segunda-feira, 26 de abril de 2010

Um mensagem aos colegas antigos funcionários do BB. (Interessa a todos).

Rio, 27 de abril de 2010.
Caros colegas, antigos funcionários do Banco do Brasil.
                           Ao se aproximarem as eleições presidenciais, não podemos nos manter indiferentes. Esse pleito se reveste de singular importância para nós, ex-funcionários do BANCO DO BRASIL.
                          Confrontam-se duas opções políticas decisivas para o país e particularmente para cada um de nós. De um lado, a possibilidade de darmos continuidade ao governo atual que vem resgatando as empresas públicas, promovendo a distribuição de renda, aumentando o emprego, modernizando o Estado e, do outro lado: a tentativa de restaurar a ideologia neoliberal que, no governo anterior, esvaziou as empresas públicas, privatizou muitas delas sem qualquer vantagem para o país e, ao que nos toca, tentou a alienar o nosso BANCO, retirando dele a sua marca histórica de banco social. O sistemático esvaziamento do BANCO – todos lembram – começou por desmobilizar o seus funcionários, incentivá-los à aposentadoria e pôs fim à sua carreira. Em resumo, extinguiu aquela que era uma das carreiras mais meritórias em empresas de economia mista no país. Simultaneamente foi fechada grande parte de nossas agências no interior do Brasil, esvaziando a atuação benéfica e essencial  que exerciam nas pequenas comunidades e na agricultura familiar.
                            Particularmente, ainda quanto a nós, assistimos então o assalto contra a nossa PREVI que, segundo um dirigente comprometido com o governo de então, chegou a “beira da irresponsabilidade”. Foi naquele governo que o Banco foi investido do poder de veto, nas decisões coletivas da Caixa de Previdência e alterada a paridade das contribuições. Corremos, então, - todos nós sentimos - o sério risco de aniquilamento do nosso Fundo de Pensão, com as trágicas consequências que daí adviriam. No governo atual a administração da PREVI como as dos demais fundos, se tornou eficiente e vem cumprindo a sua finalidade principal e atuando com eficiência no mundo financeiro e da produção com seguidos superávits.
                            Não há dúvida que os setores neoliberais têm em mente se apoderar dos fundos de pensão que pretendem usar como fonte de suas gestões elitistas de privatizações como o fizeram no governo anterior.
                            Junta-se a essas considerações de nosso particular interesse, a necessidade da manutenção dos programas sociais do governo, do resgate da população mais pobre, do prestígio alcançado pelo Brasil nos foros internacionais e em resumo, da continuidade do governo progressista do Presidente Lula com a eleição de sua candidata.
                       Ao votar devemos estar atentos a essas considerações, não nos deixando levar pela mídia que, em sua maior parte, se partidarizou em favor da oposição neoliberal, usando  métodos antiéticos e, até desonestos e mentirosos de propaganda.
                                                   Um abraço em cada um dos colegas.

                                                          Victor Hugo do Carmo.

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