sexta-feira, 8 de abril de 2011

A OEA não sabe de nada,,,

                                  Se há algo que incomoda a gente é essa notícia insólita que a OEA pela CIDH – Comissão Internacional de Direitos Humanos - vem de “lembrar” sobre direitos humanos no Brasil, em relação à construção da Usina Hidrelétrica de Belo Monte.
                                  Inicialmente:  não se pode levar a sério uma instituição que desconhece o assunto no qual se mete a dar aconselhamentos.             A afirmação de  que não teria havido estudo dos impactos ambientais e humanos no Xingu, é simplesmente lamentável para uma Comissão que pretende ter um mínimo de credibilidade.
                                 A construção da Usina está sendo submetida aos órgãos competentes e aos interessados há cerca de 8 (oito) anos. Embora seja obra mais do que necessária ao crescimento do país, o Governo cumpriu religiosamente todas as condicionantes.
                                 Há a considerar que em todo mundo se buscam fontes de energia limpa e há poucas fontes energéticas mais limpas, e menos custosas, do que as hidroelétricas. A alternativa de termoelétricas a carvão e a gás, é altamente poluidora e a energia nuclear está posta em questão após o trágico desastre no Japão.
                               De lembrar que esteve no Ministério do Meio Ambiente  a ínclita candidata Marina Silva, agora no Partido Verde, participando durante a maior parte do tempo da discussão sobre os impactos ambientais e humanos para a construção da usina. É um atestado de isenção.
                                O impacto humano na região foi discutido com as populações indígenas e não indígenas que serão atingidas pelo lago, ao contrário do que afirma o irresponsávelmente a OEA.
                               Inicialmente o lago seria bem maior, mas em obediência às reivindicações dos ribeirinhos e à preservação, passou a 56  mil K2.e as  suas opiniões manifestadas através de suas lideranças foram acatadas.
                                    Omite-se que no Xingu não há somente populações indígenas e que estas já se encontram aculturadas, em sua quase totalidade,  e vêm sendo objeto de ações sociais, há muito tempo,que lhes proporcionaram acesso ao consumo conspícuo da civilização que se expande para o norte. Seus membros falam nossa língua portuguesa. O programa “Luz para Todos” já chegou por lá e com ele os aparelhos elétricos como o rádio e a televisão que os colocam em contato com o seu mundo que é o Brasil, pois são brasileiros. O fim de alguma  civilização reclusa dos índios não será novidade com Belo Monte. Ao contrário, a usina propiciará trabalho e dignidade àquelas populações que são lembradas, apenas, para servir de instrumento político. A usina não vai privá-las de suas tradições, apenas vai propiciar-lhes uma vida mais digna e sua ascensão social no seu espaço que será preservado.
                                           Fica claro que Belo Monte envolve interesses de facções políticas que, por razões nunca bem explicadas, são contra a construção e usam os argumentos os mais estranhos e incoerentes; esses grupos devem estar, ao que tudo indica, por trás dessa indevida intromissão da CIDH. Não há muito tempo esses grupos  tiveram a ousadia de trazer ao Brasil um cineasta americano badalado para vir, à beira do Xingu, fazer campanha contra a usina. É de se indagar: qual o interesse que o move? Algum artista brasileiro seria tolerado nos EEUU para fazer campanha semelhante?  Entrar em assuntos internos do país?
                                        Em boa hora, e sem se intimidar, o Itamaraty, respondeu ao órgão da OEA que as suas insinuações são “precipitadas e injustificáveis”.
                                    Como se sabe, os EEUU fazem parte da OEA e não se conhece nenhum pronunciamento, ou aconselhamento da CIDHA, dirigidos àquele país que é, inquestionavelmente, um Estado terrorista e o que mais transgride os direitos humanos. Haja vista a Lei Patriótica, as históricas invasões de paises pobres da América, o cerco a Cuba, a manutenção da prisão, sem lei, de Guantânamo, sem contar o massacre de populações em suas guerras imperiais por  todo o mundo. 
                                     A OEA ainda não tomou conhecimento da importância do Brasil. É lamentável, pois até o Obama já a proclamou.
                                      Não é a toa que se tem afirmado a inutilidade da OEA que, durante muitos anos, serviu, apenas, aos US para manter sob seu jugo os paises pobres da América. Os nossos foros mais próximos, agora, são o MERCOSUL , o UNASUL e os demais órgãos que reúnem nossos demais irmãos da América do Sul.
VHCarmo.

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