domingo, 8 de agosto de 2010

O QUE SE ESPERA DE QUEM QUER SER PRESIDENTE DO BRASIL?

                                              A dimensão da importância e da grandeza históricas do nosso país é o que primeiro deve ser levado em conta por quem quer governá-lo. Em resumo: deve ser um estadista como foi D. Pedro II que ao morrer no exílio chorava por sua pátria, aquele que “ao jogo das paixões não resistiu sua alma forte”e que lhe doía mais a ingratidão dos que o traíram. Um estadista como Getúlio Vargas que se sacrificou para impedir um golpe movido pelos interesses contrários à pátria, sustentado por suas elites atrasadas. Um estadista como foi Juscelino que não agasalhou em seu coração sentimentos menores contra aqueles que o tentaram ferir e apeá-lo do poder. Estadista é como Lula que, sem ódio daqueles que o odiaram e odeiam, rompeu os obstáculos tantas vezes opostos de forma criminosa e assomou ao poder sem nenhuma amargura, voltando-se para o seu país e para seu povo que o ama.
                                         A gente alinha esses exemplos para observar a pequenez, a estreita visão do candidato da oposição. Em nenhum momento Serra faz um discurso de estadista. As suas palavras, quando não revelam o costumeiro ódio contra o povo e de seus movimentos sociais, se voltam contra a própria grandeza do nosso país que ele não consegue compreender.
                                          Isso se torna bastante claro quando a gente analisa seus últimos pronunciamentos em relação à política externa. . Ainda ontem em Belo Horizonte condenou de modo incisivo as nossas relações diplomáticas (que ele chama de amizade) com o Irã, depois de fazê-lo com respeito à Venezuela , o Equador e a Bolívia, países aos quais atribui graves violações dos direitos humanos, o primeiro por condenar uma mulher à morte por apedrejamento.
                                           Ora, ao Caviloso não ocorre que a condenação da mulher se baseia em princípios religiosas centenários que, infelizmente, ainda regem aquela sociedade. O povo iraniano, em geral, admite a prática. Não seria por isso que teríamos que tornar aquele país nosso inimigo e cortar relações diplomáticas quando temos com ele interesses econômicos, políticos e até culturais.
                                           Por outro lado, o Zé Serra esquece ou omite, propositadamente, que o maior violador dos direitos humanos chama-se Estados Unidos da América do Norte. A gente lhe lembra o bloqueio e o cerco, de mais de trinta naos,  a Cuba uma pequena nação do Caribe por divergências ideológicas e que mantém naquele país a prisão de Guantânamo onde centenas são presos são torturados e vivem à margem da Justiça. País que, usando a sua imensa força militar, sob falsos pretextos, invadiu o Iraque e assassinou mais de um milhão de civis inocentes, mulheres e crianças, instalando o caos naquele país, atiçando as diferenças religiosas e produzindo atentados com mais mortes. Que a pretexto de prender Osama Biladen (que até agora não conseguiram) assassinaram milhares de civis, mulheres e crianças e continuam fazendo isto. Não vale detalhar aqui a sustentação de ditaduras sanguinárias no Caribe e na América do Sul que assassinaram milhares de patriotas.
                                     O Caviloso esquece ou omite que Israel, patrocinado pelos yanques, empreende o mais terrível terrorismo de Estado no oriente médio contra os seus vizinhos árabes e contra os palestinos, particularmente, povo com o qual dividem o território. Na recente invasão da Faixa de Gaza, por motivos de política interna, o exército de Israel assassinou milhares de palestinos todos civis, mulheres e crianças, usando até a terrível bomba de fósforo. A pequena faixa territorial foi transformada num gueto murado, bloqueado e impedido de receber ajuda externa.
                                       O Serra esquece ou omite que a civilizada Europa apóia sem restrições apolítica agressiva dos EEUU e de Israel.     

                                      Pois bem, a levar-se a sério o discurso medíocre do Caviloso, o Brasil teria que cortar todos os seus vínculos com esses violadores dos direito humanos, muito maiores do que o Irã, do que Cuba e isolar-se do mundo. E não é isso que ele quer?.   Vê-se que pretende a política subalterna igual a praticada pelo  FHC do qual fez parte.
                                   Conclusão: o Zé Serra se mostra um político menor, sem grandeza que se socorre inclusive dessas alegações que sevem , apenas, às elites obscurantistas. E pretende incutir o medo, expediente cediço.  Ele não  está altura dos nossos estadistas.
                                  Essas eleições têm um profundo significado para o país o que o Caviloso não consegue entender, pois se concentra justamente contra uma das grandes conquista do governo Lula que foi projetar o país internacionalmente. O Brasil ocupa hoje lugar relevante no G20, faz parte do BRIC, reivindica um lugar permanente no Conselho de Segurança da ONU, desempenha papel fundamental na UNASUL e no MERCOSUL e, sobretudo, prega a paz, essencial à emergência dos paises pobres.
                                       É muito triste;  o  Serra não se mostra capaz de entender essa posição do Brasil e é por isso que o seu discurso é pequeno e odioso, circunscrito às suas cavilações.

Com a vitória da cândidata de Lula a gente deve banir esse tipo de político que não é capaz de compreender a grandeza deste país e de seu povo.
VHCarmo.

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