sexta-feira, 9 de maio de 2014

Outra reflexão necessária (2)

                  2. OUTRA REFLEXÃO NECESSÁRIA...


Impõe neste período pré-eleitoral refletir, também,  sobre a proposta alternativa que a oposição apresenta  para alcançar o governo do país.  A gente já falou aqui neste cantinho sobre as duas principais vertentes por ela proposta e pelos dois principais postulantes da presidência, Aécio Neves e Eduardo Campos. 
Questão intrigante que se impõe  é examinar também  a adoção pela mídia e pela oposição – no seu discurso -  das premissas do neoliberalismo, quando se vê que por todo o mundo essa adoção levou à crises severas  que se abateram sobre as classes populares e especialmente sobre os trabalhadores assalariados e a classe média.

Os principais agentes do fracassado sistema neoliberal pelo mundo afora, foram os Governos e o FMI.   Os primeiros ausentando-se da regulação do processo financeiro, aceitando a  sua imposição  e o FMI articulando a transferência dos ônus da crise  para o tesouro dos países e resgatando aqueles agentes (setor financeiro e bancos...) que provocaram a crise.  Um círculo vicioso que foi imposto em nosso país pelo governo neoliberal do PSDB. Quebramos três vezes e três vezes o FMI atuou, transferindo os ônus. 

Custosas e de consequências danosas conhecidas de todos foram as medidas tomadas no Brasil neoliberal de FHC para a satisfação do setor financeiro, medidas que desarticularam a economia e foram indutoras da desorganização do sistema financeiro, propiciando a  intervenção do FMI que “no momento em que ocorre uma crise, reclama a assistência  governamental  imediata e maciça preocupado com o contágio” resgatando  os danos causados aos seus próprios causadores, propiciando-lhes a continuação do jogo.   O chamado Mercado , afinal, recomeça o mesmo trajeto, seguro de que, na hipótese de novas crises, as suas consequências não os atingirão,  e a assistência governamental as transferirão ao povo com recursos do Tesouro.

Vê-se, pois que a crença que tentam os setores financeiros generalizar, com o auxílio da mídia,  de que o Mercado, por si, corrige seus erros e  atinge sempre algo positivo é um artifício que usam para se manter no jogo que lhes assegura não só ganhos, mas impossibilidade de perdas consolidadas.

A atual campanha eleitoral está plantada sobre esta questão.  Os principais pretendentes à Presidência (Aécio (Arrocho) Neves  e Eduardo (Arraes?) não a escondem em seu discurso.   Não sem motivo eles omitem anunciar  medidas para um avanço das conquistas das massas  populares (principalmente as assalariadas), pelo contrário, explicitamente atacam a política que vem sendo implementada pelos governos do PT que se baseiam na eliminação da pobreza, na distribuição de renda, na regulação do Estado protetor do mercado interno, indutor do crescimento econômico, garantidor dos direitos sociais e promotor da soberania externa.  Jamais falam nisso!.

Ao propagarem insistentemente, a possibilidade de uma crise, sem que haja quaisquer sinais que a anunciem, os neoliberais se propõem, e isso não escondem, eliminar todos aqueles avanços dos governos petistas, pois segundo eles, seriam causadores da crise anunciada e não provada e impor medidas “antipopulares”.

Notem, o IBGE, como faz após alguns meses do primeiro anúncio, acabou de anunciar a correção do nosso  PIB do ano de 2013, indo  de 2,3%  para , 2,7% , ou seja,  à exceção da China, maior do que o do Brasil, foram os Estados Unidos que registrou 2,9%, após vários anos de índices negativos. 

Pois bem, a  oposição e seus candidatos falam em crise e torcem para que ela venha, mesmo que os índices não lhes ajudem. Por sinal, hoje (09.05), a imprensa publica que no mês de abril a inflação baixou, apesar da “torcida” da mídia e da oposição.
A gente não pode se deixar enganar  refletir É PRECISO!


VHCarmo. 

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