quarta-feira, 13 de abril de 2011

O Príncipe dos sociólogos exagerou...

                                     O extenso artigo escrito pelo nosso Príncipe dos Sociólogos ( FHC), sob o título,  “O papel da Oposição”, é uma longa peça e de difícil leitura. Chegar-se ao seu fim é uma tarefa tediosa.
                                     Não há no texto uma coerência que enseje ao leitor perceber em sua inteireza qual a mensagem  principal que verdadeiramente  veicula e qual a ligação possível entre seus muitos tópicos. Aí uma das razões do tédio, além da extensão do texto.
                                    Demais disso, a sua ideologia do caminho que vai indicar à oposição – e que parece ser intenção do autor expor – se diversifica de tal maneira que não permite ao leitor fazer um juízo de valor, tais os pontos contraditórios em que se apóia.
                                    A parte relativa à memória histórica recente, colocada como preâmbulo no texto, trunca-se no momento em que FHC passa a marginalizar a contribuição de outros atores na retomada das regras democráticas concluídas em 1985.
                                    Por outro lado, afirmar que era mais fácil para a oposição “fincar estacas” contra o autoritarismo (entenda-se a Ditadura Militar) do que, na atualidade, contra as esferas do “poder lulista” na vigência das regras democráticas, é, evidentemente, um pensamento  absurdo e uma impropriedade do ponto de vista daquilo que de fato aconteceu, e uma comparação esdrúxula que não faz jus à cultura do nosso Príncipe.                        Isto, segundo FHC, estaria acontecendo 35 anos depois.
                                    Daí, dessa simplificação, o Príncipe dos Sociólogos passa a um ataque progressivo contra tudo o que foi realizado no período Lula, excepcionando aquilo que foi herdado do seu reinado. Os demais e eventuais êxitos, que não admite inteiramente, seriam fruto, apenas, da propaganda do governo, da mídia e da distribuição de benesses aos pobres.
                                    Fernando Henrique Cadoso poupa a Presidente Dilma de suas críticas em respeito ao escasso do tempo de seu governo.                                  
                                     A mixórdia que é a análise do Príncipe sobre o Governo Lula e o PT, chega a ser risível. Quer ele dar a entender que houve por parte de ambos o abandono do ideário socialista e uma conversão ao capitalismo selvagem. Um “adeus às armas”. Tudo  “para enganar os trouxas” (expressões literais do Príncipe).
                                    Prossegue FHC com uma defesa, de certa forma acanhada, de suas privatizações, pretendendo, n o entanto, transferir para elas o mérito do crescimento econômico do país e do conseqüente êxito do lulismo”. Não faz por menos.
                                  Não é propósito deste escriba analisar pormenorizadamente todos os itens, porém o que parece ser a intenção basilar do artigo do Príncipe é de traçar normas da conduta para a oposição, aliás é essa a intenção contida no título do seu texto.
                                Qual é a orientação, então? “Definir o público a ser alcançado”, afastar a pretensão de atrair as camadas populares, o “povão (literalmente), os movimentos sociais, os sindicatos, a sociedade organizada e investir pesado na classe média, principalmente na emergente classe C que não estaria, ainda, maculada pela febre lulista e setores não organizados, porém arregimentados na comunicação via internet (TI) e seus facebooks, tuwiter, etc.    Propõe como exemplo os levantes nos paises árabes, num rasgo de entusiasmo pela indicação surreal e da comunicação midiática para atuar contra um governo que, segundo ele, cultiva o “modo Hitlerista de governar”( também literalmente) .
                               Embora, sem respeito à ordem dos tópicos, assinale-se, aqui, que o Príncipe dos Sociólogos comete um forte ataque ao poder legislativo, usando 10 parágrafos de seu longo texto. Chega a usar termos chulos e atribuir aos parlamentares defeitos e culpas que, absolutamente, não têm. Esquece-se, levianamente, dos serviços prestados à Democracia pelo poder legislativo, centrando no detalhe da corrupção como se esquecendo que dela se serviu amplamente para governar e reeleger-se.
                         Conclusão: o artigo do nosso Príncipe dos Sociólogos, além de longo e tedioso é um texto mal redacionado e concretizado, fato que expõe de modo enfático a indigência de nossa oposição que conta FHC como seu principal líder.
                         É de se considerar que as demais e principais liderança de seu partido se manifestaram contra o abandono do povão, embora vagamente apóiem as demais colocações. Até o outro líder manifesto do PSDB, o Senador Aécio Neves, expôs sua contrariedade quanto à orientação do FHC e não concorda com a orientação de afastar o povão das pretensões do PSDB.

                                      A oposição vem sofrendo enormes desfalques, inclusive com a iminente liquidação do DEM e a revoada de deputados e políticos do PPS e de outros partidos para o PDS do Kassab.   O indefectível Roberto Freire já se mandou para o STF para tentar barrar o PSD.                                                           
                             O texto do Príncipe dos   Sociólogos veio a agravar a situação da oposição, pois colocou a nu as suas tendências elitistas conhecidas, mas sempre ocultadas.
                             Até o PPS, pelo mesmo ex-comunista e atual direitista, deputado  Roberto Freire, se pronunciou contra àquilo que ele chama de pronunciamento infeliz do Príncipe.




VHCarmo.

2 comentários:

  1. FHC é muito mais nocivo e criminoso que muitos dos
    que estão nas penitenciárias de segurança máxima, pois causou e causa, graves danos á sociedade brasileira por sua condição de VENDILHÃO, TRAIDOR DA PÁTRIA. Ele, o traíra, com seus áulicos, causou enormes prejuízos ao país, ganhando, por isso a alcunha (como dos detentos) de ´Exterminador do Futuro´.

    Celso Brant, em genial artigo, intitulado ‘O Presidente Intelectual’, publicado na Tribuna da Imprensa de 30/07/1998, nos diz: “Seria FHC um intelectual? (…) é um mero papagaio, repetindo o que outros disseram sem ter, sequer, consciência do que diz. (…) FHC é, intelectualmente, muito fraco (…) Não tem o que dizer e o que diz o faz da pior maneira… Nunca teve uma idéia. Se uma idéia pousasse um dia na sua cabeça, seria capaz de usar inseticida pensando tratar-se de um mosquito. (…) é capaz de discorrer horas inteiras (…) recheando o seu nhenhenhem (o mesmo que o trololó do ZéPedágio) com citações eruditas para ocultar a falta de conteúdo… (…) esconde o seu palavreado em todas as línguas. Aliás, não esconde nada, porque nada existe debaixo do palavreado vazio. (…)
    É, enfim, um pensador sem idéias e um escritor sem estilo. (Quem comenta mutio bem sobre seus escritos medíocres é o Millor). (…) Parece que a única credencial é falar (mal) várias línguas e mais ou menos, a língua nacional. (…) qualidade lhe deveria garantir um lugar de gerente, porteiro ou telefonista de hotel (com todo respeito a esses profissionais), e não de presidente da República.”

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  2. O FHC só escreveu aquilo que nós já sabíamos. Os tuCANALHAS sempre abominou os pobres e negros. No parido deles não tem pobres e muito menos negros. O povo precisa saber disso.

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