sábado, 28 de julho de 2012

REFLEXÃO NECESSÁRIA


          É um fato que merece ser destacado e sobre ele refletir.  A Revista Veja na sua sanha anti-governista e ante PT, envereda até pelo crime.  Vivemos, atualmente,  a estarrecedora investigação da Polícia Federal sobre as ligações da Revista  com o crime organizado, muito parecido, aliás, com as máfias italianas. O grupo Cachoeira, via Policarpo Júnior (diretor da Revista em Brasília) e do ex-senador Demóstenes Torres,  desencadeou uma série de denúncias falsas que resultaram na defecção de ministros  e um  clamor público.
                  Não a toa: o Senador foi cassado.
           Quando se aprofundam as investigações da CPIm, vão aparecendo as incríveis tramas dos criminosos, reveladas pela Polícia Federal, sempre com a participação da Revista.
             Embora a imprensa oculte a podridão subjacente, protegendo a atuação midiática da VEJA, é de pasmar o que vem sendo descoberto.
           A Revista Veja e seus indefectíveis Civitas (ítalos-argentinos) vão sendo acobertados e poupados pelo restante da mídia.  A rigor a CPIm deveria ter como foco principal a atuação da deletéria da Revista.
                 Mas a coisa vem de longe. 
               A Revista Carta Capital desta semana publica um texto do Jornalista Rodrigo Martins que revela o alto  grau  criminoso com que age a VEJA. Sob o título "Muita fumaça, pouco fogo", o jornalista penetra nos pormenores da investigação e do julgamento  de Erenice  Guerra, auxiliar dileta da  Presidente Dilma,  vítima de insidiosas denúncias da Revista que a levou a demitir-se de sua função na Casa Civil e ser alvo de humilhação e a lhe  ser atribuídos desvios financeiros, cobrança de propinas e jogo de influência. 
          Pois bem, acionada pelo Ministério Público a Polícia Federal, após investigação rigorosa, chegou à conclusão  que não houve e não há nenhuma prova contra a ex- ministra e tudo não passou "armação" da VEJA. O próprio MP pediu o arquivamento da denuncia ( do processo) o que foi decretado pelo Julgador, no juízo da10a. Vara Federal .
            Lendo-se o texto do jornalista a gente fica pasmo de como a Revista armou uma série de mentiras, envolvendo pessoas, para incriminar Erenice, sem qualquer escrúpulo, pois, como se vê, tudo não passou de armação, visando não só a ex-ministra como também, o governo.
              Este escriba sugere àqueles que se interessem pelos pormenores do caso, ler  o instigante texto do competente jornalista Rodrigo Martins.
          Indaga-se  e agora como fica?  Como reparar o mal causado e a interrupção da carreira, até então brilhante da Erenice?
              O Jornal Nacional da Globo que, à época, denegriu a imagem da Ministra, repercutindo a Revista, ontem, dia 27.07,  deu uma nota que se muito demorou, durou trina segundos, anunciando a improcedência da denúncia e a rejeição judicial da calúnia.
              É assim que age a  mídia.  Até quando a gente tem que esperar uma democratização da comunicação no Brasil ?   Por fim: o que move a  atuação criminosa da Revista e do restante da mídia que a repercute?
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VHCarmo.

  


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