quarta-feira, 1 de outubro de 2014

REFLEXÃO NECESSÁRIA - 10


REFLEXÃO NECESSÁRIA – 10.

A eleição está posta. A importância da disputa presidencial em nosso sistema vigente é inequívoca e é mesmo o que mais empolga os eleitores.  Isto se tornou uma deformação histórica, pois a representação parlamentar é relegada a uma importância suplementar quando deveria ser a mais decisiva na manifestação da vontade do povo e servir de foro para a discussão das matérias relevantes visando à realização do bem comum, a consolidação e progresso dos interesses da nação a ser promovida pelo governo.
Mas, não é o que acontece. Esta deformação só poderá ser corrigida mediante uma reforma política, visando à democratização do parlamento, mediante uma representação escoimada dos vícios que ora o impede.  O próprio parlamento tem inviabilizado uma reforma autêntica, conformando-se com a inércia da reprodução de interesses individuais e de corporações.
Nesse passo, grande importância assume o pleito presidencial, fato compreensível para esse quadro carente.   É com esta realidade que se confronta essa eleição do Domingo, 5 de Outubro.
A fragmentação dos impulsos provenientes da esfera política reduz, por outra parte, um projeto  hegemônico de interesse maior do país que se dissolve na constelação de partidos sem fulcro ideológico e representantes exclusivos, até, de interesses menores e por vezes contraditórios.
 Dúvidas não restam que a única novidade partidária de cunho ideológico em nosso país é o Partido dos Trabalhadores que se esgrime nesse campo minado pela  mídia conservadora para promover seus ideários, valendo-se de coalisão, ao Centro, que, em última análise, tem lhe permitido realizar algo em prol dos estratos mais pobres, dos trabalhadores, das camadas sociais médias e do  País.  Uma representação mais autêntica do poder legislativo imprimiria uma maior eficiência na governança com influxo de interesses legítimos vindos do eleitores. Mas, não acontece.
A reeleição da Presidenta Dilma se impõe, pois, como um imperativo da busca da democratização da representação parlamentar que se impõe para a formação de um governo que possa tocar um programa de interesse  popular  e nacional.
“A derrota de Dilma seria resultado de um fato “novo”, que,  os meios e comunicação de massa tentam produzir. Em caso de sucesso, um certo sentimento de revanche se tornaria ainda mais agudo  e seria a marca de um governo das oposições. Esse governo teria um único objetivo desconstruir Lula” ( Fernando Haddad).

Por fim é de lembrar-se que os controles midiáticos em se tratando de  governos tucanos não funcionam o que lhes permite, sempre, a licença  legal de transgredir sem cobranças e divulgação.

A REELEIÇÃO DE DILMA É CONDIÇÃO ESSENCIAL DO PROSSEGUIMENTO DE UM GOVERNO POPULAR E VOLTADO PARA AFIRMAÇÃO NACIONAL.

VHCarmo.

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