sexta-feira, 1 de março de 2013

CONTRA O VENENO DA MÍDIA...


 

           O CONTRAVENENO  PARA OS ATAQUES DA MÍDIA.

 O filme chileno "No", em cartaz  no Rio de Janeiro,  é sugestivo.  A sua mensagem encerra uma espécie  de lição que nos cabe, aqui no Brasil, aprender; principalmente as correntes progressistas e os partidos da esquerda. Em resumo o que o filme intui é a diretiva de que as lições do passado, em política, principalmente, quando ruins, não devem ser indutoras de campanhas futuras dirigidas aos setores  populares na luta política e nas  disputas  eleitorais.

O plebiscito engendrado no Chile pela CIA e Pinochê, como é  sabido, visava a legitimar a ditadura e lhe dar fôlego.  As pesquisas   antecipavam a vitória tranquila do Ditador e se baseavam no discurso de promessas renovadoras e esquecimento da repressão. Tudo com o apoio massivo da mídia golpista

Paradoxalmente, de início, a oposição optou pela exibição ostensiva dos malfeitos da ditadura, ou seja, no terreno da economia em crise e no processo da violenta repressão para arregimentar o povão.  A opção se revelou errada.

Ao sentir o erro do caminho escolhido, a oposição passou a um discurso otimista em que enfatizava as grandes vantagens de uma democracia estável e nos ganhos  que adviriam da participação popular.  Em resumo: esqueceu o passado, evitando discuti-lo,  e acenou com as benesses  de um novo tempo, descartando as lamúrias e os protestos.      Mostrou à sociedade os seus programas no rumo do progresso, exibindo vídeos e filmes do povo e seus desejos a serem satisfeitos. Ao invés de lamúrias, uma previsão de otimismo evitando mencionar o passado. Esqueceu a mídia.

Conclusão: o "Não"  (No) ganhou o plebiscito com o povo em  festa e restabeleceu-se a democracia no Chile.

Quando aqui no Brasil nos defrontamos com o feroz ataque da mídia contra o governo e o PT, devemo-nos mirar  na lição chilena.  A lição  nos serve, inclusive, com uma enorme vantagem  posto que a atuação do governo petista  e aliados se coloca como portadora e executora efetiva  do novo  ou seja, de um governo popular que mantém um recorde de aprovação de seu povo e promove a sua total  integração na economia do país e assegura seus sagrados direitos democráticos e promove o seu futuro.

O combate - o bom combate -  não há porque ser prioritariamente contra a mídia, deve ser em favor do governo popular do Partido Trabalhadores e aliados.

 Que se desmintam as aleivosias mais graves dos jornalões e da mídia conservadora, mas que não se  tenha isto como prioridade, posto que é infindável a sua capacidade de reinvenção, impondo não a alimentá-la.

O que efetivamente se torna eficiente no bom combate  - repita-se à exaustão - é opor-se a mídia com o discurso que o governo propicia e suas medidas progressistas. Isto é vital no combate aos ataques midiáticos, sem necessidade de colocarem-se   contestações ou longos desmentidos, alimentando discussões desgastantes sobre o passado que apenas  interessam aos jornalões e à mídia conservadora.

A mídia e seus colunistas sabujos, de plantão, não resistem ao bom governo,  ao governo popular e às suas realizações.  Não é aconselhável dispersar as forças dos militantes e simpatizantes do PT para entreveros com a mídia. Demais, a internet se torna um instrumento democrático bem usado pelos setores progressistas.

Em que pese à virulência dos seu ataques, os setores midiáticos se encontram na defensiva  e estão como que acuados pela  realidade.    Para os ataques mais contundentes os órgãos dirigentes do Partido dos Trabalhadores e o governo se incumbem  e estão sempre atentos e os repelem.

O tempo tem confirmado que, mesmo com todos os ataques ferozes  e com os instrumentos do monopólio midiático que los pautam, os partidos da oposição  estão  perdendo força e apoio do povo. As últimas eleições  comprovaram isto  bem como a sua perda de competitividade.  O DEM está em extinção e o PSDB sem liderança autêntica e confiável perde força e influência.  Por  outra parte, o Partido dos Trabalhadores obteve 17,5 milhões de votos a frente dos demais partidos na última eleição em todo o país.

Voltando, afinal, à lição do filme "NO": os filiados e simpatizantes do PT  e desse governo  que cultua a democracia e é  voltado para a maioria do povo devem exibir e propagar estes trunfos como contraveneno eficaz no combate à mídia golpista.   É o melhor caminho.

VHCarmo._______________________________________

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