É agora que a gente vai ver até onde vai esse falso Sultão Barbosa, vítima de um complexo ainda não revelado pela medicina que varia entre o de megalomania e da síndrome da cor, envolvendo, por sua vez, o complexo de inferioridade comummente manifestado pelo seu contrário.
Alguns
o definem como uma pessoa má, simplesmente.
Hoje no entanto, há um quase consenso de que o Joaquim Barbosa é doente mental, cabendo apenas um pronunciamento clínico-médico e, quem sabe? , um impedimento pelo Senado?.
Ninguém em sã consciência pode admitir que um Ministro ouse confessar ter agido com dolo em um julgamento. O Sultão o fez, inclusive em altos brados, perante a Corte que mal preside.
É agora que ele vai ter, mais uma vez, a oportunidade de confessar às claras ou indiretamente a sua atuação criminosa. O processamento das ações penais chamadas de "mensalão"( do PT e do -PSDB) vai faze-lo definir.
O texto da Najla Passos, na Carta Maior, que este humilde blogueiro transcreve abaixo, mostra isto de modo claro
Olhem só:
Mensalão do PSDB coloca Joaquim Barbosa
contra a parede
Embora o relator já tenha concluído seu voto sobre a ação penal
536, o presidente do STF não colocou na pauta de votação desta semana o que
fazer com ela.
Najla
Passos
Brasília - A batata quente da ação penal 536, o
chamado “mensalão do PSDB”, está assando nas mãos do presidente do Supremo
Tribunal Federal (STF), Joaquim Barbosa, mas ele ainda não sabe o que fazer com
ela. Na última quarta (12), o ministro relator da ação, Luís Roberto Barroso,
afirmou à imprensa que concluiu seu parecer e gostaria de discuti-lo com a
corte o mais rápido possível. O presidente do STF, entretanto, não a incluiu na
pauta desta semana. Ele já deve prever que, qualquer que seja a decisão do
tribunal, ele sairá perdendo.
O caso se refere às denúncias de um suposto esquema de
corrupção armado em Minas
Gerais para beneficiar a reeleição do então governador,
Eduardo Azeredo (PSDB), em 1998. Apresenta inúmeras similaridades com o chamado
“mensalão do PT”, já julgado pela corte, embora tenha ocorrido só cinco anos
depois, em 2003. Envolve, inclusive, alguns personagens em comum, como os
publicitários Marcos Valério, Ramon Hollerbach e Cristiano Paz, apontados como
os operadores do esquema tucano, e já condenados pela participação no petista.
O impasse ocorre porque, apesar das similaridades
evidentes entre os casos, o STF agiu com dois pesos e duas medidas. Os réus do
“mensalão do PT” foram todos eles julgados pelo STF, inclusive os que não
tinham o chamado foro privilegiado e, por isso, deveriam ter tido direito ao
duplo grau de jurisdição, em instâncias diferenciadas. Já o processo do
mensalão do PSDB foi desmembrado: as denúncias contra réus sem mandato eletivo
foram remetidas para a justiça mineira. No STF, só sobrou o processo contra o
único político ainda em exercício de mandato: o próprio ex-governador que, até
fevereiro deste ano, atuava como deputado federal pelo PSDB.
Em fevereiro, porém, para escapar dos holofotes de um
julgamento no STF, ele acabou renunciando e, portanto, perdeu a prerrogativa do
foro privilegiado. Na época, o relator da ação condenou a manobra. “O STF
tem reagido um pouco quando considera que tem havido algum tipo de manipulação
da jurisdição. Não estou fazendo nenhum tipo de juízo de valor, mas é um dois
elementos a serem considerados", disse Barroso aos jornalistas.
Foi o que ocorreu, por exemplo, no caso do ex-deputado Natan
Donadom, eleito pelo PMDB de Rondônia, que, em 2010, um dia antes de ir a
julgamento pelo STF, decidiu renunciar ao mandato para que o processo fosse
reencaminhado à 1ª instância. A corte, porém, decidiu mantê-lo e o condenou à
prisão. Em 2007, porém, ocorreu o contrário. O então deputado Ronaldo Cunha
Lima, do PMDB da Paraíba, renunciou ao cargo cinco dias antes do julgamento e
seu processo foi transferido para o tribunal inicial. Ele acabou morrendo, em
2012, sem acertar suas contas com a justiça.
Nos dois casos, Barbosa votou pela competência do STF
para julgar os ex-deputados. Perdeu e ganhou, mas manteve a coerência. Agora, a
situação é outra. Desgastado com a esquerda por conta das arbitrariedades
cometidas durante o julgamento da ação penal 470, o ministro precisa manter o
apoio que conseguiu da direita e da imprensa que a serve se quiser, de fato, se
dedicar à carreira política. E isso, claro, inclui arrumar uma desculpa
jurídica plausível para beneficiar Azeredo, como a corte já o fez ao desmembrar
o processo do ‘mensalão do PSDB’ e retardá-lo ao máximo.
Entretanto, a estratégia pode significar também um certo
desgaste com a opinião pública. Ficará impossível disfarçar o tratamento
diferenciado dispensado a petistas e tucanos. Será como uma confissão final de
que este novo STF rigoroso e impassível com a corrupção de que ele é
garoto-propaganda não existe para todos, mas apenas para réus provenientes do
campo popular. E este também não é o perfil desejável para um pretenso
candidato que tem como principal bandeira a moralidade política.
____________________________________________
VHCarmo.
Nenhum comentário:
Postar um comentário