2. OUTRA REFLEXÃO NECESSÁRIA...
Impõe
neste período pré-eleitoral refletir, também, sobre a proposta alternativa que a oposição
apresenta para alcançar o governo do
país. A gente já falou aqui neste
cantinho sobre as duas principais vertentes por ela proposta e pelos dois principais
postulantes da presidência, Aécio Neves e Eduardo Campos.
Questão
intrigante que se impõe é examinar
também a adoção pela mídia e pela
oposição – no seu discurso - das
premissas do neoliberalismo, quando se vê que por todo o mundo essa adoção
levou à crises severas que se abateram
sobre as classes populares e especialmente sobre os trabalhadores assalariados
e a classe média.
Os
principais agentes do fracassado sistema neoliberal pelo mundo afora, foram os Governos
e o FMI. Os primeiros ausentando-se da
regulação do processo financeiro, aceitando a sua imposição
e o FMI articulando a transferência dos ônus da crise para o tesouro dos países e resgatando aqueles
agentes (setor financeiro e bancos...) que provocaram a crise. Um círculo vicioso que foi imposto em nosso
país pelo governo neoliberal do PSDB. Quebramos três vezes e três vezes o FMI
atuou, transferindo os ônus.
Custosas
e de consequências danosas conhecidas de todos foram as medidas tomadas no
Brasil neoliberal de FHC para a satisfação do setor financeiro, medidas que
desarticularam a economia e foram indutoras da desorganização do sistema
financeiro, propiciando a intervenção do
FMI que “no momento em que ocorre uma
crise, reclama a assistência
governamental imediata e maciça
preocupado com o contágio” resgatando
os danos causados aos seus próprios causadores, propiciando-lhes a
continuação do jogo. O chamado Mercado
, afinal, recomeça o mesmo trajeto, seguro de que, na hipótese de novas crises,
as suas consequências não os atingirão, e a assistência governamental as transferirão
ao povo com recursos do Tesouro.
Vê-se,
pois que a crença que tentam os setores financeiros generalizar, com o auxílio
da mídia, de que o Mercado, por si,
corrige seus erros e atinge sempre algo
positivo é um artifício que usam para se manter no jogo que lhes assegura não
só ganhos, mas impossibilidade de perdas consolidadas.
A
atual campanha eleitoral está plantada sobre esta questão. Os principais pretendentes à Presidência
(Aécio (Arrocho) Neves e Eduardo (Arraes?)
não a escondem em seu discurso. Não sem
motivo eles omitem anunciar medidas para
um avanço das conquistas das massas
populares (principalmente as assalariadas), pelo contrário, explicitamente
atacam a política que vem sendo implementada pelos governos do PT que se baseiam
na eliminação da pobreza, na distribuição de renda, na regulação do Estado
protetor do mercado interno, indutor do crescimento econômico, garantidor dos
direitos sociais e promotor da soberania externa. Jamais falam nisso!.
Ao
propagarem insistentemente, a possibilidade de uma crise, sem que haja
quaisquer sinais que a anunciem, os neoliberais se propõem, e isso não
escondem, eliminar todos aqueles avanços dos governos petistas, pois segundo
eles, seriam causadores da crise anunciada e não provada e impor medidas “antipopulares”.
Notem,
o IBGE, como faz após alguns meses do primeiro anúncio, acabou de anunciar a
correção do nosso PIB do ano de 2013,
indo de 2,3% para , 2,7% , ou seja, à exceção da China, maior do que o do Brasil,
foram os Estados Unidos que registrou 2,9%, após vários anos de índices
negativos.
Pois
bem, a oposição e seus candidatos falam
em crise e torcem para que ela venha, mesmo que os índices não lhes ajudem. Por
sinal, hoje (09.05), a imprensa publica que no mês de abril a inflação baixou,
apesar da “torcida” da mídia e da oposição.
A
gente não pode se deixar enganar
refletir É PRECISO!
VHCarmo.
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