terça-feira, 6 de maio de 2014

Uma reflexão necessária...

                          MAIS UMA REFLEXÃO NECESSÁRIA.

A atual disputa eleitoral apresenta duas vertentes principais por parte da oposição contra o governo federal.  A primeira desemboca no costumeiro discurso da corrupção, habilmente conduzido pela mídia que privilegia fatos que, de qualquer modo, possam estar ligados ao governo ou a seus agentes, sejam ou não verdadeiros. 

A emergência desse discurso aumenta na medida em que se aproximam as eleições, com o cuidado dessa mesma mídia de evitar a contaminação da oposição, colocando-a no limbo.

 Em princípio dispensam-se de provar as alegações e a realidade dos fatos e esmeram-se em mentir, obscurecer fatos, produzir escândalos e destruir reputações pessoais.   Um subproduto dessa primeira vertente é o desvio proposital de discussão de matérias de real interesse do país.

A segunda vertente se apresenta de modo sub-reptício, ou seja, implementam – mídia e oposição - um discurso neoliberal tardio, invectivando contra a economia do país e, até sem disfarce, pregando a volta da desregulação e a ausência do Estado no processo econômico.  

Os recentes pronunciamentos dos dois principais candidatos a Presidência, Aécio Neves e Eduardo Campos, se centram no que se convencionou chamar de gestão e “governança”, implicando na velha desregulação da economia, na desarticulação do Estado e na aplicação das chamadas medidas de austeridade -- em boa hora descartadas por Lula em 2008 – que  agora as pretendem   em busca do Estado mínimo em favor da centralidade do mercado.

A austeridade pregada implica na supressão dos programas sociais tipo Bolsa Família, Minha Casa, Minha Vida, na contenção (congelamento) dos salários, principalmente da correção do salário mínimo acima da inflação,  e a adoção da velha tese de independência do Banco Central.   Aécio Neves, por sinal, anda de braços dados com Armínio Fraga e, sem qualquer cerimônia, fala em medidas impopulares e do “inevitável aumento do desemprego” em prol da produtividade.     

Naturalmente, tudo isto implicará também no retorno do país ao eixo comandado pelos Estados Unidos, ao FMI e ao natural afastamento de suas ligações na América Latina e dos Brics., ou seja, à abdicação de sua soberania com a dolarização da economia, via endividamento interno.      Seria a repetição da Social Democracia de Fernando Henrique.  Eles não escondem isto; agora com o já apeliado  ARROCHO NEVES.

Estar atento e não se deixar enganar É PRECISO!.

VHCarmo.
                          

Nenhum comentário:

Postar um comentário