quarta-feira, 15 de fevereiro de 2012

Os números da crise grega são alarmantes. Dá pena ....

                         Quem poderia imaginar que, um dia, a Europa , principalmente paises com o passado histórico da Grécia (berço da civilização ocidental), Portugal (desbravador dos mares “nunca dantes navegados”) e a Espanha (que conquistou a América) chegassem à situação a que foram lançados por essa crise neoliberal.
                         Quem está pagando a conta não é a sua elite causadora da crise, mas o seu povo, lançado ao desemprego e à perda de suas conquistas sociais e à desesperança. Isto é mais do que sabido.
                          O quadro, transcrito abaixo,  é, deveras, assustador, principalmente porque não há a mais mínima garantia de que as medidas contracionistas e geradoras de miséria, conduziriam esses paises a solução da dramática situação de seu povo.
Até onde vai a resistência desses povos a tanto sofrimento e a tantas perdas?

                              Olhem os números da Grécia:

Tristes números da situação para os jovens e mulheres de Atenas.

Publicado em 15-Fev-2012

Balanço divulgado nesta 3ª feira (ontem) pela Autoridade Helênica de Estatística (ELSTAT) mostra que a taxa de desemprego na Grécia entre jovens de 15 a 24 anos foi de 48,0% em novembro de 2011, quase o dobro dos 25,6% registrados no mesmo mês de 2010.

Entre as mulheres, o desemprego subiu de 17,0% em novembro de 2010 para 24,5% no mesmo mês

em 2011. Com mais 125 mil trabalhadores demitidos no mês, o número total de desempregados na Grécia superou 1 milhão em novembro.
Segundo a ELSTAT, a taxa de desemprego geral do país aumentou de 18,2% em outubro para 20,9% em novembro do ano passado. O total de desempregados naquele mês chegou a 1,029 milhão, um aumento de 126.062 em relação a outubro/2011. Em novembro de 2010, a taxa de desemprego estava em 13,9% e o número de desempregados totalizava 692.577.

PIB grego encolheu 7%.

No orçamento para 2012, o governo grego estimou que o desemprego ficou em média em 15,4% em todo o ano passado e subirá para 17,1% este ano.
Explicação para números tão aterradores? A Grécia adotou todas as medidas impostas pela troika FMI-Comunidade Europeia-Banco Central Europeu - que se resumiam em cortes e mais cortes de gastos - para ela poder receber a primeira parte do pacote de socorro ao país.
Resultado mais trágico: segundo a ELSTAT e os organismos econômicos internacionais, o PIB grego encolheu 7% no 4º trimestre de 2011. A briga agora, que leva 100 mil às ruas e a Grécia literalmente a se incendiar é contra a imposição da 2ª etapa do pacote de socorro, para que o país receba mais 130 bi de euros e não decrete calote publicamente.
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VHCarmo.

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