terça-feira, 19 de julho de 2011

A mídia continua omitindo ....

                           Apesar da "torcida-contra" dos neoliberais de plantão e dos seus economistas agregados, a economia brasileira vai muito bem. Claro que há problemas, porém esses problemas estão sendo encarados pelo governo com uma gestão altamente positiva. 
                         A avaliação, ou mesmo o conhecimento, daquilo que está sendo feito pelo governo, ficam às vezes ignorados por sua pouca ou nenhuma divulgação nos meios de comunicação, controlados pelos núcleos reacionários e conservadores do país.  
                          O economista Delfim Netto lembra, no seu texto na Revista Carta Capital desta semana, a pouca divulgação que a mídia dá a certas realizações importantes no país. Diz ele:

                            “Um exemplo disso foi a divulgação extremamente modesta (o economista se mostra generoso com a mídia) do desvio do curso do Rio Madeira, onde se constrói a hidroelétrica de Santo Antônio, uma obra de grande envergadura e de fundamental importância para o desenvolvimento da Amazônia e, portanto, para o crescimento da economia brasileira. Apesar de contar com a presença da Presidenta Dilma, numa demonstração  da importância do empreendimento e de sua disposição de promover o aumento da oferta de energia, a divulgação foi apenas rotineira, perdendo-se a oportunidade de satisfazer o interesse dos brasileiros de todas as demais regiões sobre o que se realiza nesse imenso território nacional para acelerar o desenvolvimento”. 
                                  Em apoio ao que a gente sustenta, é notável assinalar-se a omissão, ou a pouca divulgação, do último boletim do IBGE, sobre o emprego. Os números apresentados indicam um “pleno emprego” e o crescimento constante do rendimento médio dos trabalhadores. Vale a pena reproduzir:  
                             "Em junho, desocupação foi de 6,2%. 
"A taxa de desocupação foi estimada em 6,2%, a menor para o mês de junho desde o início da série (março de 2002), e não variou significativamente em relação ao resultado obtido em maio (6,4%). Na comparação com junho de 2010 (7,0%), recuou 0,8 ponto percentual. A população desocupada (1,5 milhão de pessoas) ficou estável em relação ao mês anterior. Frente a junho do ano passado, apresentou queda de 10,4% (menos 172 mil pessoas a procura de trabalho). A população ocupada (22,4 milhões) não variou frente a maio. No confronto com junho de 2010, ocorreu elevação de 2,3% nessa estimativa, representando um adicional de 512 mil ocupados. O número de trabalhadores com carteira assinada no setor privado (10,8 milhões) não apresentou variação significativa frente a maio. Na comparação anual, houve uma elevação de 6,2%, representando um adicional de 634 mil postos de trabalho com carteira assinada. 
                      O rendimento médio real habitual dos ocupados (R$ 1.578,50, o valor mais alto para o mês de junho desde 2002) apresentou alta de 0,5% na comparação mensal e de 4,0% frente a junho do ano passado. A massa de rendimento real habitual (R$ 35,6 bilhões) ficou estável frente a registrada em maio e cresceu 6,2% em relação a junho do ano passado. A massa de rendimento real efetivo dos ocupados (R$ 35,3 bilhões) estimada em maio de 2011 ficou estável no mês e subiu 6,6% no ano.(…)".

                            Para concluir:  deve-se lamentar que além de omitir tais êxitos a mídia enceta uma campanha de denuncismo tipo udenista que dispensa a verdade dos fatos, priorizando as interpretações e intenções escusas, visando a atingir o núcleo do governo, portando-se como força auxiliar da combalida oposição. 
                            Bom lembrar que as irregularidades, se havidas, foram trazidas a público pelos órgãos de fiscalização do Estado e da Polícia Federal, envolvendo agentes dos Estados e Municípios. À falta de substância das denúncias, a oposição pressiona os indiciados para que delatem ministros e outros membros do governo e, quando eles não o fazem, são constrangidos e ameaçados. Foi este o caso do ex-chefe do Dnit, Pagot, que se negou a ser induzido pelos oposicionistas a inculpar ministros. 
                          Corrupção se combate pelos órgãos encarregados da transparência dos negócios públicos e, eventualmente, pela Polícia e não pode ser objetivo prioritário de qualquer governo. É ação continuada e incisiva.  
                          No caso do Ministério dos Transportes, tão badalado pela mídia golpista,  não se divulga e omite-se o norme vulto das obras viárias  que estão sendo desenvolvidas pelo país inteiro, ou seja, a redenção de nossas estradas abandonadas no governo FHC e a construção das Ferrovias Norte-Sul e Transnordestina, entre outras. 
                           A nação precisa de um governo que promova o bem estar de seu povo e a faça lograr o desenvolvimento  econômico e social. O resto são contingências da ação humana, nem sempre a salvo de deslises.
VHCarmo.

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