sábado, 29 de agosto de 2015

Uma reflexão necessária (Não ao golpismo).


UMA REFLEXÃO NECESSÁRIA.

O escritor Fernando Veríssimo resumiu muito bem o momento político nas manifestações dos coxinhas, do dia 16 de agosto,  com uma frase lapidar: “Eles são contra o Lula,  a Dilma e o PT, mas não dizem do que são a favor”.

Faltou à sucinta análise do Escritor  notar a natureza heterogênea daquelas manifestações e, principalmente, da sua   ausência de qualquer  relação com os movimentos sociais de todos os matizes.

De fato, as manifestações, daquele dia, não tiveram respaldo em nenhuma organização civil e de quaisquer categoriais sociais organizadas.

 Os Sindicatos ( e a sua maior confederação, a CUT), o MST, os Empresários por suas Associações e Representação, o Sistema Financeiro, a OAB e a UNE, vieram a público manifestar sua discordância quanto aos objetivos veiculados pelos coxinhas, ou seja,  contra a sua  tentativa de promover a ruptura da legalidade, um Golpe.  

A repercussão das manifestações do dia 20 – em favor da legalidade e do governo - foi claramente diminuída e escondida  nas notícias e na exibição televisa pelos órgãos da mídia golpista, mas levaram milhares de pessoas do povo às ruas, comprometidas com a defesa da Democracia e “Contra o Golpe”.

Gente do povo foi às ruas no dia 20, onde se encontraram os negros, os pobres, os operários, os estudantes, as mulheres operárias, as donas de casa, suas bandeiras e reivindicações democráticas.  Era a cara do País, bem diversa da massa branca da Avenida Paulista e alhures, que a mídia alimenta em seus discursos carentes de objetivos e as suas expressões de ódio e agressões generalizadas.

A promoção do Golpe branco vem perdendo substância embora, alguns setores inconformados ainda sonham com ele, como é o caso do Aécio Neves e seus comparsas, perdedores das recentes  eleições.

 O Senador mineiro, por sinal, vai velozmente se tornando uma figura menor ainda daquela  que sempre foi, ou seja, um pleiboizinho do Leblon que se criou sobre a imagem do avô, que era um conservador, mas um político respeitável.

 Não fora a clara e estranha  proteção que lhe dispensam Aécio deveria estar no rol dos processados por corrupção, já denunciada pelos  delatores da “Guantânamo” de Curitiba.

Agora, com a nítida baixa dos discursos do ódio golpista - a manifestação do dia 16 mixou -, surgiu, paradoxalmente, o discurso do chamado “Acordão”.  Isso representaria – para os golpistas - uma manobra do governo e do PT, para fugir do golpe e aliar-se às forças conservadoras.   Mas, apontam, apenas,  um dos lados que teria firmado o tal acordo, o Governo; mas como disse  o imortal Garrinha,: “já falaram com os russos?”. qual seria o outro lado?    Contra esse inventado “Acordão” os golpistas deixam claro que se frustraram, prefeririam, mesmo, era o golpe, mascarado em impeatchman expresso na manifestação odiosa e nitidamente elitista do dia 16 de agosto.

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ATENÇÃO:  VALE ENTRAR NO SITE “DIALOGA BRASIL” e  participar do governo com as suas sugestões. Isto é Democracia.            www.dialoga.gov.br

VHCarmo. 

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