terça-feira, 11 de outubro de 2011

'SEM MEDO DE SER FELIZ" - Reflexão ...

                                 A severa crise que assola os USA e a Europa vem provocando na nossa mídia um novo posicionamento em relação ao Brasil e, particularmente, à nossa economia. Não há duvida de que os efeitos dessa crise assumem caráter mundial posto que há inequívoca inter-relação entre o que lá acontece e o resto do mundo, particularmente com os paises emergentes como o Brasil. O que, porém, tem se visto nos Jornalões e Revistas é um novo discurso em que se procura difundir a inevitabilidade de algo que nos levará também a um processo de crise, tudo com cores tenebrosas.
                                  Embora não haja nenhum sinal que aponte para essa direção, a mídia acena para um futuro, no mínimo, preocupante e o faz usando, sempre, os “especialistas” de plantão, aqueles que o jornalista Paulo Henrique Amorim apelida de urubólogos, como a inefável Miriam Leitão de O Globo.
                                  O Ministro Mantega, em pronunciamento feito ontem, (dia 10/09), coloca as coisas no devido lugar ao afirmar que todos os índices de nossa economia estão sobre controle e positivos; por outro lado o presidente do Banco Central acena para um crescimento de, no mínimo, de 4,5% do PIB no ano em curso, com inflação declinando  para o centro da meta.     
                                     Esse é o panorama geral da nossa economia que aponta para o desenvolvimento sustentável e uma economia de inclusão social, de geração de empregos e implantação de nova infraestrtura para sustentar esse crescimento.
                                    Nosso país acumula problemas, de passado longínquo,  nas áreas da educação e da saúde.       Não há dúvida.        O Brasil tem um secular atraso na educação até em comparação com os nossos vizinhos de colonização hispânica. De lembrar que a nossa primeira universidade foi implanta no século dezenove,  quando na América Espanhola já havia ensino superior no fim do século XVI. A razoável inclusão de nossos meninos e meninas no ensino fundamental é coisa do século XX, fato que gerou um grande analfabetismo residual.     Paralelamente, na saúde, no passado, caminhando a passos lentos,  ela só foi incluída como um direito de todos e dever do Estado na Constituição de 1988.
                                                Ora, a situação descrita para ser superada, tanto numa como na outra área, envolve uma enorme complexidade, porém tem havido um inédito enfrentamento dessas questões nos governos do Partido dos Trabalhadores com a extensão da rede pública do ensino básico e profissional, a criação de várias universidades e “campus’ no interior; o acesso universitário ampliado com o PROUNI e o processo de inclusão com o ENEM. Da imobilidade histórica passou-se à execução programática de um processo de avanço.
                                            A saúde é talvez mais grave, pois a competência maior se distribui aos Estados e Municípios em cumprimento da norma constitucional. Os gastos com a saúde são cada vez maiores e envolvem desde o socorro imediato nos postos de saúde até aos hospitais de alta tecnologia. Há, sem dúvida, necessidade de prover de recursos os três entes federados, havendo uma notável e conhecida  resistência política à criação de fontes de financiamento da saúde. Em que pese a tudo isto, temos melhorado no setor com medidas inovadoras e com o aumento da vigilância sobre o desperdício.
                                              Esse escriba colocou como título dessa reflexão a legenda “SEM MEDO DE SER FELIZ” e explica o porquê. Em que pese às dificuldades inerentes à remoção do atraso acumulado historicamente na infra-estrutura do nosso país (sob todos os aspectos), vivemos hoje uma fase de sua construção, reconstrução e modernização que é, realmente, inédita em nossa história que se tem chamado de “um novo processo civilizatório”.
                                      Nesses últimos quase nove anos de governo do PT e seus aliados, o Brasil tem resgatado milhões da pobreza (cerca de 30 milhões), aumentado de forma consistente o nível de renda médio do trabalhador e levado o país sustentar uma nova e importante presença nos foros internacionais. É relevante que esse processo não foi interrompido, apesar das crises externas.
                                     As nossas estradas abandonadas por mais de 10 anos vêm sendo restauradas, restauração que alcança cerca de 90% delas. Abertura de outras estradas tem propiciado o progresso de regiões antes inacessíveis. As fontes energéticas limpas, para sustentar o crescimento estão sendo buscadas através da construção - em andamento e conclusão - das grandes hidroelétricas amazônicas que prossegue, apesar da resistência de setores atrasados da sociedade apoiados pela mídia. As estradas de ferro então paralisadas, essenciais ao escoamento da nossa produção voltaram a ser construídas como a Norte-sul, que já vai chegando a São Paulo e as Transnordestina e a Leste-oeste, todas empregando milhares de trabalhadores. Portos, aeroportos, refinarias se multiplicam pelo país e a água do São Francisco vai a caminho adiiantado  da eliminação da seca no nordeste. A Petrobrás e o pré-sal são uma garantia futura. Nenhuma dessas obras, inclusive os programas sociais para a eliminação da pobreza extrema, cessaram em virtude das recentes  crises  externas, repita-se.
                                    Finalmente, é deveras entusiasmante observar o que se está construindo em matéria de infra-estrutura no Rio de Janeiro (capital e Estado). Há um enorme canteiro de obras na nossa CIDADE OLÍMPICA, principalmente: a construção da linha 4 do Metrô para a Barra da Tijuca, as Trans-carioca e Trans-oeste, vias vitais para o trânsito das pessoas pela cidadee a sua integração. Constroem-se aqui 2 refinarias e remodelam-se os portos do Estado e os Aeroportos e a Petrobrás continua crescer na costa fluminense. A cidade do Rio de Janeiro tem sido sede de  seguidos eventos que reúnem multidões, sem qualquer atropelo e estão por vir outros mega eventos  como Rio+20 em 2012,cúpula munidal do meio-ambiente.
                                    Apesar disso tudo, no entanto, o discurso do pessimismo amargo da mídia prossegue: agora com a alegação que nada vai ficar pronto para as olimpíadas. Os Jornalões, as Revistas e as TVs. estabeleceram, assim, um marco para o fracasso do país e enchem de munição os pessimistas: tudo vai dar errado para a  Copa e as Olimpíadas...!

                            É urgente renovar e viver " SEM MEDO DE SER FELIZ".

VHCarmo.

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