quarta-feira, 7 de novembro de 2012

O PREFEITO DE MACAPÁ ENSINA AO PSOL...



O Prefeito eleito de Macapá, Clécio Luiz, ao ser entrevistado pelo Jornal Folha de São Paulo ( vídeo no UOL), desmistifica o discurso que o PSOL, seu partido,   sustentou,  principalmente, na sua participação nas eleições do Rio de Janeiro, onde teve apreciável votação, e em São Paulo onde decepcionou.  

É relevante, no  discurso do novo Prefeito, o repúdio, ao sistemático ataque ao Partido dos Trabalhadores ao qual o PSOL  acusa de ter se afastado de seu "purismo" originário, para se entregar ao jogo político e a métodos ligados ao poder econômico, ou seja, a empresas e a patrocínios.  Clécio declara ser contra esse tipo de discurso.

O Prefeito, de logo,   firmou sua intenção que, sendo embora egresso do PT,    não vai  demonizar o partido e pretende juntar-se a ele para, em possível aliança, governar para os munícipes de Macapá.  Usará, como afirma, aquilo que é normal, juntar-se às forças que o auxiliem a fazer um bom governo sem a discriminação, contrariando a característica  proclamada do seu partido que prega insistentemente  contra a adoção desses métodos. 

É de lembrar que o PSOL, no segundo turno das eleições municipais, deixou de optar pelos partidos à esquerda, para se isolar no  chamado "muro".   Em São Paulo, equiparou Serra a Haddad, como sendo iguais.

O Prefeito eleito vai se encontrar com a Presidente Dilma, da qual pretende se aproximar.   Procurará as empresas e demais agremiações políticas em busca de recursos.

Impõe refletir que assiste razão ao novo Prefeito e sua entrevista coloca a nu o sectarismo esquerdista da direção do PSOL.   

Uma coisa é o discurso utópico outra  é governar em favor do povo e dele se aproximar encampando os seus interesses e suas revindicações. 

                                  É bom ler a entrevista e refletir.  

O Partido dos Trabalhadores tem sustentado uma política em favor do  povo, resgatando a pobreza, renovando as infraestruturas do país e merecendo o amplo apoio da sociedade   com a sua política de alianças, recurso legítimo nas democracias representativas.

O novo Prefeito de Macapá entendeu isto.  O PSOL, como partido, deveria seguir o exemplo.
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VHCarmo.



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