sábado, 3 de dezembro de 2011

Um momento de poesia...

Para o meu perdão.
Adelmar Tavares.

Eu que proclamo odiar-te, eu que proclamo
querer-te mal com fúria e com rancor,
mal sabes  tu como, em segredo, te amo
o vulto pensativo e sofredor.

Quem vê o fel que em cólera derramo,
no ódio que punge desesperador,
mal sabe que, se a sós me econtro, chamo
por teu amor com o mais profundo ardor...

Mal sabes que se acaso, novamente,
buscasses o calor do velho ninho
de onde um capricho te fizera ausente,

eu, esquecendo a tua ingratidão,
juncaria de rosas o caminho
em que voltasses para o meu perdão...
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VHCarmo.

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