A notícia de que o PIB brasileiro cresceu 7,5% no ano passado, coloca em evidência aquilo que a gente vem falando neste espaço. Os chamados “especialistas” têm se mostrado extremamente pessimistas o que naturalmente influência a mídia, mas continuam, como sempre, a errar em seus prognósticos. Há influências recíprocas, sem dúvida.
As notícias boas não merecem manchetes dos jornalões que têm uma singular preferência por notícias alarmantes e pessimistas, louvando como infalíveis os prognósticos negativos dos “especialistas” de encomenda que, afinal, nunca se confirmam.
Quem acompanha o noticiário dos principais órgãos da nossa imprensa pode ser induzido a pensar, se não tiver bem informado, que o país está à beira da falência (o Serra já falou isto), que a inflação vai explodir, que está em marcha a desendustrialização do país e, afinal, que o novo governo herdou – coitado - uma herança maldita do Lula. É a catilena de sempre...
A gente acaba se convencendo de que a vocação de certas camadas de nossa gente principalmente na classe média. dita intelectual, é alimentada pelo “complexo-de-vira-latas” o que Nelson Rodrigues já proclamava. De outra parte há aqueles – como diz o ex-Presidente Lula - que torcem contra o país e para que tudo dê errado.
As notícias de hoje – se fossem de qualquer outro país do mundo – estariam estampadas, em manchetes, nas primeiras páginas dos seus jornais. No Brasil elas se camuflam nas páginas internas dos jornalões cheias de “mas”, tentando minimizá-las, quase se desculpando por ter que anunciá-las.
O Jornal Nacional da TV Globo desta noite ao noticiar essas notícias boas e realizações que a gente comemora, exagera no pessimismo. Foram convocados nada menos do que 4 “especialistas” e nem um deles diverge: todos afirmaram , de um ou outro modo, que estamos em face do perigo iminente de desandar a economia, de disparar a inflação e por aí afora.
Imagina amigo (a),
isto tudo quando estamos ultrapassando a França e o Reino Unido como potência econômica, chegamos à 7a. Economia do mundo e caminhamos para a 5a.
O ministro da Fazenda, Guido Mantega, afirmou que o resultado do Produto Interno Bruto (PIB) de 2010 coloca o Brasil entre os cinco países que mais cresceram no período, ficando atrás da China, da Índia, da Argentina e da Turquia.
Diz ele:
“Se considerarmos o PIB a preços de paridade e poder de compra, em conta ainda não oficial, a ser feita pelo FMI [Fundo Monetário Internacional] ou pelo Banco Mundial, atingimos um PIB de R$ 3,6 trilhões, o que nos coloca em sétimo lugar, superando a França e o Reino Unido”
No ano, o PIB teve expansão de 7,5%, na comparação com 2009, informou nesta quinta-feira (3) o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
“[O crescimento] de 7,5% é muito, mas é um momento excepcional por causa da crise, mas já estamos agora num patamar de 5% a 5,5%”, acrescentou Mantega e disse mais:
"O IBGE destacou que a formação bruta capital fixo cresceu 21,8%; o consumo famílias, 7%; e o do governo, 3,3%. De acordo com o instituto, o PIB da indústria teve expansão de 10,1%, e o setor foi o ramo da economia que mais cresceu no ano passado”.
É necessário chamar a atenção para os números relativos à indústria que desmentem a afirmação (prognóstico) corrente da oposição, da mídia e dos “especialistas”, de forma acachapante. Onde a desendustrialização? Janeiro aponta crescimento da industria e do investimento; a inflação registra um recuo, contrariando, mais uma vez, esses “expert” de plantão.
E agora não seria de exigir-se deles uma explicação?.
Felizmente, os prognósticos sombrios que alimentam a mídia, a oposição e os “especialistas”, não têm impedido a marcha do país para o seu destino de grandeza.
VHCarmo.
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