A política externa do país, face à crise internacional, e a posição de destaque que o Brasil alcançou no G 20, se devem à direção correta que vem sendo implantada; ou seja o fortalecimento das nossas relações multilaterais em que o governo Lula priorizou uma abertura para com os demais paises emergentes e com aqueles que se situam em posição inferior no intercâmbio internacional, como alguns da África e da América Latina.
Importante foi o descolamento do país das questões ideológicas, que as nações centrais do capitalismo têm usado historicamente com meio de segregar e manter suas relações de dominação.
A diretiva de não intervenção em assuntos internos de outros paises, implementada pela política externa brasileira, possibilitou uma ampla expansão da influência do Brasil, tanto na OMC como na ONU e nos demais órgãos ligados às finanças mundiais como o FMI e o Banco Mundial.
Ao diversificar as relações comerciais e sua influência nos foros internacionais, o país se fortaleceu em face das crises cíclicas do capitalismo que quase sempre se originam nas economias desenvolvidas.
A gente transcreve, abaixo, este pequeno texto que nos remete à perspectiva de o Brasil se tornar em breve a sétima economia do mundo e as implicações decorrentes:
Dilma governará a sétima maior economia mundial, afirma FMI
Segundo a mais recente projeção do Fundo Monetário Internacional (FMI), a presidente eleita, Dilma Rousseff, vai governar a sétima maior economia mundial – posto que o Brasil alcançará em 2011.Esta não será a primeira vez que o país terá chegado lá.
A última foi em meados dos anos 90. Mas o Brasil só sustentou a sétima posição por dois anos, indo ladeira abaixo a partir de 1996 até baixar ao 12º lugar em 2002.Desde então, a volatilidade do crescimento econômico do país diminuiu, dando lugar à maior estabilidade na trajetória de expansão econômica.
O resultado é que a projeção do FMI revisada em outubro indica que o país permanecerá no posto de sétima maior economia até, pelo menos, 2015, último ano para o qual há previsões.Nos últimos anos, a economia brasileira ultrapassou em tamanho a canadense e a espanhola. Em 2010, quase empatou com a Itália.
"O Brasil está ocupando a posição de países desenvolvidos e, com isso, cresce seu prestígio nas negociações internacionais", diz Ernesto Lozardo, professor de economia da Eaesp-FGV e autor do livro "Globalização - A Certeza Imprevisível das Nações".A contrapartida é resumida por Fernando Cardim, professor do Instituto de Economia da Universidade Federal do Rio de Janeiro: "As responsabilidades do país continuarão aumentando e o novo governo terá de mostrar se está preparado para isso".De acordo com especialistas, para que o peso econômico do Brasil continue se traduzindo em crescente voz política, Dilma terá de consolidar os avanços alcançados pela política externa de Lula, como a posição de maior destaque nos fóruns globais”.
A reunião do G20 na Coréia do Sul registrará a primeira aparição da presidente eleita Dilma Rousseff em um conclave dessa importância para a qual foi especialmente convidada.
Acompanhando o Presidente Lula, ambos devem pontuar no sentido de promover medidas gerais para impedir que a guerra cambial, instalada entre os EEUU e a China contamine a economia mundial e prejudique as exportações em geral. É, sem dúvida, uma tarefa muito difícil, mas a atual condição do Brasil no G 20 permite esperar uma ação eficiente de nossos representantes.
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AS RELAÇÕES DIPLOMÁTICAS DO PAÍS NÃO DEVEM ESTAR CONDICIONADAS AOS ASSUNTOS INTERNOS DOS OUTROS PAISES. É DA NOSSA TRADIÇÃO DIPLOMÁTICA.
AS RELAÇÕES AMISTOSAS COM TODAS AS NAÇÕES CONDUZEM Á PAZ...
Causou evidente malestar as infelizes declarações do ex-candidato José Serra, em Biarritz na França, ao declarar que o nosso país patrocina ditaduras,referindo-se nominalmente ao Irã e à Venezuela. Alguém da platéia que o assistia gritou: “por que não te calas?”.
Pegou mal.... Este foi o homem que a mídia vendia como o mais preparado para governar o país!.
VHCarmo.
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