sábado, 20 de setembro de 2014

Uma reflexão necessária 8 (Marina a coitadinha!)


 
                                               UMA REFLEXÃO NECESSÁRIA 8
A  queda da candidata Marina nas pesquisas,  que fora prevista, leva a mídia a uma nova questão  que ela responde  de modo estranho.  Os jornalões, seus colunistas sabujos, as Revistas e  as TVs. passaram a atribuir a queda  ao que denominaram  de “ataques” e “guerra” dos programas eleitorais e confrontos televisivos da  Presidenta Dilma.
Há em curso uma evidente mistificação.  A candidata Marina simplesmente ensejou com as suas vacilações, mudanças de opinião e contradições um exame crítico (político) de suas proposições aos eleitores.   Tais vacilações e contradições se mostram claras até mesmo em confronto  com o programa de governo que a candidata apresentou ao TSE.
Até o  candidato Aécio Neves em seus aparecimentos aponta aos eleitores   as contradições  factuais e programáticas  dos pronunciamentos da candidata.
Então, em nenhum  momento houve contra ela qualquer “ataque”.  O que se apontou foram críticas às suas propostas e o exame delas em face daquilo que representa como divergência.  Fato normal em qualquer campanha eleitoral.
A candidata Marina ao  se comportar  como “coitadinha” e como vítima de  uma “guerra” - como ela mesmo  afirmou-  não justifica a sustentação daquelas suas propostas das quais se divergem.   Demais disto, se ela pretende ser Presidente não pode se atemorizar com críticas a ponto de choramingar e  se julgar  vítima.       
Várias nações têm  mulher como mandatárias  e todas se  sujeitam as vicissitudes  que representam o exercício do poder.  Margareth Tatkcher  foi chamada a Dama de  Ferro e Ângela Merckel é essa fortaleza que governa a grande Alemanha.   Dilma tem se desempenhado da presidência  de modo  a ser julgada uma das mais poderosas mulheres  do mundo pela  imprensa mundial.
Como – de que forma – a  candidata  Marina, na hipótese de ser eleita,  irá  aos foros internacionais representar o Brasil:  demonstrando essa fraqueza? Como se portará em face do  legislativo, sabidamente difícil, em razão de múltiplos interesses políticos, não raros  contraditórios?   
Ser mulher no exercício da presidência exige destacar-se, superar inclusive os naturais preconceitos e os machismos; ser forte em todos sentidos.  Marina tergiversa, afirma e contradiz o que afirma, oscila entre um programa e sua ideologia da sustentabilidade.   É contra a política atual chamando-a de velha e dela se serve e não aponta a forma como governar na “nova política” que prega.  Ora, quem comete essas contradições  é  ela e não aqueles que as apontam.
A mídia (com destaque da revista VEJA) fala em guerra contra Marina, movida naturalmente pelo antipetismo, ou seja, para combater o PT: é o vale tudo!.    Esta mesma mídia, encabeçada por esta Revista que fabrica escândalos e ataca sistematicamente a Presidente Dilma, passou a defender a “coitadinha”.
É preciso refletir sobre esse ponto:
Marina como se apresenta – e se eleita -  poderá causar no futuro um impasse institucional.  Resistirá a verdadeira guerra que é governar um país como o Brasil, cujas estruturas políticas estão claramente necessitadas  de uma reforma?   Onde a mídia prega  ostensivamente   golpes de Estado e  apoia ditaduras?

Nenhum comentário:

Postar um comentário