quinta-feira, 17 de maio de 2012

O SERRA CONTINUA BLINDADO PELA MÍDIA...

                        Os malfeitos, os desvios  de recursos, a lavagem de dinheiro público e a formação de quadrilha que têm como autor o José Serra são mantidos por uma espécie de ocultação silenciosa e  protetora, pela imprensa. 
                       A mídia parece que tem um respeito reverencial ao Serra, nunca bem explicado. Os seus escândalos que são filtrados pela mídia benevolente, são logo minimizados pela própria mídia que se apressa a contestá-los e, muitas vezes, a atacar aqueles que noticiaram as ações suspeitas do político paulista.
                        A Privataria Tucana (como mostra o livro do Amauri Ribeiro Jr.) que Serra chefiou, não só foi ignorada como  o livro foi atacado pela imprensa conservadora, principalmente pelos jornalões e as Revistas da Editora Abril (os Civitas) e da Globo (os Marinhos).
                        A  Privataria Tucana foi a atuação mais deletéria do José Serra, pois até hoje se contabilizam os prejuízos do país e o enriquecimento dos agentes da privatização e os donatários das benesses, financiadas até pelo BNDES, para o que foram abertas, por decreto, as portas do banco até  para empresas estrangeiras.
                         Foi feita desse modo a privatização dos bens públicos a estrangeiros com dinheiro do povo brasileiro. O Serra estava nesta.      O FHC, em entrevista à imprensa, gravada em vídeio,  o culpa por tudo aquilo; ele era o Ministro e quem comandava os leilões, alegou  o  ex-presidente.
                         Alem do mais, nada atinge o Serra: nem a sua participação evidente no escândalo da “Compra das Ambulâncias” ( há até foto publicada dele com os criminosos); nem a sua participação como governador nas compras dos trens do Metrô na Alston com processo na França pelas propinas distribuídas. Nem na falta de fiscalização “no buraco do Metrô” que tragou vidas.

 
                Agora já tentam livrar a  cara dele em outra suspeição.

Olhem só:
                           Foi ele quem nomeou o Hussein Aref que geriu durante o governo dele na Prefeitura e até a pouco no governo do seu apaniguado Kassab.           Aref que Serra agora afirma que mal conhece e nega tê-lo contratado é aquele que em posto chave para autorizar construções de edifícios e casas na capital, adquiriu nada menos do que 140 imóveis (ele afirma que perdeu até a conta) com o pequeno salário de seu cargo. Não é suspeito? Como sempre o Serra não sabe de nada e a mídia aceita.
                Olhem só o que o Luiz Nassif escreve no seu blog a respeito:

“Como tal prática (do Aref) não pode ser registrada, abre-se uma margem de manobra para que cada qual trate de roubar também para si.

Quando o departamento atua conforme as normas, há uma barreira natural à ação dos predadores. Não se pode fugir das normas. Quando o chefe maior permite os abusos – para fins eleitorais – cessam todos os controles. Um subordinado não terá como saber se aquela jogada perpetrada pelo Aref tem a aprovação dos chefes maiores, ou é uma operação individual.

Por tudo isso, dada a extensão do golpe, seria impossível que não houvesse uma ação principal – a de arrecadação de recursos ilícitos – da qual o operador tirou uma casquinha.

Aref foi apanhado da maneira mais complexa possível. Não foi pelos abusos internos cometidos – facilmente identificáveis pela mera análise dos processos aprovados. Mas pelos sinais exteriores de riqueza”.

Observação final:
                      O que se admira é que sendo um povo bem informado e do Estado mais rico e poderoso do país, continue acreditando no Serra. As pesquisas, embora prematuras, o dizem favorito. É de pasmar!
                       Seus governos, todos sem exceção, no Estado e na Prefeitura, foram medíocres e não deixaram sequer lembranças. O Estado e a Prefeitura cujo governo Serra não completou caminham, por sua causa, em descompasso com o resto do país.
                         Por outro lado, o Serra tem um estranho  domínio sobre o PSDB que vem desestruturando o partido e o faz perder metade de seus filiados e, segundo o TSE foi dos partidos o que mais perdeu. Registre-se: o partido perdeu também o seu foco ideológico e vive tristemente pautado pela mídia conservadora e seus métodos muitas vezes criminosos.
                         O grande aliado do Serra nessa eleição em que ele se impôs como candidato  ao partido é o PSD do Kassab cujo governo é muito mal avaliado pelos paulistanos.
                          Como a sua rejeição é grande há uma esperança de que o povão rejeite o Serra, impedindo que continue sua trajetória danosa ao povo paulista.
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VHCarmo.

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