quinta-feira, 24 de fevereiro de 2011

Ao Caviloso Serra o benefício da dúvida...

                                    Por mais que a gente queira levar o Caviloso José Serra a sério, se confronta com extrema dificuldade. Um homem político que pretendeu, por das vezes, ser presidente da República, teria de revelar em seus pronunciamentos um mínimo de cultura geral, conhecimento de história, inclusive de história geral recente, ou seja, dos últimos cem anos dos quais, de certa forma, é contemporâneo.
                                   No afã de  manifestar seu ódio oposicionista, o Caviloso acaba dando um triste espetáculo de falta de conhecimento e ou  de inconformidade com o veredicto democrático das urnas. É necessário dar-lhe o benefício dessa dúvida.
                                 Sem dúvida, o nicho de seus eleitores reside na classe média que, em virtude da subida de um novo contingente para o seu seio (classe C), revela uma tendência de inovarr as suas posições políticas. Estes novos estamentos da classe média a vem induzindo a alterações fundamentais na sua percepção de classe dos fatos políticos. Foram abertas fissuras ideológicas que retiraram da classe média no Brasil aquilo que lhe era importante, ou seja, ser formadora de opinião.
                                   As três últimas eleições gerais provaram isto.
                                  É interessante e instrutivo ler o texto que a gente transcreve abaixo. Nele se demonstra, sem qualquer engano, a que ponto de falta de argumentos, chegou  o Caviloso José Serra  em seus pronunciamentos.       De duas uma: ou o Caviloso pretende mistificar para ficar bem com seu eleitorado (?) ou, de fato, revela a sua devastadora falta de conhecimento de fatos históricos recentes; o que é grave.
                                    Vejam só:

                              No vale-tudo, calúnia e distorção da história

Publicado em 23-Fev-2011

                                 Quem é vivo sempre aparece: como jura que não está em campanha porque não é candidato a presidente do PSDB, a prefeito de São Paulo em 2012 e a presidente da República em 2014, José Serra ressurge do nada e afirma em seu twitter que o ditador da Líbia, Muamar Khaddhafi foi mimado pela diplomacia lulista.
                              Corajoso na capacidade de perpetrar mais uma completa distorção histórica, nessa 3ª feira, ele colocou no microblog duas mensagens. "Khaddafi, da Líbia, foi terrorista internacional: derrubou vôo de passageiros da Pan Am sobre a Escócia. Amigo do PT e de Lula", afirmou Serra em um dos posts.                                    Em outro, o derrotado à Presidência em 2010, escreveu "Sempre mimado pela diplomacia lulista, o ditador Khaddafi poderá cair, apesar e por causa dos massacres que está promovendo."
                                O PT informou que o partido nunca teve relações formais com qualquer entidade na Líbia. No mais, vamos à verdade dos fatos: o que consta no site do nosso Ministério das Relações Exteriores é que a diplomacia entre Brasil e Líbia ganhou "densidade" nos anos 1970, na ditadura militar, com visitas bilaterais e participação de empresas brasileiras em projetos na Líbia.
                                             
                                   José vai perder a 3ª eleição presidencial.
                                 Em abril de 1992 (governo Collor), após os atentados, com suposto envolvimento líbio, que levaram à queda de aeronave da Pan Am na Escócia, o governo brasileiro acatou e colocou em vigor as sanções contra a Líbia recomendadas pela ONU. As sanções foram suspensas em 1999. Governo de quem? Início do 2º governo FHC - e de José Serra, seu ministro do Planejamento e da Saúde.
                                 Aliás, em outubro de 2000, um general líbio, Mustapha Kharoubi, enviado por Khaddafi, visitou o Brasil e foi recebido pelo presidente FHC. Em março de 2003, o filho de Khaddafi, Al Saadi Muamar Khaddafi, visitou o Brasil e, em dezembro de 2003, o então presidente Lula visitou a Líbia para participar da Cúpula da União Africana (OUA).
                                      E agora José? Serra continua o mesmo. Para ele vale tudo, de calúnia à distorção dos fatos históricos. Tudo para atingir seu objetivo de desqualificar o adversário. Vai perder de novo a qualquer coisa que concorrer. Já perdeu duas eleições presidenciais (e uma de prefeito de São Paulo) e perderá a 3ª se for por esse caminho.
 Do blog do Zé Dirceu.
VHCarmo.

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