É um fato que merece
ser destacado e sobre ele refletir. A
Revista Veja na sua sanha anti-governista e ante PT, envereda até pelo
crime. Vivemos, atualmente, a estarrecedora investigação da Polícia
Federal sobre as ligações da Revista com
o crime organizado, muito parecido, aliás, com as máfias italianas. O grupo
Cachoeira, via Policarpo Júnior (diretor da Revista em Brasília) e do
ex-senador Demóstenes Torres, desencadeou uma série de denúncias falsas que
resultaram na defecção de ministros e um
clamor público.
Não a toa: o Senador
foi cassado.
Quando se aprofundam as
investigações da CPIm, vão aparecendo as incríveis tramas dos criminosos, reveladas
pela Polícia Federal, sempre com a participação da Revista.
Embora a imprensa oculte a podridão subjacente,
protegendo a atuação midiática da VEJA, é de pasmar o que vem sendo descoberto.
A Revista Veja e seus
indefectíveis Civitas (ítalos-argentinos) vão sendo acobertados e poupados
pelo restante da mídia. A rigor a CPIm
deveria ter como foco principal a atuação da deletéria da Revista.
Mas a coisa vem de
longe.
A Revista Carta Capital
desta semana publica um texto do Jornalista Rodrigo Martins que revela o alto grau criminoso com que age a VEJA. Sob o título "Muita fumaça, pouco fogo", o
jornalista penetra nos pormenores da investigação e do julgamento de Erenice Guerra, auxiliar dileta da Presidente Dilma, vítima de insidiosas denúncias da Revista que
a levou a demitir-se de sua função na Casa Civil e ser alvo de humilhação e a
lhe ser atribuídos desvios financeiros,
cobrança de propinas e jogo de influência.
Pois bem, acionada pelo Ministério Público a
Polícia Federal, após investigação rigorosa, chegou à conclusão que não houve e não há nenhuma prova contra a
ex- ministra e tudo não passou "armação" da VEJA. O próprio MP pediu
o arquivamento da denuncia ( do processo) o que foi decretado pelo Julgador, no
juízo da10a. Vara Federal .
Lendo-se o texto do
jornalista a gente fica pasmo de como a Revista armou uma série de mentiras,
envolvendo pessoas, para incriminar Erenice, sem qualquer escrúpulo, pois, como
se vê, tudo não passou de armação, visando não só a ex-ministra como também, o
governo.
Este escriba sugere
àqueles que se interessem pelos pormenores do caso, ler o instigante texto do competente jornalista
Rodrigo Martins.
Indaga-se e agora como fica? Como reparar o mal causado e a interrupção da
carreira, até então brilhante da Erenice?
O Jornal Nacional da Globo que, à época, denegriu
a imagem da Ministra, repercutindo a Revista, ontem, dia 27.07, deu uma nota que se muito demorou, durou trina
segundos, anunciando a improcedência da denúncia e a rejeição judicial da
calúnia.
É assim que age a mídia. Até quando a gente tem que
esperar uma democratização da comunicação no Brasil ? Por fim: o que move a atuação criminosa da Revista e do restante da mídia que a repercute?
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VHCarmo.
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