segunda-feira, 24 de outubro de 2011

SEM MEDO DE SER FELIZ...(2)

                   No momento em que recrudescem os ataques da mídia contra o governo federal, contra o Partido dos Trabalhadores e seus aliados, e o Roberto Civita, o ítalo-argentino - da Revista Veja - promete derrubar a Presidente Dilma, a publicação da Fundação Getúlio Vargas sobre a eficiência das ações governamentais na eliminação da pobreza vale a pena ser relembrada.
                 A publicação do texto abaixo, embora datado de 27.06. 2011, só chegou ao conhecimento público recentemente, em seus detalhes.
                    Uma boa dose de otimismo faz contrabalançar a explosão de ataques das Revistas e Jornalões da mídia golpista.

                              Olhem só:

                                     Ascensão social

                      Cerca de 40 milhões de pessoas ingressaram na Classe C, aponta pesquisa da FGV

                          SÃO PAULO - Pesquisa da Fundação Getúlio Vargas (FGV) divulgada hoje revelou que, do início de 2003 até maio último, 48,7 milhões de pessoas entraram nas classes A, B e C no Brasil, o equivalente a um crescimento de 47,94%. Apenas os novos integrantes da classe C somaram 39,5 milhões neste período, o que significou uma elevação de 46,57%.
                             Intitulada Os Emergentes dos Emergentes: Reflexões Globais e Ações Locais para a Nova Classe Média Brasileira, a pesquisa indica que o Brasil é o país dos Brics (grupo de países emergentes formado por Brasil, Rússia Índia, China e África do Sul) que melhor tem conseguido conciliar crescimento econômico com redução das desigualdades sociais. A renda per capita do brasileiro cresceu em média 1,8% acima da expansão do Produto Interno Bruto (PIB), o que significa o melhor índice entre os emergentes.
                                   
                             Mercado consumidor brasileiro cresce 20% entre 2003 e 2008.
                               Coordenado pelo economista Marcelo Neri, a pesquisa mostra que, ao mesmo tempo em que houve forte ingresso na Classe C, 24,6 milhões de pessoas deixaram a classe E, o que representou uma queda de 54,18%, enquanto a redução na classe D foi de 24,03%, o que significou a perda de 7,9 milhões de pessoas. Para Neri, estes números são uma indicação clara de que a desigualdade social está diminuindo.
- A desigualdade no Brasil está caindo, e muito, enquanto ela sobre nos demais Brics -- diz Marcelo Neri, economista-chefe do Centro de Políticas Sociais da FGV, citando a China, onde a renda das famílias avança a taxas médias dois pontos percentuais abaixo do crescimento do PIB. - A desigualdade cresce no mundo inteiro, só cai na América Latina e no Brasil.
                                      Entre 2003 e 2007, ainda segundo o estudo, a evolução da renda dos 20% mais pobres da população brasileira avançou em média 6,30% ao ano, superior à dos demais Brics, exceto a China, onde cresceu a 8,5% ao ano. Em contrapartida, as taxas médias de crescimento da renda dos 10% mais ricos da população foi muito maior nos demais Brics: de 15,1% na China; 7,6% na África do Sul; 2,8% na Índia; e de 1,7% no Brasil.
                                      Nos anos 2000, observou Neri, enquanto a renda dos 50% mais pobres no Brasil subiu 67,9%, os ganhos dos 10% mais ricos avançaram 10,03% em termos reais.
                                     O estudo da FGV os brasileiros são os mais otimistas em relação às suas condições de vida no futura, chamada de "felicidade futura". NUma escala de 0 a 10, o brasileiro dá nota média de 8,7 à expectativa de satisfação com a vida em 2014, a melhor avaliação numa amostra de 146 países pesquisados, cuja média foi de 6,5. Em relação à condição atual de vida, o brasileiro também lidera o ranking, com nota média 7.
                        -- O brasileiro é o que apresenta maior expectativa de felicidade futura, superando inclusive a Dinamarca, líder mundial de felicidade presente -- diz Neri. -- Esse dado revela talvez uma característica do brasileiro, que é ser meio otimista por natureza. Esse é um componente cultura e ajuda a entender a natureza do brasileiro. O que pode não ser uma virtude, mas é um traço da população.

                                     Ascensão social acelerada

                                  O resultado dessa combinação de crescimento econômico com redução de desigualdade aparece na intensa mobilidade dos brasileiros na pirâmide social. De 2003 até este ano, 48,7 milhões de brasileiros ascenderam para as classes A, B e C, um salto de 47,94% no número de brasileiros das chamadas classe média e média alta.
-- Esse contingente equivale a uma população da África do Sul, ou da Espanha -- observa Neri.
E somente entre 2009 e maio deste ano, foram 13,08 milhões os brasileiros que ingressaram nas classes AB/C.
-- O que explica vários desses dados é o simples fato de o país estar se tornando um país normal. Hoje com a inflação controlada, menos desigualdade, taxas de crescimento que se sucedem há uma década e evoluindo em áreas como a educação -- diz Neri. -- O Brasil é um país cheio de problemas, mas se você começa a introduzir avanços os ganhos são enormes.
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A eleição de Cristina Kirchner na Argentina, com  expressiva votação, é mais uma razão para otimismo. A reeleição da Presidente representa a continuação naquele país irmão  da política de resgate da pobreza e da inclusão social, iniciada pelo ex-presidente Lula na A. Latina. 

VHCarmo.


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