UMA REFLEXÃO NECESSÁRIA 8
A queda da candidata Marina nas pesquisas, que fora prevista, leva a mídia a uma nova questão que ela responde de modo estranho. Os jornalões, seus colunistas sabujos, as Revistas e as TVs. passaram a atribuir a queda ao que denominaram de “ataques” e “guerra” dos programas eleitorais e confrontos televisivos da Presidenta Dilma.
Há em curso uma evidente mistificação. A candidata Marina simplesmente ensejou com as suas vacilações, mudanças de opinião e contradições um exame crítico (político) de suas proposições aos eleitores. Tais vacilações e contradições se mostram claras até mesmo em confronto com o programa de governo que a candidata apresentou ao TSE.
Até o candidato Aécio Neves em seus aparecimentos aponta aos eleitores as contradições factuais e programáticas dos pronunciamentos da candidata.
Então, em nenhum momento houve contra ela qualquer “ataque”. O que se apontou foram críticas às suas propostas e o exame delas em face daquilo que representa como divergência. Fato normal em qualquer campanha eleitoral.
A candidata Marina ao se comportar como “coitadinha” e como vítima de uma “guerra” - como ela mesmo afirmou- não justifica a sustentação daquelas suas propostas das quais se divergem. Demais disto, se ela pretende ser Presidente não pode se atemorizar com críticas a ponto de choramingar e se julgar vítima.
Várias nações têm mulher como mandatárias e todas se sujeitam as vicissitudes que representam o exercício do poder. Margareth Tatkcher foi chamada a Dama de Ferro e Ângela Merckel é essa fortaleza que governa a grande Alemanha. Dilma tem se desempenhado da presidência de modo a ser julgada uma das mais poderosas mulheres do mundo pela imprensa mundial.
Como – de que forma – a candidata Marina, na hipótese de ser eleita, irá aos foros internacionais representar o Brasil: demonstrando essa fraqueza? Como se portará em face do legislativo, sabidamente difícil, em razão de múltiplos interesses políticos, não raros contraditórios?
Ser mulher no exercício da presidência exige destacar-se, superar inclusive os naturais preconceitos e os machismos; ser forte em todos sentidos. Marina tergiversa, afirma e contradiz o que afirma, oscila entre um programa e sua ideologia da sustentabilidade. É contra a política atual chamando-a de velha e dela se serve e não aponta a forma como governar na “nova política” que prega. Ora, quem comete essas contradições é ela e não aqueles que as apontam.
A mídia (com destaque da revista VEJA) fala em guerra contra Marina, movida naturalmente pelo antipetismo, ou seja, para combater o PT: é o vale tudo!. Esta mesma mídia, encabeçada por esta Revista que fabrica escândalos e ataca sistematicamente a Presidente Dilma, passou a defender a “coitadinha”.
É preciso refletir sobre esse ponto:
Marina como se apresenta – e se eleita - poderá causar no futuro um impasse institucional. Resistirá a verdadeira guerra que é governar um país como o Brasil, cujas estruturas políticas estão claramente necessitadas de uma reforma? Onde a mídia prega ostensivamente golpes de Estado e apoia ditaduras?
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