quarta-feira, 4 de julho de 2012
A vigem continuou...
Este escriba que passara por Helsing nos anos oitenta do século passado, chocou-se pela profunda mudança havida, principalmente pelos sinais de consumo conspícuo do capitalismo neoliberal , ora em crise. Grandes lojas e shoppings moderníssimos e uma invulgar movimentação. A cidade perdeu parte de seu passado, talvez vitimada pelas guerras do séculos XIXX e XX.No terceiro dia, apos a chegada, fomos à Estônia, pais báltico, até a capital Talinn, transportados por um e luxuoso barco de carreira. Talinn tem um belo centro histórico medieval. Independente da antiga URSS quando de sua dissolução, a Estônia aderiu à UE e à zona do euro. A língua estoniana é falada por uma pequena parte da população que em sua maioria fala russo. Assessorados por uma brasileira (baiana) que lá reside, pudemos nos sentir na idade média com as sua edificações, igrejas góticas, tôrres e monumentos. Povo orgulhoso de suas vitórias guerreiras, levantaram ao pé do centro histórico um belo monumento à sua independência recente.Embora considerado o tempo exíguo de nossa visita, não vimos sinais de que a crise tenha atingido gravemente a Estônia o que se torna evidente, como nos informou a baiana, é a animosidade entre russos e estonianos. Na verdade a maioria da população de Talinn é de origem russa cuja língua, sem ser a oficial, é a mais falada. De notar é ótima qualidade da comida que ali servem seus antigos restaurantes.Essas impressões aligeiradas pretendem expressar um sentimento e uma descrição de cunho pessoal. Claro que há, aqui mesmo na internet, algo mais detalhado. No entanto, cabe sugerir àqueles que se interessam pelo medievalismo e sua arte, que guardam aspectos muito diferenciados naquelas nações bálticas, é interessante visitá-las.De volta a Helsing a gente se preparou: para no dia seguinte, cedo, partiríamos de trem para São Petersburgo, na Rússia.
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