segunda-feira, 7 de setembro de 2015

BRASIL A PÁTRIA DE TODOS ...



O nosso bloguinho não podia, neste dia sete de setembro em que se comemora a independência de nossa maravilhosa pátria, deixar de produzir o pequeno texto abaixo, para ficar aí a marcar o caráter principal deste modesto bloguinho: o amor ao Brasil.

                                O Brasil é um grande e exitoso país.

As comemorações do 193º. Aniversário da Independência, neste sete de setembro, colocam em evidência a complexidade do momento político que o país atravessa.

Seria de esperar-se – como seria natural – vir à tona a exaltação da nossa inegável exitosa história, forjada, como disse Darcy Ribeiro, “aos trancos e barrancos” e nem por isso sendo menos admirável.

Nossa história como nação, realmente, se inicia em 1808 com a vinda da Rainha Dona Maria e seu filho e regente Dão João VI para o Brasil;  a Corte Portuguesa.

Em pouco mais de 200 anos, a nação brasileira registra uma evolução civilizatória rápida e contínua. Apesar da mancha triste da escravidão e a sua abolição mal engendrada,  se vai desvencilhando da  “Casa Grande” e aumentando a afirmação da “Senzala”, ora transformada em povo que vem ocupando o seu lugar na história.

A história mundial não registra  outra evolução tão exitosa de uma nação colonial de simples exploração extrativa e sem fixação de transplante de populações organizada, como se deu nos EEU, e o irrelevante contributo racial indígena.  Não há paralelo histórico.

A base imigratória inicial é basicamente de exploração com base geral na mão de obra escrava e a contínua entrada de fluxos históricos imigratórios, ao influxo das guerras e insurgências nas nações sub colonizadas,  na  África e nos centros europeus, mas sem grupos homogêneos que não formaram aqui quistos raciais regionais  e religiosos. Em pouco tempo tornaram-se brasileiros.

A imigração que se tornou a base da nossa sociedade resultou, afinal, absorvida pela conjugação das diversas  origens, formando o chamado “povo novo” de que fala Darcy.

O Brasil desmentiu a profecia dos colonizadores que proclamavam a impossibilidade do desenvolvimento e do progresso de um “pais de mestiços” nos trópicos cujo clima induziria à “preguiça” dos indivíduos.

São pouco mais de 200 anos, como considerado, e já despontamos como uma das dez maiores economias do mundo capitalista, egressa, desde os anos 30 do século XX de sua base agrícola, para tornar-se industrial e, por outra parte, modernizando o setor agropecuário, tornando-se o maior exportador de alimentos para o mundo, provendo seu povo com uma pujante agricultura familiar.

Pois bem, nesses últimos meses  e neste sete de setembro, lamentavelmente, as correntes conservadoras voltaram a atacar com respaldo midiático, repetindo as incursões anteriores contra o progresso e  contra os governos populares que chegaram ao comando país.

 Alimentam projetos de ruptura da legalidade e de alteração da disciplina Constitucional; para  recuperarem  o poder pregam abertamente o golpe e alimentam o discurso da intervenção militar, embora derrotados numa eleição limpa realizada apenas há  pouco mais de oito meses.

Nas festividades do dia da pátria era de se esperar a exaltação dos nossos êxitos como nação, mas o que proclamam as mídias golpistas é o pessimismo, o ódio,  a mentira e a omissão dos êxitos da nossa história.  Omitem a origem das dificuldades presentes, de natureza transitória, que estamos atravessando, como se fora gerada pelo governo a derrubar e se tornam o porta-voz de uma oposição sem discurso e incapaz de acenar com um programa  para o país.
O grande inimigo do Brasil é a mídia que quer promover o retrocesso, e extinguir os programas sociais que resgataram milhões da fome e da pobreza.

Mas, a festa da independência é muito mais do povo mestiço, do “povo novo” do Brasil  que se vai afirmando do norte ao sul do país, gritando pela legalidade e pela Democracia e
“Fora  a mídia golpista”.

VHCarmo.

 

 

 

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