sábado, 17 de maio de 2014

Uma das incoerências da oposição midiática...


As contradições no discurso dos candidatos da oposição à Presidência da República,  que às vezes escapam aos  observadores por sua pobreza e falta de reais fundamentos, anda beirando a algo  risível.
Em face do último programa do Partido dos Trabalhadores exibido na TV, a oposição, ecoando a mídia, o acoimaram de tentar infundir medo nos espectadores por acenar com o perigo da  volta ao passado.
 Ora,  aquele triste  passado, invocado no programa,  foi obra e graça  dessa oposição quando estava então no poder, sendo, portanto, relativo a algo concreto, ou seja, à situação em que o país se encontrava ao fim daquele obscuro período.
 O Brasil, ao fim do governo tucano, em 2001,  vinha de três QUEBRAS, ou seja, havia recorrido, por três vezes, ao FMI para submergir a graves crises, sendo que na última  o Fundo teve que socorrer-se do Tesouro americano para resgatar a nossa QUEBRA.    A inflação estava, então, em 12% aa., os juros  Selic em 45% e o desemprego atingia a 18% dos trabalhadores; tínhamos, afinal, vendido a nossa soberania. As decisões sobre a nossa economia e  sobre nossa política externa passaram a depender do Fundo Monetário que plantara um escritório em Brasília. Fomos levados a alienar mais de 100 bilhões de dólares de nosso patrimônio.  O povo sofria com a escassez e com os salários congelados (o ARROCHO).

Essa é a realidade  vivida pelo país cuja volta o PT quer evitar,  alertando o povo brasileiro. As pessoas são as mesmas  e mesmo é o discurso, ou seja, da austeridade, do arrocho salarial, da supressão dos programas sociais do governo do PT, tudo em nome de uma indefinida "gestão eficiente" que jamais comprovaram ser capazes de implementar, como se viu.
Aécio (Arrocho) Neves anda de braços dados com Fernando Henrique Cardoso (o chamado de Príncipe da Privataria) e com Armínio Fraga (ex-Banco Central), dois dos principais gestores do passado desastroso que ora se repudia. Demais, anda pregando medidas "impopulares".
A gente volta, neste espaço, a falar sobre outras e grandes incoerências do discurso eleitoral da oposição neoliberal, liderada pelo PSDB e seguida, estranhamente, pelo PSB de Eduardo Campos, que se distancia da sua sigla de Partido SOCIALISTA.

_____________________VHCarmo. 

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