Olhem aí um pequeno imenso poema do jovem Ricardo do Carmo, poeta urbano cuja poética permeia a convivência humana, no que ela tem de mais real e instigante.
G U E R R A.
Meus vizinhos
cumprimentam-se de manhã
disputam durante todo o dia
sem saber que disputam.
À noite
vitoriosos e derrotados
jogam cartas juntos
sem saber por
que se odeiam.
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VHCarmo.
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