segunda-feira, 17 de outubro de 2011

Mais uma vez a VEJA ( e o crime)...

                                     A Revista Veja não respeita a dignidade e a honra das pessoas. Continua a mesma.  Ao veicular matéria que poderia comprometer o Ministro do Esporte, haveria de proceder a uma séria investigação jornalística sobre o assunto. Mas não, sem qualquer prova que poderia e deveria colher para sustentar as acusações, principalmente vinda de onde vieram e tendo ampla possibilidade de examinar os fatos, a publicação  se baseia, apenas, no depoimento único de um “bandido” João Dias (palavras do Ministro) que está sendo processado civil e criminalmente por desvio de dinheiro público oriundo do Ministério do Esporte e que está intimado a devolvê-lo desde 2008. (processo no TCU ).
                                    Indaga-se: por que a Revista não contatou, previamente, o Ministro e o Ministério nem o PCdoB ? A fonte era e é no mínimo suspeita. A gente transcreve abaixo as Notas do Ministério e do PCdoB à Imprensa, que revelam a irresponsabilidade da Revista Veja que é repetitiva em ações antiéticas e criminosas, haja vista a recente contra José Dirceu em Brasília que até hoje não foi por ela  explicada.
                                   Mais uma vez - diga-se a bem da verdade - se verifica uma tentativa da Revista Veja de atingir o Governo Federal e tentar desestabilizá-lo. Os mafiosos CIVITAS não desistem.

Vejamos:
15/10/2011 às 14h17 - NOTA À IMPRENSA: Ministro do Esporte aciona Polícia Federal.
                          
                                 O ministro do Esporte, Orlando Silva, pediu ao ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, que a Polícia Federal investigue denúncias feitas pelo Sr. João Dias em entrevista à revista Veja. Orlando Silva espera com isso não deixar dúvidas sobre a falta absoluta de fundamentação das acusações feitas contra ele pelo entrevistado. “Tenho a certeza de que ficará claro de que tudo o que ele diz são calúnias”, diz o ministro do Esporte.
                             João Dias, por meio da Associação João Dias de Kung Fu e da Federação Brasiliense de Kung Fu, firmou dois convênios, em 2005 e 2006, com o Ministério do Esporte, para atendimento a crianças e jovens, dentro do Programa Segundo Tempo. Como não houve cumprimento do objeto, não só o Ministério determinou a suspensão dos repasses, como o ministro Orlando Silva determinou em junho de 2010 a instauração de Tomada de Contas Especial, enviando todo o processo ao TCU. O ministério exige a devolução de R$ 3,16 milhões, atualizados para os valores de hoje. (Nota do blog: isto a Revista não explica).
                              A avaliação do ministro do Esporte é de que foi esse o motivo para João Dias fazer agora acusações de desvios de verbas do Segundo Tempo por um suposto esquema de corrupção no Ministério. Orlando Silva afirma com veemência ser caluniosa a afirmação de João Dias de que houve entrega de dinheiro nas dependências do Ministério e pretende tomar medidas legais. João Dias já é réu em ação civil pública proposta pelo Ministério Público Federal, em decorrência das irregularidades na execução dos convênios denunciadas pelo Ministério do Esporte.
                     Em nenhum momento, o Ministério “amenizou” qualquer comunicado a Polícia Militar, como dá a entender o Sr. João Dias em entrevista a revista. Apenas considerou o rito do devido processo legal, que estabelece o direito de defesa do acusado. O comunicado final ao Batalhão da PM explicitou exatamente o que foi a medida tomada pelo Ministério do Esporte - a instauração de Tomada de Contas do TCU e pedido de devolução de recursos e demais medidas reparatórias cabíveis contra a ONG e o Sr. João Dias.
                                O Programa Segundo Tempo, que atende a mais de um milhão de crianças e jovens em todo o Brasil, é permanentemente auditado pelos órgãos de controle e qualquer denúncia consistente de irregularidade é apurada. O ministro Orlando Silva, desde que assumiu o Ministério, determinou o aperfeiçoamento constante do projeto, tanto do seu alcance como da forma de celebração dos convênios para sua execução. Em setembro passado, houve uma chamada pública, e a seleção final apenas contemplou entes públicos.

                             O PCdoB se defende em nota.
                              A reportagem lança uma acusação caluniosa ao PCdoB de desvio de dinheiro público para caixa dois de campanha. E qual prova apresenta? Nenhuma. Não há na reportagem absolutamente nada para sustentar tão grave acusação. A revista se apóia tão somente nas palavras de João Dias que, em suas declarações, não apresenta nenhuma prova concreta. E mais. Ele é um indivíduo sem idoneidade. Ano passado foi preso, acusado por corrupção, é um soldado investigado pela própria polícia militar. Além disso, é réu em processo do Ministério Público Federal.
                               Um esclarecimento: a reportagem repete, por várias vezes, que João Dias “é militante do PCdoB”. Não procede. Na verdade teve um vínculo efêmero com a nossa seção do Distrito Federal. Soldado da polícia militar se filiou para se candidatar em 2006 e, imediatamente, depois da eleição, conforme a legislação estipula, foi desligado de nosso Partido. Eu pergunto: é correto – com base apenas nas palavras de uma pessoa com uma trajetória como essa, com folha corrida na polícia – uma revista lançar um ataque contra a honorabilidade de um Partido como o PCdoB, com 90 anos de atuação no país? Claro que não, é uma ignomínia que não tem nada de jornalismo. Pelo contrário, é algo que afronta o direito do povo de ter uma comunicação de qualidade, com um jornalismo baseado na verdade.
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Observação:  por motivos como estes é que se torna urgente uma regulação democrática  da mídia e a  regulamentação do princípio constitucional do Direito de Resposta.    Qualquer cidadão pode ser vítiima da VEJA ( e da mídia em geral) quedando-se sem defesa.

VHCarmo.

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