de pessoas especiais na sociedade. Se antes eu apenas o desprezava, agora eu o combaterei. O meu mais veemente repúdio a esse candidato e à utilização eleitoreira, superficial, de um tema que merece um debate sério".
                               É deveras notável a mediocridade e o despreparo  do candidato da oposição, fato que impõe a gente refletir sobre a tarefa inglória da mídia para promovê-lo como sendo “competente” ou “aquele que pode mais”. Por isso é que os jornalões recorrem - continuam a recorrer -  aos mais abjetos meios para tentar alavancá-lo.    É uma tarefa difícil, apesar de tudo.
                               A oposição chega à  essa eleição sem o apoio de uma aliança de partidos sérios e tem como seu principal parceiro o DEM/Arruda, partido em extinção que lhe impôs um vice, em cima da hora, sem a mais mínima qualificação política e moral, por falta clara de outra opção. Os caciques fugiram e deixaram o Caviloso com o Índio sem apito.
                                 DILMA ROUSSEFF NÃO SURPREENDE POR SUA POSTURA TRANQÜILA E RESPONSÁVEL, POIS  FOI  O BRAÇO DIREITO DO GOVERNO LULA.
VHCarmo.

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