domingo, 13 de janeiro de 2013

BREVES REFLEXÕES SOBRE O MOMENTO...


                     Reflexão sobre o momento atual.

O recrudescimento das campanhas midiáticas contra o governo e o Partido dos Trabalhadores, induzem a uma reflexão indispensável.

A cada dia surgem notícias sustentadas por  manchetes dos Jornalões e Revistas sem o menor teor de veracidade que visam claramente a incompatibilizar o governo com o  povo.   Via de regra consistem em previsões  catastróficas, escândalos e irregularidades que não se confirmam, com nítida intenção de causar também apreensão, incertezas.   Tudo sem nenhuma base probante e apoiadas pelos seus "analistas" de plantão, apressados em  servir aos seus  patrões.

De um passado recente exemplificam-se: os juros  Selic  que, por muito tempo eram  tidos pela mídia como "imorais", e ela pedia insistentemente  a sua queda.  Operada  pelo Governo, na oportunidade adequada, os jornalões e a mídia em geral se puseram contra, alarmando  o público para uma inevitável derrocada da economia.  Deu no que deu. A economia se beneficiou a mídia protestou e, ao fim se calou.

Quem não se lembra?  mal acabava-se de conseguir o privilégio de organizar a Copa de Mundo e as Olimpíadas, a  mídia passou a publicar que nada ficaria pronto a tempo, isto sem qualquer base.     Como as obras vão se aprontando o noticiário se cala, espreitando uma oportunidade para disseminar a dúvida.

A iniciativa do Governo aplaudida pelo povão e pelos empresários  para diminuir o custo da energia elétrica e promover incentivo a indústria e ao avanço da economia, foi sucedida por uma previsão catastrófica de iminentes apagão e racionamento, notícia sem qualquer base e, apesar das afirmações categóricas  do governo,do Ministro  das Minas e Energia e de técnicos ligados aos sistema de não haver qualquer risco, os jornalões e as revistas não param de anunciar a catástrofe iminente; tentando espalhar medo na população e dificuldades ao Governo.   

A atuação da mídia em relação ao STF tem sido no sentido de promover a vaidade dos Ministros e colocar a Corte contra o Governo, o seu partido e o Congresso. Foi o que se viu.

Verifica-se, no entanto,  que apesar da campanha sistemática da mídia, os partidos da oposição, por ela pautados, se definham por falta de opções, perdendo, a cada dia, o discurso e os pleitos eleitorais.  A mídia não consegue salvá-los do debacle.

O crescimento eleitoral do PT se dá mesmo sob o fogo da mídia e o sucesso do Governo é reconhecido e amplamente e bem avaliado nas pesquisas.

A agressividade midiática, no entanto, revela uma  clara posição defensiva. Não conseguindo ser, como no passado, formadora de opinião a mídia   acuada se extrema  cada vez mais na sua ação agressiva. Beneficiada com o virtual monopólio da comunicação e tendo, apenas, como antagônicos os meios virtuais e democráticos da internet, o país  reclama pela sua regulação  para dar lugar a  sustentação das divergências políticas e ideológicas      na apreciação das notícias e sobretudo impedir a omissão e a deturpação das mesmas, prática  costumeira desses monopólios midiáticos.

Na legislatura que se aproxima o Congresso terá oportunidade de regulamentar as normas constitucionais sobre a mídia,  que pendem  há 23 anos (desde 1988) de regulamentação.   Isto é essencial para a manutenção do Estado Democrático do Direito. Vamos aguardar!
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VHCarmo.

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