Nunca é demais a gente falar sobre os verdadeiros atentados à moral e aos bons costumes quando se assistem as novelas globais. Na atual - Avenida Brasil - se repetem, numa forma ainda mais atentatória, os que motivaram o comentário deste escriba reproduzido abaixo, por oportuno.
Olhem só: "VALE A PENA LER DE NOVO"
A Globo e as novelas pornô...
A rede globo de televisão se esmera em contradições. Se, a um tempo, pretende
com suas mensagens de fim de ano suscitar emoções, congraçamentos familiares e
altruísmos, por outro lado choca a sensibilidade das pessoas com suas
novelas-pornô, exibidas num horário nobre, com o agravante de estarmos,
atualmente, em pleno horário de verão.
Longe deste escriba o moralismo preconceituoso. A gente tem ciência que os
costumes permitem alguma extensão em razão mesmo dos tempos modernosos em que
vivemos.
O que choca, no entanto são as imagens, os diálogos e a exposição de cenas de
sexo, erotismo e homossexualismo, este último exibido de forma caricata e
grosseira, com nítido sentido de ridicularizar a opção sexual, numa época em
que tanto se combate a homofobia. Personagens exibindo taras sexuais de todos
os tipos, misturados com a violência, vão se tornando habituais nas novelas
globais.
Num mesmo capítulo, exibido nesta quinta-feira (15/12) na novela Fina Estampa,
as cenas grosseiras de sexo, claras e insinuadas se repetiram por quatro vezes,
num evidente exagero, sem contar cinco beijos prolongados. Aliás, um dos
personagens ao fim do beijo – destes
que não se exibe em público – revela que o cronometrou e ele
teria durado cinco minutos.
A grosseria com que é tratado o tema do homossexualismo nesta novela das oito,
atualmente em exibição, revela-se simplesmente um caso para ensejar um exame
dos motivos ocultos que movem os autores e a
emissora. Um dos
personagens (um serviçal da casa-mãe) se exibe em gestos e modos ridículos,
assessorando uma mulher (personagem) portadora de taras sexuais, exibidas clara
ou sob lençóis, tudo sob a atividade mafiosa de investigação de um casal
homossexual feminino em busca de motivos para chantagens.
A atual novela
das oito, como um todo, é um desfile de violência, crime,
maucaratismo, grosseria sexual e nenhuma mensagem
ética. Cabe, ainda, ressaltar a sua
exibição explícita da violência contra a mulher perpetrada, seguidamente, por
um homem violento que, afinal, se descobre que é mais um homossexual no
infindável rosário novelesco.
Entre taras e
violência, nos intervalos comerciais da novela pornô, lá vem o apelo
sentimental da plêiade de artistas globais para o “o novo dia e o futuro que já
começou... a festa é nossa”, tudo um clima natalino e de fim de ano muito
emotivo!.
A sociedade e as famílias (muitas delas cristãs) restam sem defesa
contra tanta agressão aos costumes.
VHCarmo.
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