O comprometimento da Revista Veja com o caso Demóstenes revela a atuação dos Civitas e seus métodos, não só aqui no Brasil, como na América do Sul.
De lembrar que foi na sua redação em Caracas o local em que se arquitetou o golpe que derrubou o Presidente Chaves por 48 horas. Chaves havia sido eleito por 64% dos votos do povo venezuelano em eleições monitoradas pela OEA sob a chefia do ex-presidente Cliton.
A reação imediata do povo, dos patriotas e a firme ação dos militares fiéis ao presidente impediu a continuação do golpe, ou seja, a instalação de uma ditadura que nas primeiras 24 horas já havia fechado o Congresso e os Tribunais, tudo sob os auspícios dos EEUU que logo reconheceram o “novo governo” e dos dirigentes da Revista dos Civitas. Afinal, fracassado o golpe, estes últimos foram obrigados a fugir às pressas da Venezuela.
Recentemente o governo argentino ordenou que eles fossem banidos da imprensa do país, onde tramavam, mesmo sendo ítalo/argentinos.
Uma entrevista na TV da Rede Recorde , ontem dia 08/04, desnudou a participação da Veja no caso Demóstenes. Um jornalista sabujo fazia a ponte entre a Revista, Cachoeira, Demóstenes e o Governador Perillo.
O jornalismo da VEJA é o chamado jornalismo bandido que denigre o prestígio da imprensa e da comunicação no Brasil, como sempre servida pelos “policarpos” com P. minúsculo.
A atuação criminosa, em conluio, do Senador Demóstenes com a gang Cachoeira e a VEJA é sumamente grave, pois usa e atinge o cerne da comunicação social para promover crimes e escondê-los quando praticados por seus comparsas e promover escândalos, denúncias falsas e ataques ao governo na sua opção conservadora.
“Ora, ora. Por que a mídia silencia a respeito de um ponto importante das passagens conhecidas do Relatório da Polícia Federal ? Aludo ao relacionamento entre o bicheiro Cachoeira e o chefe da sucursal da revista Veja em Brasília, Policarpo Júnior. E por que com tanto atraso se refere ao envolvimento do governador Marconi Pirillo. E por que se fecha em copas diante do seqüestro sofrido por Carta Capital em Goiânia no dia da chegada às bancas de sua última edição ? Lembrei-me dos tempos da ditadura em que a Veja dirigida por mim era apreendida pela PM”.
Estas palavras, aí transcritas são do experiente e prestigioso jornalista Mino Carta no edital da Revista Carta Capital desta semana.
"Consta (da investigação) que Cachoeira e sua turma de arapongas trocaram mais de 200 telefonemas com Policarpo Jr., diretor da sucursal da revista VEJA". ( palavras do jornalista Leandro Fortes no texto: "Pirillo e Cachoeira"-id.).
A Veja repete, assim, ação criminosa com fins políticos sempre em favor da direita extremada. É de se lembrar a tentativa criminosa de penetrar o domicílio do político José Dirceu, em Brasília, usando um outro jornalista sabujo, para furtar documentos e colocar outros no recinto; para fins inconfessáveis. Usada na ação câmeras especiais e tentativa de iludir uma camareira, para ingressar, sendo impedido. A revista e o jornalista estão sendo processados.
Em resumo verifica-se que a mídia vem blindando o governador Perillo, do PSDB, que cuidou de se livrar de antiga secretária de seu gabinete pessoal, "amiguinha" do Cachoeira.
Assim agem aqueles que comandam o moralismo "udenista" e golpista que não desiste.
VHCarmo.
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