Reflexão
sobre o momento atual.
O recrudescimento das
campanhas midiáticas contra o governo e o Partido dos Trabalhadores, induzem a
uma reflexão indispensável.
A cada dia surgem
notícias sustentadas por manchetes dos
Jornalões e Revistas sem o menor teor de veracidade que visam claramente a
incompatibilizar o governo com o povo. Via de regra consistem em previsões catastróficas, escândalos e irregularidades
que não se confirmam, com nítida intenção de causar também apreensão,
incertezas. Tudo sem nenhuma base
probante e apoiadas pelos seus "analistas" de plantão, apressados em servir aos seus patrões.
De um passado recente
exemplificam-se: os juros Selic que, por muito tempo eram tidos pela mídia como "imorais", e ela
pedia insistentemente a sua queda. Operada pelo Governo, na oportunidade adequada,
os jornalões e a mídia em geral se puseram contra, alarmando o público para uma inevitável derrocada da
economia. Deu no que deu. A economia se
beneficiou a mídia protestou e, ao fim se calou.
Quem não se
lembra? mal acabava-se de conseguir o
privilégio de organizar a Copa de Mundo e as Olimpíadas, a mídia passou a publicar que nada ficaria pronto
a tempo, isto sem qualquer base. Como
as obras vão se aprontando o noticiário se cala, espreitando uma oportunidade
para disseminar a dúvida.
A iniciativa do Governo
aplaudida pelo povão e pelos empresários
para diminuir o custo da energia elétrica e promover incentivo a indústria e ao avanço
da economia, foi sucedida por uma previsão catastrófica de iminentes apagão e racionamento, notícia
sem qualquer base e, apesar das afirmações categóricas do governo,do Ministro das Minas e Energia e de técnicos ligados aos
sistema de não haver qualquer risco, os jornalões e as revistas não param de
anunciar a catástrofe iminente; tentando espalhar medo na população e
dificuldades ao Governo.
A atuação da mídia em
relação ao STF tem sido no sentido de promover a vaidade dos Ministros e
colocar a Corte contra o Governo, o seu partido e o Congresso. Foi o que se
viu.
Verifica-se, no
entanto, que apesar da campanha sistemática
da mídia, os partidos da oposição, por ela pautados, se definham por falta de opções, perdendo, a
cada dia, o discurso e os pleitos eleitorais.
A mídia não consegue salvá-los do debacle.
O crescimento eleitoral
do PT se dá mesmo sob o fogo da mídia e o sucesso do Governo é reconhecido e amplamente
e bem avaliado nas pesquisas.
A agressividade
midiática, no entanto, revela uma clara posição
defensiva. Não conseguindo ser, como no passado, formadora de opinião a mídia acuada se
extrema cada vez mais na sua ação
agressiva. Beneficiada com o
virtual monopólio da comunicação e tendo, apenas, como antagônicos os meios
virtuais e democráticos da internet, o país reclama pela sua regulação para dar lugar a sustentação das divergências políticas e
ideológicas na apreciação das
notícias e sobretudo impedir a omissão e a deturpação das mesmas, prática costumeira desses monopólios midiáticos.
Na legislatura que se
aproxima o Congresso terá oportunidade de regulamentar as normas constitucionais
sobre a mídia, que pendem há 23 anos (desde 1988) de
regulamentação. Isto é essencial para a manutenção do Estado
Democrático do Direito. Vamos aguardar!
__________________________________
VHCarmo.
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