domingo, 26 de fevereiro de 2017

Na varanda vemos o POVÃO.. Reflexão....


É Domingo, dia de sol e céu azul. Frente ao mar esverdeado de Copacabana, balançando leve e escorrendo manso desde a longínqua cadeia de montanhas que sombreiam as praias oceânicas ao fundo da vista e a histórica barra da Bahia  de Guanabara com seus fortes fundadores; estamos na Varanda aberta ao mar,  estamos juntos e juntos discutíamos o país, o nosso povo e a nós mesmos. 
Aos nossos pés e aos nossos olhos passa  um mar de gente, massa humana característica da raça brasileira, sem cor  definida mas com todas as cores que a humanidade engendrou.  O que os caracteriza é ser o   nosso “povão”.
Aquela gente que na beira-mar desfila é o retrato móvel de um povo heroico cuja luta maior, desde seus antepassados, é de brava resistência à tentativa  de sua liquidação  e de seu País pela cruel,  colonizada e ignorante classe dominante que pretende desqualificá-la como demiurgo do  nosso progresso.
Aquela gente que ali passa tem sido vencedora, mesmo quando os estamentos médios de nossa sociedade não a consigam entender.      Nem mesmo quando  a barca da salvação evangélica e das difusas crenças, que a tentam conduzir  e alienar em favor do  projeto elitista, não a conseguem remover da sua resistência, ainda que em última instância.
Aquela gente que ali na beira-mar desfila levou ao poder os líderes mais populares e mais reconhecidos de nosso país aos quais  se creditam  os maiores avanços e progresso de nossa gente.  Esteve com  Getúlio Vargas aquele que lhe deu um país industrial e lhe legou a CLT  entre tantas conquistas; esteve com Juscelino que, apesar de sua origem, foi um sonhador e realizador em prol  do país e que restou incompreendido;  esteve com Jango aquele que  também sonhou com suas reformas de base e  como os anteriores pagaram  com o sonho a vida e o exílio.    
           Por fim:
Aquela gente que ali passa a beira-mar elegeu Luiz Ignácio Lula da Silva, o nosso Lula e  por duas vezes, ele que a tirou do mapa da fome, lhe transformou em agentes do progresso através de sua promoção ao consumo e a redenção de sua geração, propiciando o caminho de sua participação cívica.    È aquela gente que -  com o partido dos trabalhadores  - levou este país à sexta-economia do mundo e dela brotará a última e real  resistência à ditadura policial/legislativa e judiciária que  a classe dominante implantou, pelo golpe de Estado, em nosso País.  
                  O passado demonstrou que, a longo prazo, aquela gente não se deixa enganar.  As pesquisas sérias apontam para o seu líder que os levará, de novo, a ser agente do progresso do Brasil. Se o sacrificarem servirá, como Getúlio, de inspiração para suas lutas e surgirá de seu meio um novo apóstolo.
               Domingo, 19 de fevereiro de 2017.
                               Victor Hugo do Carmo.     (peço fazer chegar este texto ao Rafael). 

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