sexta-feira, 17 de agosto de 2012

CONCESSÃO NÃO "DOAÇÃO"..

                     Os políticos do PSDB e seus costumeiros porta-vozes - Sérgio Guerra e Fernando Henrique - têm evidentes problemas para justificar a privataria neoliberal que seu partido comandou nos oito anos de governo e os imensos prejuízos causados ao patrimônio do povo brasileiro.
                   Em face do novo programa do governo Dilma do PT, visando a acelerar o desenvolvimento do país com a cooperação do investimento privado, eles tentam enganar seus seguidores, falando em privatização. Eles sabem e têm plena ciência que são coisas diferentes, mas apoiados pelos jornalões de ontem anunciam que o governo atual os está imitando. Pura mistificação.
                     Qualquer pessoa medianamente informada sabe que uma coisa é privatizar, alienando os bens, outra é fazer concessão para o investimento sob o comando do governo e não a troco de dinheiro, mas com a execução da obra de infraestrutura que vai somar ao patrimônio do povo. Não há alienação de patrimônio como eles fizeram e não desistem.
                      Quando  as idéias neoliberais - que lançaram o mundo em uma das suas maiores crises - vão sendo abandonadas, os tucanos não desistem.  É de se indagar: a quem servem? 
                  A gente transcreve aqui dois pequenos pronunciamentos da Presidente Dilma sobre a questão, por sua meridiana clareza, no caso particular da infraestrutura ferroviária sucatada nos governos do PSDB e destrói a mistificação tucana e de seus porta-vozes.

                  Olhem só:

“Nós aqui não estamos nos desfazendo de patrimônio público para acumular caixa ou reduzir dívida. Estamos fazendo parceria para amplia a infraestrutura do país, beneficiar sua população e seu setor privado, saldar uma dívida de décadas de atraso em investimento em logística e, sobretudo, para assegurar o menor custo logístico possível, sem monopólios”.
“Hoje estou tentando consertar alguns equívocos cometidos na privatização das ferrovias. Estou estruturando um modelo no qual vamos ter o direito de passagem de tantos quantos precisarem transportar sua carga. Na verdade, é o resgate da participação do investimento privado em ferrovias, mas também o fortalecimento das estruturas de investimento e regulação.”
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VHCarmo.





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