sexta-feira, 24 de agosto de 2012

A moral contraditória da TV Globo.


                              Nunca é demais a gente falar sobre os verdadeiros atentados à moral e aos bons costumes quando se assistem as novelas globais. Na atual - Avenida Brasil - se repetem, numa forma ainda mais atentatória,  os que  motivaram o comentário deste escriba reproduzido abaixo,  por oportuno.


Olhem só:                        "VALE A PENA LER DE NOVO"

A Globo e as novelas pornô...


                                   A rede globo de televisão se esmera em contradições. Se, a um tempo, pretende com suas mensagens de fim de ano suscitar emoções, congraçamentos familiares e altruísmos, por outro lado choca a sensibilidade das pessoas com suas novelas-pornô, exibidas num horário nobre, com o agravante de estarmos, atualmente, em pleno horário de verão.

                                   Longe deste escriba o moralismo preconceituoso. A gente tem ciência que os costumes permitem alguma extensão em razão mesmo dos tempos modernosos em que vivemos.

                                  O que choca, no entanto são as imagens, os diálogos e a exposição de cenas de sexo, erotismo e homossexualismo, este último exibido de forma caricata e grosseira, com nítido sentido de ridicularizar a opção sexual, numa época em que tanto se combate a homofobia. Personagens exibindo taras sexuais de todos os tipos, misturados com a violência, vão se tornando habituais nas novelas globais.

                                  Num mesmo capítulo, exibido nesta quinta-feira (15/12) na novela Fina Estampa, as cenas grosseiras de sexo, claras e insinuadas se repetiram por quatro vezes, num evidente exagero, sem contar cinco beijos prolongados. Aliás, um dos personagens ao fim do beijo – destes que não se exibe em público – revela que o cronometrou e ele teria durado cinco minutos.

                                  A grosseria com que é tratado o tema do  homossexualismo nesta novela das oito, atualmente em exibição, revela-se simplesmente um caso para ensejar um exame dos motivos ocultos que movem os autores e a emissora.          Um dos personagens (um serviçal da casa-mãe) se exibe em gestos e modos ridículos, assessorando uma mulher (personagem) portadora de taras sexuais, exibidas clara ou sob lençóis, tudo sob a atividade mafiosa de investigação de um casal homossexual feminino em busca de motivos para chantagens.

                                A atual novela das oito, como um todo, é um desfile de violência, crime,  maucaratismo, grosseria sexual e nenhuma mensagem ética.        Cabe, ainda, ressaltar a sua exibição explícita da violência contra a mulher perpetrada, seguidamente, por um homem violento que, afinal, se descobre que é mais um homossexual no infindável rosário novelesco.

                                   Entre taras e violência, nos intervalos comerciais da novela pornô, lá vem o apelo sentimental da plêiade de artistas globais para o “o novo dia e o futuro que já começou... a festa é nossa”, tudo um clima natalino e de fim de ano muito emotivo!.

 

A sociedade e as famílias (muitas delas cristãs) restam sem defesa contra tanta agressão aos costumes.

VHCarmo.

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