Para o meu perdão.
Adelmar Tavares.
Eu que proclamo odiar-te, eu que proclamo
querer-te mal com fúria e com rancor,
mal sabes tu como, em segredo, te amo
o vulto pensativo e sofredor.
Quem vê o fel que em cólera derramo,
no ódio que punge desesperador,
mal sabe que, se a sós me econtro, chamo
por teu amor com o mais profundo ardor...
Mal sabes que se acaso, novamente,
buscasses o calor do velho ninho
de onde um capricho te fizera ausente,
eu, esquecendo a tua ingratidão,
juncaria de rosas o caminho
em que voltasses para o meu perdão...
_______________________________________________________
VHCarmo.
Nenhum comentário:
Postar um comentário