REFLEXÃO
NECESSÁRIA – 10.
A eleição está posta. A
importância da disputa presidencial em nosso sistema vigente é inequívoca e é
mesmo o que mais empolga os eleitores. Isto
se tornou uma deformação histórica, pois a representação parlamentar é relegada
a uma importância suplementar quando deveria ser a mais decisiva na
manifestação da vontade do povo e servir de foro para a discussão das matérias
relevantes visando à realização do bem comum, a consolidação e progresso dos
interesses da nação a ser promovida pelo governo.
Mas, não é o que
acontece. Esta deformação só poderá ser corrigida mediante uma reforma política,
visando à democratização do parlamento, mediante uma representação escoimada
dos vícios que ora o impede. O próprio
parlamento tem inviabilizado uma reforma autêntica, conformando-se com a
inércia da reprodução de interesses individuais e de corporações.
Nesse passo, grande importância
assume o pleito presidencial, fato compreensível para esse quadro carente. É com esta realidade que se confronta essa
eleição do Domingo, 5 de Outubro.
A fragmentação dos
impulsos provenientes da esfera política reduz, por outra parte, um
projeto hegemônico de interesse maior do
país que se dissolve na constelação de partidos sem fulcro ideológico e
representantes exclusivos, até, de interesses menores e por vezes contraditórios.
Dúvidas não restam que a única novidade
partidária de cunho ideológico em nosso país é o Partido dos Trabalhadores que
se esgrime nesse campo minado pela mídia
conservadora para promover seus ideários, valendo-se de coalisão, ao Centro,
que, em última análise, tem lhe permitido realizar algo em prol dos estratos
mais pobres, dos trabalhadores, das camadas sociais médias e do País.
Uma representação mais autêntica do poder legislativo imprimiria uma
maior eficiência na governança com influxo de interesses legítimos vindos do
eleitores. Mas, não acontece.
A reeleição da
Presidenta Dilma se impõe, pois, como um imperativo da busca da democratização
da representação parlamentar que se impõe para a formação de um governo que possa
tocar um programa de interesse
popular e nacional.
“A derrota de Dilma
seria resultado de um fato “novo”, que,
os meios e comunicação de massa tentam produzir. Em caso de sucesso, um
certo sentimento de revanche se tornaria ainda mais agudo e seria a marca de um governo das oposições.
Esse governo teria um único objetivo desconstruir Lula”
( Fernando Haddad).
Por fim é de lembrar-se
que os controles midiáticos em se tratando de governos tucanos não funcionam o que lhes
permite, sempre, a licença legal de
transgredir sem cobranças e divulgação.
A
REELEIÇÃO DE DILMA É CONDIÇÃO ESSENCIAL DO PROSSEGUIMENTO DE UM GOVERNO POPULAR
E VOLTADO PARA AFIRMAÇÃO NACIONAL.
VHCarmo.
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