As
declarações das duas mais importantes mulheres que governam na América do Sul,
Dilma e Cristina, revelam os novos tempos em que Brasil e Argentina
vivem. Adeus ao FMI e ao alinhamento aos interesses do “deus”
mercado.
A grave crise que assola a Europa mostra que o caminho do neoliberalismo produz
pobreza e miséria. Em boa hora o Brasil
de Lula e Dilma se apartaram daquelas lições que pregavam o Estado Mínimo e o
mercado desregulado.
Olhem
só:
*DILMA ROUSSEFF: "Não admitimos mais a possibilidade de construir um país forte e
rico dissociado de melhorias nas condições de vida de nossa população, tampouco
acreditamos mais na delegação do nosso crescimento exclusivamente às forças
autorreguláveis do mercado - crença, aliás, que Maria da Conceição Tavares
sempre criticou corretamente. Ainda temos alguns entraves a romper
e a nossa querida Maria da Conceição Tavares sempre nos recorda
magistralmente, para mim pelo menos, quais são esses entraves e como é urgente
rompê-los"
(discurso em homenagem a Maria da Conceição Tavares; 17-05)
CRISTINA KIRCHNER: "É
possível um outro modelo de acumulação, distinto da renda financeira. É o
[trabalho] humano que cria a riqueza nacional, não os bancos que
acumulam cifras que só existem nos registros contábeis dos computadores;
[nos anos 90] quiseram nos convencer de que o Estado não servia para nada e que
o mercado resolvia tudo; não foi bem assim" (
discurso em visita oficial a Angola; 18-05).
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Vivemos outros tempos e
estamos conseguindo vencer as forças do conservadorismo neoliberal que tem como
última fronteira o PIG (o partido da imprensa golpista como o chama o Jornalista Paulo Henrique
Amorim no blog "Conversa afiada").
VHCarmo.
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