terça-feira, 28 de janeiro de 2014

UMA REFLEXÃO NECESSÁRIA....

                    UMA  REFLEXÃO NECESSÁRIA.

Vislumbram-se as eleições de outubro e nesta oportunidade a forma como a mídia conservadora - jornais, Revistas , Rádios e TVs – começa a direcionar sua ação no sentido de  promover as forças neoliberais que se escondem na oposição, embora ainda não se tenha decidido a quem apoiar.

Observe-se que em nenhum momento a oposição política mudou o seu discurso no essencial, continua no mesmo diapasão conservador. E o que parece novidade nada mais é do que uma tentativa de escamotear o ideário neo-conservador.

O que ressalta desde logo é a veiculação de análises francamente pessimistas da política econômica atual, tentando disseminar um temor injustificável para o futuro do país.   A mídia se dispensa de analisar a fundo as realizações do governo em favor das populações mais pobres e o resgate de uma classe intermediária que começa a atingir níveis melhores de cultura, ensino e saúde, inclusive em termos regionais.

Há uma tentativa clara minimizar as conquistas promovidas pelos governos do Partido dos Trabalhadores e prever um futuro de incertezas que não tem base naquilo que realmente acontece no presente.  

Vamos a fatos concretos: a mídia parte de premissas falsas que se dispensam de analisar e sobre elas montam seu discurso para atemorizar o público.   Quem, nessa oportunidade, abrir os jornais vai ver sustentado por todos eles que a inflação disparou.
Pois bem, a inflação NÃO DISPAROU ela se encontra dentro da meta convencionada.  A meta não é o centro da meta e sim os seus limites inferior e superior. Estar dentro da meta, ou seja, acima do seu centro ou abaixo dele, significa que a inflação não disparou e que está dentro da meta.    Mas, assustar o grande público é a intenção do noticiário e também atingir o PT. Registre-se que nos governos Lula e Dilma a inflação anual sempre esteve dentro da meta. Os repórteres correm aos supermercados a apontar o crescimento do preço das hortaliças e do tomate (itens que variam de acordo com as variações climáticas).  Chegam, a clamar criminosamente  para as donas de casa fazer estoque para se resguardar da “inflação  em disparada”  ...

O descontrole fiscal dos governos do PT jamais existiu, ano a ano, fecha dentro da normalidade e isto é reconhecido até pelos seus “especialistas” encomendados; fato não muito comum em todo mundo.    O noticiário dos jornais, TVs e Revistas anunciam, então, um desequilíbrio inexistente. Espalham o terror fiscal e “esquecem” até nossa reserva do Tesouro beirando os 400 bilhões de dólares.

A dívida interna, baseada em operações de títulos do Estado -natural e normal antecipação de receitas - registra uma das taxas mais baixas do mundo, em torno de 35% do PIB e, sublinhem-se: dívida totalmente em moeda nacional.  Essa mesma dívida era totalmente dolarizada, no governo FHC, e para se ter uma ideia,  então ocasionada pela quebra de nossa economia,  ultrapassava os  60% do PIB e estava em mãos de estrangeiros e o FMI era acionado para controla-la e garanti-la. Vendia-se a nossa soberania a preço de banana.      Mas, a imprensa assusta o grande público, afirmando agora que: “a dívida interna é escandalosa e vai descontrolar-se”; mas não registra a sua segurança e grande aporte dos títulos. No tempo de FHC era assunto proibido pelas redações.

O desemprego atual que atinge os níveis  mais baixos no nosso país, tem sido motivo para uma insidiosa argumentação que envolve inclusive os ganhos dos salários e do mínimo.
 Segundo a mídia conservadora e oposicionista, o baixo nível do desemprego seria promotor de um consumo exagerado em prejuízo da produtividade, pregando, em razão disso, a redução da massa salarial para impulsionar o desenvolvimento.   Em outras palavras, a mídia prega o desemprego, a  redução da massa salarial, a desvalorização dos salários em geral  e do salário mínimo.   Seria, para ela,  a forma de alcançar  um PIB mais elevado.   Pergunta-se: em favor de quem e às custas de quem?
O desemprego na ordem de 12 a 15% aa. da era FHC levou o país a quebrar três vezes, aumentar a pobreza e submeter a nossa soberania ao Fundo Monetário Internacional.

Transcreve-se, por fim,  um pequeno trecho elucidativo  da

Nota do Diretório Nacional do Partido dos Trabalhadores (de 27 de janeiro de 2014):

“Nossos oponentes, amparados por grupos da classe dominante inconformados com as mudanças do Brasil e perdas relativas de privilégios, desencadearam contra o governo e o PT uma campanha inclemente. Investem no descrédito do País no exterior; tacham nosso governo de intervencionista; acenam com a volta da inflação (que está sob controle); prevêem retração no mercado de trabalho (que continua a gerar novos empregos); apontam um descontrole fiscal inexistente; vaticinam tendências de recessão e chegam a torcer contra a realização da Copa do Mundo”.


PS:
Há no entanto uma evidente oscilação na atuação da mídia em torno de seu apoio eleitoral, em face da cínica declaração do seu líder maior (FHC) ao afirmar é que o importante é derrotar a Presidente Dilma, ou seja, impedir a sua reeleição com qualquer candidato que tenha visibilidade e possibilidade, ao seu juízo naturalmente. .
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VHCarmo. 

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